Como fazer uma auditoria de frete completa?

A auditoria de frete nada mais é do que a conferência daquilo que é movimentado pelas transportadoras. Com ela, é possível identificar eventuais inconformidades que podem trazer problemas para a empresa. Assim, são avaliados erros, duplicidades, cobranças indevidas, entre outros.

No geral, com a auditoria de frete, é possível validar os valores cobrados para ter maior segurança em relação ao que foi negociado.

A auditoria de frete permite que a empresa encontre falhas nos seus processos. Assim, ela tem como corrigir mecanismos que levam a essas falhas para otimizar suas ações. Isso pode acontecer já no curto prazo, mas é especialmente relevante no médio e no longo prazo.

A importância de fazer a auditoria de frete

São vários os motivos para uma empresa investir na auditoria de frete. Confira, a seguir, os principais:

Controle de processos e de gastos

O primeiro benefício diz respeito ao controle de processos e de gastos da empresa.

A realidade é que, com esse tipo de auditoria, é possível centralizar o controle das ações. Assim, a empresa tem como reunir em uma única base de dados tudo aquilo que importa para as operações. Pensando na realidade de uma transportadora, isso torna as ações muito mais rápidas, fáceis e simplifica a tomada de decisão pelos responsáveis.

Ações que geram desperdícios e outros problemas precisam ser identificados para que sejam corrigidos. Quando isso acontece, a empresa tem como gerar economia nos seus processos e, consequentemente, lucrar.

Aperfeiçoamento da gestão

Atuando com uma periodicidade, a empresa tem como fazer as auditorias sempre de acordo com os prazos dos órgãos fiscalizadores e, claro, das suas próprias necessidades. Assim ela consegue extrair dados, interpretá-los e trabalhar com informações adequadas.

O tempo necessário para a prestação de serviços, por exemplo, a forma como se dá o fluxo de caixa, entre outros, são alguns dos principais resultados de um serviço de auditoria eficaz. Além deles, é possível identificar a melhor forma de trabalhar com questões como:

- a identificação do custo total da operação;

- a frequência no aparecimento de erros;

- a forma como os preços são compostos.

Aperfeiçoamento das entregas

Esse tipo de iniciativa representa, também, uma forma de investir na qualidade das entregas. Isso porque existe uma preocupação com a identificação dos problemas nas operações. Logo, a empresa tem como estabelecer indicadores e atuar na diminuição do custo dos projetos, seja trabalhando com veículos menores ou com caminhões.

Isso geralmente tem a ver com a análise do histórico de fretes realizados, dos trâmites envolvidos, com o controle dos investimentos e da própria forma como a empresa organiza suas operações.

Quais os tipos de auditoria existentes?

Sempre que necessário fazer uma conferência, o mais indicado é que a empresa procure um serviço de auditoria. E ele pode ser de diferentes tipos. Conheça os principais na sequência.

Auditoria interna

É um tipo de avaliação da gestão feita pela própria empresa. Seu objetivo é verificar se os processos internos estão sendo realizados adequadamente. Assim, é possível identificar falhas humanas e operacionais.

Consequentemente, essa é uma boa maneira de melhorar a produtividade da companhia.

Auditoria contábil e fiscal

Aqui, a ideia é analisar o patrimônio da empresa. Isso é feito considerando a forma como esse patrimônio é administrado.

Também é pertinente conferir se as diferentes ações respeitam os princípios contábeis. Com a análise dos documentos, é possível ter a garantia de que as demonstrações estão de acordo com a situação financeira e patrimonial.

Auditoria operacional

É um tipo de operação geralmente externa, que se dá no staff da administração. Com ela, é feito o assessoramento do desempenho das funções e suas responsabilidades. A ideia é garantir que a gestão atue de acordo com um planejamento.

Para tanto, são avaliados os objetivos traçados em comparação com os resultados, a ação dos diferentes setores do negócio, funções, entre outros. No fim, a busca é por eficiência, economicidade e eficácia.

Auditoria de compliance

Compliance é seguir à risca algo previamente legalmente determinado. Assim, empresas que investem em auditorias de compliance estão querendo avaliar seus processos para saber se eles respeitam as exigências legais.

Leis, normas, determinações de diferentes origens e mesmo práticas internas se encaixam nessa análise. Em resumo, a busca é entender se existem problemas em relação ao cumprimento das exigências e criar meios para viabilizá-lo.

Auditoria de sistemas

É o acompanhamento dos controles do desenvolvimento e dos processos envolvendo sistemas, informação e infraestrutura operacional. No geral, hardwares, processos, softwares e arquivos são auditados pensando em aperfeiçoar o ambiente tecnológico.

Auditoria de qualidade

É um serviço que faz uma análise completa de sistemas, processos e produtos. Com ele, é possível prevenir e corrigir problemas por meio do aperfeiçoamento do controle de qualidade. Para tanto, são analisados os sistemas de gestão, as formas como são feitas as operações e a eficácia do trabalho em geral.

Auditoria ambiental

Considera os passivos ambientais em casos em que a empresa participa de aquisições e fusões. Com ela, é possível identificar um valor exato para esse passivo. No caso, obrigações com o meio ambiente e a preservação da natureza.

Auditoria externa

São serviços prestados por profissionais independentes. Eles geralmente são experientes em ações específicas. Com base nisso, validam dados financeiros, contábeis e patrimoniais de uma empresa com pareceres técnicos.

Auditoria das folhas de pagamento

É um serviço que analisa todos os documentos e cálculos relativos aos salários dos colaboradores. Assim, problemas com os cálculos das férias, obrigações trabalhistas, desligamentos, entre outros, podem ser identificados para que tudo esteja dentro da lei.

Auditoria governamental

É a avaliação dos resultados operacionais de uma instituição pública. Ela pode ter origem interna para garantir que os diferentes órgãos atuam em conformidade com suas obrigações, e também externa, para garantir que os gestores estão, de fato, cumprindo seu papel social.

A auditoria de frete e as divergências de informações

Existem riscos que fazem parte do dia a dia da administração de uma empresa que trabalha com frete. Entre outros, podemos citar as cobranças duplicadas e o cálculo realizado fora da tabela negociada.

Para esse tipo de situação, existe a auditoria de frete. Com ela, eventuais divergências podem ser evitadas. Medidas como maior controle nos processos, uma gestão financeira mais qualificada, direcionamento para os colaboradores, entre outras, fazem parte desse conjunto.

Vale lembrar que é preciso lidar com uma série de eventos, que vão desde a validação dos documentos fiscais até a revisão de procedimentos.

Principais problemas que uma auditoria de frete pode ajudar a resolver

Em resumo, a auditoria de frete serve para dois objetivos:

- criar condições para a gestão aperfeiçoar seus processos;
- aumentar o grau de qualidade dos serviços prestados.

Logo, ela qualifica a ação empresarial, tanto interna quanto externamente. Assim, podemos pensar em uma série de problemas que esse tipo de auditoria ajuda a resolver:

Falta de rigor nos envios

Isso acontece especialmente quando o transportador envia as cobranças mais de uma vez para a empresa.

Sem um processo rigoroso de controle das faturas, isso se torna comum. Consequentemente, novos documentos precisam ser gerados para corrigir os anteriores e isso faz a empresa gastar mais.

Erros de cálculo

Problemas como a inclusão errada dos valores das tarifas geram transtornos de ordem legal. É importante criar meios para que os riscos envolvendo o Fisco sejam amenizados. Do contrário, penalizações e multas podem se tornar uma constante.

É nesse sentido que a auditoria de frete também ajuda. Com ela, a empresa tem como identificar serviços não realizados, defasagem em valores, além de problemas recorrentes de outra ordem.

Na prática, essa costuma ser a melhor maneira de atuar de forma preventiva, evitando que dores de cabeça maiores apareçam como fruto de uma má gestão.

Falta de controle sobre as ações

No geral, esse é o grande problema que as empresas podem enfrentar. Vale lembrar que erros fazem parte da rotina de qualquer negócio, entretanto, saber lidar com eles é o que diferencia empresas de sucesso das demais. E isso só pode ser feito com o devido controle das ações.

Sem controle, os problemas podem começar já no estoque e chegar às entregas.

Veja como realizar um inventário de estoque assertivo!

Como fazer uma auditoria de frete realmente eficiente

Existem alguns passos para que a sua empresa faça da auditoria de frete um instrumento útil para alavancar o seu negócio:

1. Comece com a avaliação dos componentes da tabela de frete

Com a tabela de frete, pode-se conferir os valores mínimos para o transporte em território nacional. Assim, de acordo com a Agência Nacional de Transportes Terrestres, é possível conhecer todos os custos considerados na determinação desses valores.

É importante avaliar cada um desses componentes para ter parâmetros na hora de pensar na organização do serviço de frete.

2. Faça uso de indicadores de controle

Com os indicadores certos, é possível acompanhar a evolução dos processos e identificar o momento exato em que as ações começam a dar errado. Assim, os indicadores de controle permitem que a auditoria identifique erros, conheça as etapas em que a incidência deles é maior e, assim, estabeleça níveis aceitáveis.

Essa costuma ser a forma mais inteligente de agir com critérios, mesmo considerando uma realidade empresarial que se divide em diversas etapas.

3. Realize conferências periódicas

É válido que exista uma regularidade no controle das ações. Em relação à auditoria empresarial, isso diz respeito à criação de hábitos para que ela aconteça.

Tendo a auditoria de frete como rotina, o controle naturalmente é maior sobre os processos. Assim, os erros não se acumulam com tanta facilidade e os problemas diminuem.

É possível trabalhar com auditorias bimestrais, trimestrais, semestrais, entre outras. O importante é definir a periodicidade e garantir a busca pelos melhores resultados.

4. Faça a confrontação de valores e a identificação de erros

Em relação à divergência de dados é fundamental ter uma atuação mais precisa no momento da auditoria.

Com a confrontação de valores, é possível viabilizar maior controle financeiro. Isso é essencial na busca por uma maior lucratividade.

Aqui, o objetivo é fazer com que os saldos sejam mais bem controlados pela transportadora. E em função disso, os valores cobrados, os descontos, entre outros, podem ser identificados com maior facilidade.

O acúmulo de erros, mesmo os aparentemente insignificantes, pode causar um prejuízo enorme para qualquer companhia. Por isso, é importante ter atenção especial a eles.

Com um controle específico sobre erros, a auditoria entra em contato com a empresa para refazer os cálculos em função da tabela. Assim, danos, atrasos e extravios podem ser avaliados com maior rigor.

5. Não se esqueça do investimento em tecnologia

Com a tecnologia, todo esse processo pode ser feito de maneira simplificada. Como a tecnologia da informação se encontra em estágio bem avançado, ela permite diferenciar projetos de alto nível dos demais. O motivo é que ela atua de maneira específica no aperfeiçoamento de projetos. Isso vai desde a coleta de dados até o armazenamento e distribuição das informações.

Essa é uma forma de diminuir a incidência de erros e agir com maior rigor nos processos do dia a dia.

E o que é melhor: com sistemas mais avançados, é possível atuar 100% dentro da lei. Isso porque eles são construídos com foco nesse tipo de exigência.

Clique aqui e descubra as 6 principais vantagens de usar um sistema TMS.

Porque automatizar a gestão de frete

Em resumo, com a automatização da gestão do frete, você controla melhor os dados movimentados dia após dia e, além de facilitar o processo de auditoria, também simplifica a tomada de decisão.

É muito mais fácil fazer escolhas certas quando se tem informações úteis do que quando elas não existem.

No geral, uma empresa, para ser competitiva, precisa ser produtiva. E isso a automatização da gestão de frete oferece.

A importância da tecnologia no processo empresarial

Por fim, pensar em tecnologia para empresas vai muito além de contar com um sistema generalista de gestão.

É preciso pensar em cada setor. Principalmente quando a empresa atua com uma frota de veículos. Softwares mais específicos, como os voltados para gestão de frete, por exemplo, fazem com que um departamento traga melhores resultados. Isso costuma estar por trás de projetos de maior sucesso no mercado.

Problemas, como a falta de controle e de planejamento para os processos, podem ser facilmente contornados com o uso de um sistema próprio. É nessa lógica que a tecnologia deve ser entendida: como uma solução para otimizar cada etapa da cadeia produtiva.

Ficou clara a importância da auditoria de frete e como ela pode ser feita de maneira adequada para a sua empresa? Então, confira também a nossa planilha de gestão de frota.

 

Frota própria: como montar e as principais vantagens

Dependendo das características da sua empresa, determinadas soluções precisam ser consideradas. Entre elas, a possibilidade de montar uma frota própria. Seja para quem está começando, ou para quem já terceiriza esse tipo de atividade, pensar em formas de se organizar melhor em função das entregas é fundamental.

Vale destacar que, ao terceirizar o serviço, geralmente, o empreendedor tem uma falsa sensação de tranquilidade, acreditando que empresas qualificadas estão se responsabilizando pela gestão do deslocamento dos veículos. Entretanto, nem sempre essa é a solução mais vantajosa. Entre outros motivos está a falta de controle sobre os profissionais que cuidarão das suas mercadorias e a falta de entendimento a respeito da lógica do seu negócio.

É para resolver esse problema e ajudar você a montar sua frota própria do jeito certo que nós preparamos este artigo. Saiba por que acreditar neste investimento, como fazer do jeito certo e conheça as principais vantagens que ele traz para o seu negócio.

Por que investir em uma frota própria?

Porque essa é uma solução que traz uma série de benefícios. O principal deles é a centralização da logística empresarial nas mãos do gestor. Com a frota própria, é possível que um especialista cuide de todos os processos da forma como julgar pertinente. Logo, ele tem como aperfeiçoar ações e gerar economia.

Clique e confira quais são os principais custos com a frota e como controlá-los na sua  gestão!

Para empresas que fazem entregas rápidas, por exemplo, a frota própria ajuda a dar agilidade às atividades. Isso porque as entregas podem ser feitas de imediato, a partir do comando do gestor. A verdade é que empresas como as prestadoras de serviço não devem perder tempo à espera de recursos para atender aos clientes. Ainda mais em um momento em que os pedidos dependem de um único clique no smartphone para acontecer.

Considerando o longo prazo, a frota própria pode representar uma economia, já que tendo acesso a dados de perto, o gestor consegue fazer escolhas para qualificar seu trabalho. Assim, existem diversas ações que podem ser feitas. Como exemplo, podemos destacar a manutenção preventiva, capaz de aumentar a vida útil dos veículos e representar um ganho para o caixa empresarial.

No geral, é válido pensar em investir em uma frota própria dependendo do tipo de empresa que você administra e das necessidades dos clientes. Isso não quer dizer que a terceirização seja ruim. É preciso avaliar caso a caso. No geral, vale a pena recorrer a ela quando não é possível controlar os recursos envolvendo veículos, condutores e processos.

As vantagens de ter uma frota própria

Entre outras vantagens, podemos citar, além do controle amplo das operações, a possibilidade de planejar melhor as rotas e até de aumentar a previsibilidade envolvendo esse ativo. Tão importante quanto programar as revisões é pensar, também, na contratação e qualificação dos condutores. E isso você pode fazer de maneira mais alinhada com os seus interesses, assumindo o controle sobre a frota da sua empresa.

Outro fator interessante é a simplificação dos processos. Com a frota própria, o controle orçamentário é facilitado e você ganha autonomia nas decisões.

Contando com um software específico para esse tipo de atividade, mesmo os registros mais específicos envolvidos com cada deslocamento podem ser facilitados.

No geral, ter uma frota própria permite que o gerenciamento desse ativo dê a você a opção de tomar decisões. Motoristas, veículos, rotas, entre outros, passam a ser inseridos dentro das exigências do gestor, podendo ser repensados de acordo com aquilo que ele vê no dia a dia.

Empresas que optam pela terceirização têm, no máximo, o acesso a relatórios com resultados que os serviços contratados geraram. Em algumas situações, isso as impede de fazer qualquer movimento no sentido de adequar suas soluções às necessidades dos clientes e aos resultados desejados.

Fatores a considerar na hora de montar uma frota

Se a ideia de montar uma frota própria parece interessante, então, fique atento aos principais fatores que você deve considerar quando partir para essa solução.

Primeiro, atenção à qualificação dos condutores. É preciso que os profissionais que estarão nas estradas tenham preparo para lidar com as exigências. Assim, ao fazer as contratações, considere a experiências, mas não se contente com apenas isso. Boas empresas investem em treinamento para que a atuação do motorista seja segura e de acordo com as regras de trânsito. Portanto, defina uma política de treinamento para garantir a devida conformidade entre seus talentos e as normas de trânsito.

Além disso, os veículos também precisam estar de acordo com as exigências legais. É por isso que dedicar tempo à inspeção periódica dos ativos é fundamental.

Outro fator a ser considerado diz respeito ao planejamento e estruturação dos processos logísticos. Tanto o carregamento quanto o transporte precisam ser pensados pelo gestor a cada viagem.

Para que esse modelo de transporte não seja um problema, é preciso que o controle e o gerenciamento de toda a frota sejam feitos com maior atenção. Assim, gastos como o de frete precisam estar sob controle. É nesse ponto que a boa gestão também se faz necessária.

Em relação ao controle de despesas, gastos a mais como a instalação de sistemas de GPS e mecanismos que auxiliam tanto na carga quanto na descarga dos produtos estarão sob sua responsabilidade, portanto, eles precisam ser pensados como investimentos para não causar um impacto excessivo no seu caixa.

Por fim, é importante também pensar na equipe que vai se dedicar mais diretamente a esse setor para você e a sua empresa. Monte equipes menores e com alta qualificação. Caso você precise se dedicar a diferentes modelos de entrega, procure compor esses times sempre de acordo com um padrão. Isso dá previsibilidade à ação dos motoristas e aumenta a qualidade dos serviços.

Documentações necessárias

Providencie todos os documentos que são legalmente exigidos para esse tipo de atividade. Eles são:

Além disso, existem documentos que você deve emitir na rotina desse tipo de atividade. Eles são:

Fique atento também ao novo DT-e, sigla para Documento Eletrônico de Transporte, que vem para unificar documentos, informações e obrigações das empresas que trabalham com carga. Com ele será possível otimizar os processos nas estradas a partir de tecnologia avançada e monitoramento dos veículos. Em resumo, as empresas precisarão se adaptar às exigências do programa e se você quiser trabalhar com frota própria, precisará lidar com a plataforma.

Como fazer uma boa gestão de frota

Confira algumas orientações essenciais para você fazer um melhor controle da frota própria e transformar este em um ativo para a sua empresa. Afinal, de nada adianta você assumir o comando de um setor tão importante do seu negócio se não tiver como lidar com isso da maneira correta. Portanto, fique atento aos tópicos abaixo.

Planejamento

Defina uma política de uso dos veículos. Basicamente, é preciso considerar 3 elementos, que são:

Estabeleça regras em relação a esses 3 elementos. Assim, por exemplo, defina quem pode usar o veículo, em quais situações, qual é a proposta para a manutenção preventiva dos veículos, quais as prioridades, entre outros.

Óbvio que dependendo do porte do seu negócio e do tipo de nicho ao qual sua empresa se dedica, outros aspectos também precisarão ser considerados, mas o essencial são esses 3 pontos.

Controle

Só é possível fazer o devido controle de seus ativos empresariais quando você conhece cada movimento do seu negócio. Logo, informação é essencial. É importante se organizar em relação a isso. E um primeiro passo é estudar o seu próprio projeto, além das necessidades de sua empresa. Considere o estado de cada veículo e a necessidade de fazer novos investimentos.

Além disso, é preciso mapear toda a operação para fazer escolhas visando um melhor desempenho. Nesse sentido, nada melhor do que contar com sistemas avançados, pois eles podem ajudar você a qualificar esse trabalho.

Nunca é demais destacar os impactos do novo DT-e. Com ele, as obrigações envolvendo as informações sobre as frotas serão registradas de maneira eletrônica. Isso trará, entre outras vantagens, a simplificação dos dados e o controle sobre os ativos por parte da empresa. Assim, vale a pena considerar soluções para viabilizar essa transformação antes mesmo de ela se tornar uma obrigatoriedade. Dessa forma, você tem como sofisticar o controle empresarial.

Produtividade da frota

Não adianta fazer uma mudança significativa desse porte na sua empresa se isso não tiver o potencial de melhorar os resultados dela.

Pensar em produtividade é atuar na extração daquilo que de melhor os processos podem trazer. A partir de uma política de controle precisa sobre os dados, você tem como tomar decisões visando a melhoria dos processos.

Em relação à frota isso diz respeito à definição de rotas, à substituição de peças, à orientação dos condutores, entre outros.

Em resumo, é importante que você esteja sempre observando a adequação da sua frota às necessidades e possibilidades empresariais.

Política de uso dos caminhões

É preciso deixar claro como os veículos da sua empresa devem ser utilizados. E isso pode ser feito a partir de algumas regras. Fique atento a 3 elementos:

Para que o trabalho com a frota própria traga benefícios para o seu negócio, o mais importante é que os parâmetros sejam claros. Assim você evita problemas legais e garante segurança para a sua equipe.

Treinamento dos motoristas

Não basta contratar condutores. É preciso que eles sigam as diretrizes da sua empresa. Assim, não só as técnicas dos motoristas precisam estar em dia, mas também seus conhecimentos como um todo.

Para tanto, invista em programas de aperfeiçoamento. Existem soluções para diferentes necessidades. Entre elas, a adequação às normas de trânsito, o melhor desempenho nos trajetos e o manejo com as mercadorias.

Manutenção da frota

Por fim, vale lembrar que quando falamos em manutenção, precisamos pensar em abordagens preventivas, preditivas e corretivas.

manutenção de frota

Isso quer dizer que você pode, e deve, atuar não só quando os veículos apresentam falhas, mas também em momentos anteriores.

Em resumo, quando a manutenção é preditiva, existe um acompanhamento periódico dos recursos e trabalho constante de inspeção. Quando ela é preventiva, a ideia é evitar falhas ou quebras, além de amenizar o desgaste das peças, sendo assim, ela é programada de maneira a estimar o desgaste natural dos recursos. Já a corretiva é específica para momentos de falha. Ela é o pior cenário e que geralmente causa maiores prejuízos para a empresa.

Tendo um plano de manutenção para a sua frota própria, a tendência é que você invista mais em ações preditivas e preventivas para economizar com abordagens corretivas. No fim, isso garante maior segurança aos processos e aumenta a vida útil dos veículos.

Agora que entendeu como montar a sua frota própria, saiba mais como outras soluções tecnológicas podem impactar o seu negócio. Saiba se WMS é para você.

OTIF: O que essa métrica tem a dizer sobre a sua logística

Entre os inúmeros KPIs que podem ser trabalhados na sua gestão logística, o OTIF (On Time In Full) é sem dúvidas um dos mais funcionais e importantes de todos eles.

Afinal, seu objetivo principal é mensurar dados e informações inerentes às suas operações, visando entregar resultados sobre o tempo de entrega e se os prazos foram atendidos dentro dos parâmetros estabelecidos.

E é justamente para entender melhor como funciona este indicador, como se calcula na prática e quais as vantagens práticas de implementá-lo em sua empresa, que preparamos este mini guia sobre OTIF e suas características.

Sendo assim, sem mais delongas, vamos direto às dicas. Boa leitura!

Afinal, o que define o indicador OTIF?

Como destacamos, a sigla OTIF vem do inglês On Time In Full, que em uma tradução próxima poderíamos associar a "no prazo e completo".

Mas antes disso, vamos voltar um pouco mais e explicar o que, de fato, são os KPIs. Na prática, um KPI é um Indicador de Desempenho, ou seja, são ferramentas aplicadas em uma gestão para se mensurar consequente a performance e o sucesso de uma organização ou de uma determinada atividade, focando no “como” e indicando quão bem os processos dessa empresa estão permitindo que seus objetivos sejam alcançados.

Em outras palavras, são meios de medir, acompanhar e alterar os processos da empresa, visando sempre evoluir e melhorar.

E os KPIs são completamente variados, podendo ser criados e aplicados nas mais diferentes atividades de uma organização, tais como para medir o desempenho de custos, produtividade, performance, qualidade e, claro, tempo, como é o caso do OTIF.

Portanto, entre essas inúmeras possibilidades de KPIs existentes, o OTIF é apenas um desses indicadores, que foca exclusivamente na medição e monitoramento dos prazos de suas entregas.

Dessa forma, o KPI OTIF leva em consideração dos pontos fundamentais em sua essência, conforme detalhamos a seguir:

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E como calcular o OTIF na prática?

Para que a sua empresa possa implementar o indicador OTIF em sua operação logística é fundamental, antes de mais nada, contar com ferramentas capazes de mensurar dados e informações úteis de todos os pedidos, considerando o histórico de, pelo menos, 6 meses.

Dessa forma, recomenda-se também organizá-los em três categorias: atendido no prazo, entregue sem erro e completo.

Vale destacar que essa recomendação é de extrema importância, já que o objetivo principal do indicador OTIF é mensurar as três categorias em conjunto. Ou seja, a ideia é medir tempo (On time) e qualidade (In Full).

Logo, apesar de a métrica reunir as três categorias em um só indicador, cada elemento deve ser analisado separadamente para identificação de falhas e possíveis problemas ao longo de sua operação.

Sendo assim, podemos fazer um exercício prático para ficar um pouco mais fácil de entender a dinâmica do indicador OTIF.

Dessa forma, suponha que a sua empresa precise entregar X unidades de um produto para um determinado cliente e a avaliação da entrega levanta as seguintes informações:

Desse jeito, para que seja possível estabelecer o OTIF dessa operação, cabe ao gestor conseguir multiplicar os três números e dividir o resultado por 100.

Assim temos: 86% x 76% x 90% 

Ou seja, nesse caso o valor do índice resulta em 58,82%. Lembrando que o ideal para uma empresa é sempre alcançar 100% de entregas On Time In Full.

E quais os benefícios práticos de implementar o OTIF em sua logística?

Todo KPI, quando bem trabalhado, agrega inúmeros benefícios e melhorias aos processos logísticos de uma empresa.

Logo, com o OTIF não seria diferente! Ao conseguir mensurar, avaliar e monitorar prazo e qualidade de suas entregas, consequentemente esse indicador lhe permite analisar falhas e gargalos comuns que estão impedindo que sua operação seja entregue de forma mais eficiente e sem erros.

Dessa forma, o papel do OTIF é entregar ao gestor dados e informações úteis sobre onde e como cada processo precisa ser melhorado.

Mas para ficar mais fácil de entender, nós enumeramos a seguir uma série de vantagens agregadas nas empresas como o OTIF. Confira!

Identificação de gargalos

Assim como todo KPI na logística, o OTIF visa primeiramente mensurar onde estão os erros e gargalos de sua operação.

E é importante ressaltar aqui que, quando falamos em mensuração, automaticamente precisamos trabalhar com dados e informações reais, e não com conhecimentos e experiências dos colaboradores.

Afinal, é muito comum em empresas de todos os tamanhos, em que funcionários e gestores até conhecem as origens dos gargalos de suas operações, porém, não possuem dados suficientes para mensurá-los com exatidão.

E é justamente isso que diferencia o "conhecimento de caso" de um "indicador de desempenho". Este segundo, obrigatoriamente, deve trazer dados e números para análise e ação dos gestores.

Otimização das entregas

Sem dúvidas, o primeiro efeito positivo da implementação do OTIF se dá na otimização das entregas da empresa.

Afinal, como destacado, a ideia principal do indicador é mensurar quais pontos e gargalos precisam ser melhorados e onde as operações estão encontrando mais dificuldades para serem concluídas dentro do prazo e com a devida qualidade ao cliente. (ex: transporte, picking, packing, carregamento, expedição etc.)

Logo, se por exemplo, o indicador mensurar que ocorrências de avarias são os principais motivos da baixa produtividade das suas entregas, cabe ao gestor buscar formas de reverter este problema e melhorar gradativamente a qualidade de suas operações.

Redução de custos

Entregas fora do prazo e, principalmente, fora das conformidades estipuladas com o cliente certamente vão gerar custos extras à sua operação.

Em outras palavras, se a sua empresa entrega pedidos errados, com avarias, faltas ou excessos, muito provavelmente isso vai acarretar devoluções, recusas e operações de reentrega.

Ou seja, mais tempo, mais gastos e menos produtividade (e satisfação) atrelados à sua operação.

Com a implementação do OTIF, a tendência é que estas ocorrências de erros diminuam e, consequentemente, os índices de qualidade aumentem. Dessa forma, é natural que os custos baixem também e se enquadrem somente ao que foi planejado para aquela operação.

Melhora os controles da gestão

Como vimos, por ser um KPI, o OTIF obrigatoriamente se baseia em dados e números de análise.

Logo, ao disponibilizar tais informações à gestão, a ideia é que a visão e os controles dessas operações sejam mais amplos e transparentes.

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Redução de retrabalhos e devoluções

A logística reversa sempre será um fator de importância para as empresas e, portanto, também deve ser sempre otimizada.

No entanto, quando ela se torna algo frequente, por conta de erros evitáveis como falhas na entrega, por exemplo, aí outras ações precisam ser tomadas e, acima de tudo, buscar minimizar as ocorrências de erros e os retrabalhos nas entregas.

E o OTIF visa justamente isso! Ao otimizar e melhorar a qualidade de suas entregas, um dos principais efeitos e também reduzir a necessidade de coletas e devoluções da logística reversa.

Melhora a satisfação do cliente final

O indicador OTIF tem influência direta na qualidade de suas entregas e, portanto, pode ser um ponto crucial para a avaliação da satisfação final de seus consumidores.

Em outras palavras, ao conseguir otimizar sua distribuição e proporcionar pedidos completos e dentro do prazo, consequentemente a percepção de qualidade por parte de seu cliente será mais notória.

Dessa forma, o OTIF tem um peso fundamental na imagem de sua empresa no mercado e pode contribuir para fortalecimento de suas relações comerciais e avaliação positiva de parceiros.

Aumento de produtividade

Quanto mais erros e gargalos estiverem atrelados às suas operações, menos produtiva será a sua logística.

Com a otimização das entregas por meio da implementação do OTIF, esse cenário pode ser completamente diferente e, por consequência disso, sua produtividade poderá aumentar significativamente.

Por exemplo, ocorrências de atraso e devolução por erros demandam novas operações, mais custos e o uso de veículos, que já poderiam estar livres para novas entregas.

Logo, reduzir essas ocorrências com o OTIF vai permitir ganhar mais tempo e disponibilidade para iniciar outras atividades de distribuição.

Melhora de prazos

Sem dúvidas, um dos principais benefícios agregados com a implementação do OTIF na logística é a melhoria dos prazos de entregas da empresa.

E muito além do cumprimento do tempo estabelecimento com o cliente, o indicador pode ainda proporcionar diferenciais competitivos à operação, tais como entregas mais dinâmicas, implantação de conceitos como "same day delivery", entre outros.

Ou seja, não se trata unicamente de otimização e atendimento de prazos. O OTIF pode proporcionar melhorias ainda maiores e colocar a sua logística em um patamar superior ao da concorrência quando o quesito é agilidade na entrega.

E como implementar o OTIF em sua empresa?

Já vimos o que é OTIF, suas vantagens e até a forma mais comum de calculá-lo na prática. No entanto, em tempos de soluções tecnológicas aplicadas à logística, é fundamental que sua empresa já detenha de ferramentas capazes de levantar e mensurar dados e informações úteis para a análise dos mesmos.

Em outras palavras, queremos dizer que, qualquer que seja o KPI a ser trabalhado, hoje, não há mais espaço para procedimentos manuais e obsoletos.

Logo, o primeiro passo para a implementação eficiente do OTIF é o investimento em tecnologia de ponta em sua gestão. E a seguir, nós indicamos as soluções mais adequadas para este fim.

Confira!

Invista em um sistema TMS

O sistema TMS, ou Transportation Management System, é o tipo de solução indispensável em qualquer empresa de logística atualmente, que preza pela qualidade, monitoramento e controle de sua distribuição.

A partir deste software, sua empresa consegue controlar custos e despesas de cada entrega, registrar dados como data, hora, caminhão e motorista responsável, armazenar históricos, emitir canhotos e comprovantes etc.

Dessa forma, além de toda a otimização da sua entrega, sua empresa passa a contar com uma ferramenta completa que vai lhe fornecer dados e informações analíticas sem dificuldades ou erros.

Assim, implementar o OTIF com base nisso se torna muito mais prático e eficiente.

Trabalhe com históricos

Para mensurar dados e chegar a uma análise coerente do indicador OTIF, é fundamental que se trabalhe com um histórico de entregas e ocorrências passadas.

Para isso, indica-se um período mínimo de 6 meses, mas havendo a possibilidade de mais tempo, melhor.

A ideia é que o gestor tenha uma visão mais ampla do cenário e consiga, de forma mais assertiva, identificar os principais tipos de gargalos e falhas recorrentes.

Categorize as ocorrências

Esse ponto é muito importante, pois cada ocorrência pode ter suas especificidades próprias. Por exemplo, o OTIF identificou que o nível de devoluções de sua empresa é alto e o motivo principal é avaria no transporte.

No entanto, as ocorrências, quando categorizadas, podem subclassificar ainda mais essas causas. Por exemplo, o produto X sofre avaria devido a qualidade de sua embalagem, enquanto o produto Y é por causa do manuseio inadequado dos operadores.

Ou seja, o mesmo problema geral (avaria), porém como soluções e ações necessárias diferentes (embalagem e funcionários). Por isso, a importância da categorização.

Em resumo, essas são algumas dicas e informações úteis sobre as vantagens de implementar o indicador OTIF em sua logística e os benefícios práticos que esse KPI pode agregar às suas operações e entregas.

Gostou? Quer mais dicas para otimizar a logística de sua empresa? Então, aproveite para conferir também nosso próximo post e saiba como implementar o conceito de 5s em seu Supply Chain. Boa leitura!

Bateria de caminhão: 5 fatores para ficar de olho

Entre os inúmeros cuidados e atenções indispensáveis em uma boa gestão de frotas, vale destacar a importância da manutenção e troca de alguns componentes dos veículos, entre eles a bateria do caminhão.

Afinal, como bem sabemos, essa peça é essencial para o funcionamento do automóvel e também conta com uma vida útil definida, o que requer um monitoramento contínuo e devida substituição - ou recarga - periodicamente.

Mas para saber exatamente porque e quando isso deve ser feito dentro de sua empresa, nós preparamos este post com algumas dicas e informações úteis sobre o tema e a importância de estar sempre de olho nas necessidades de troca da bateria de caminhão.

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Afinal, por que a bateria de caminhão é tão importante para a gestão de frotas?

Uma gestão de frotas eficiente demanda inúmeros controles específicos dos veículos, o que engloba, evidentemente, a manutenção e substituição de determinadas peças e acessórios, tais como pneus, cabos, óleo lubrificante, filtros e, claro, a bateria de caminhão.

E assim como os demais componentes citados, a bateria é item indispensável para o desempenho e funcionamento de um veículo.

Logo, tratando-se de uma frota logística, não acompanhar a manutenção e período de troca desta peça de forma adequada e estratégica coloca em risco as operações de sua empresa, podendo acarretar aumento de custos, atrasos de entregas e até problemas mecânicos mais sérios ao veículo.

Quais os fatores essenciais a ficar de olho na bateria de caminhão?

Como bem destacamos lá em cima, a bateria de caminhão é uma peça que já tem a sua vida útil definida pelos fabricantes, além claro, de poder sofrer influências ao longo de seu uso no dia a dia.

Sendo assim, a sua manutenção ou troca requer a avaliação e análise contínua de diferentes fatores, tais como os exemplos que destacaremos a seguir. Confira!

1. Se o veículo demora a dar a partida

A bateria de caminhão é um dos componentes responsáveis pela ignição do veículo e, portanto, quando não há carga suficiente a ser distribuída, o motor pode demorar e ter dificuldades para ligar.

Em geral, quando isso ocorre, o painel do caminhão chega a ligar e o motor pode ficar rateando ou simplesmente não dar nenhum sinal de que vai funcionar.

Dessa forma, tudo indica que a bateria está com um carga mínima, o que torna insuficiente para girar o motor e, portanto, precisa de uma recarga ou troca da peça.

2. Nem o painel e nem o motor ligam

Quando o motorista gira a chave na ignição e tanto o painel, como o motor não dão sequer um sinal de vida, muito provavelmente isso significa perda total da carga da bateria do caminhão.

Nesses casos, é também recomendado trocar de imediato a peça por inteiro por uma nova e nem buscar alternativas como recargas ou "chupetas", pois certamente se encerrou a vida útil do equipamento.

3. Oxidação nos polos

Um fator de fácil percepção na bateria de caminhão é a presença de zinabre nos polos e cabos da peça, o que é um fenômeno comum, mas que requer atenção quando há excessos.

Esse sintoma pode ter inúmeros motivos e causas, que vão desde a umidade do ambiente até a qualidade e tempo de uso do equipamento.

Para baterias mais usadas, isso já pode ser um sinal para trocá-la por uma nova. Já se a peça for nova, mas mesmo assim apresentar esse tipo de líquido viscoso nos polos, a dica é não deixar que seque ou acumule por muito tempo.

Busque limpar com frequência e remover os excessos, evitando assim uma possível oxidação das partes metálicas e, consequentemente, problemas de funcionamento do motor.

4. Descarga constante

Um outro fator de suma importância a ficar de olho na bateria de caminhão é se há uma descarga muito constante e em tempo menor do que o comum.

Isso também requer uma avaliação mais técnica de seu mecânico, tendo em vista que as causas podem ter origens distintas.

Ou seja, pode ser algo relacionado à parte elétrica do veículo que está "puxando" mais energia que o normal, como também pode estar atrelado à própria qualidade da bateria escolhida.

5. Luz da bateria acesa no painel

Em caminhões mais modernos, o próprio painel pode dar dicas sobre a hora de trocar ou recarregar a sua bateria.

Mas vá com calma, pois nem sempre isso é confiável! Bom, se o veículo for novo ou você tiver a certeza de que a manutenção da parte elétrica está em dia, não há problemas em confiar nesse sinal.

Porém, se o veículo já tiver apresentado algum problema elétrico no passado, você sabe que a bateria é nova ou que o painel costuma dar avisos duvidosos, é bom ter sempre uma segunda opinião antes de efetuar a troca do equipamento.

Quanto tempo dura uma bateria da caminhão?

Em média, uma bateria de caminhão costuma durar 2 anos em pleno uso. Mas como bem destacamos, esse prazo pode variar de acordo com diversos outros fatores, que vão desde a qualidade do equipamento, até a sua adequada manutenção.

No entanto, de uma forma geral, esse prazo é considerado o ideal para se realizar a troca da bateria e substitui-la por uma nova.

Trocar ou recarregar: qual a melhor opção para a bateria de caminhão?

É completamente possível recarregar uma bateria automotiva e aumentar um pouco a sua vida útil por meio de carregadores específicos.

Vale destacar aqui que essa prática não deve ser confundida com a tradicional "chupeta", que utiliza a bateria de um outro veículo para alimentar e gerar carga para a bateria descarregada.

Nesse caso, em geral, essa troca de energia se limita unicamente a dar um ponto de carga para ligar o veículo e fazer com que o próprio alternador alimente aquela bateria durante o seu uso.

Porém, caso o equipamento já esteja muito usado, muito provavelmente ele não ligará novamente sozinho ao desligar o motor.

Já a recarga completa que estamos falando é uma prática que envolve equipamentos específicos e que, de fato, aumenta um pouco a vida útil da bateria. Porém, nem sempre isso é recomendado.

Recarregar a bateria de caminhão só é indicado quando a peça é nova e, por algum acaso, tenha perdido a sua carga por completo. Ou seja, para equipamentos que já ultrapassaram dois anos de uso, o melhor é substituir por uma bateria nova.

Assista ao vídeo abaixo e saiba como ser um gestor de frotas de sucesso!

E como melhorar a vida útil da bateria de caminhão?

Apesar de o prazo de anos ser considerado uma média geral para a vida útil de uma bateria de caminhão, há certos cuidados que permitem evitar perdas mais precoces e até mesmo estender a utilização da peça por mais tempo.

Portanto, além do monitoramento e controle dos prazos de trocas, é fundamental que tais atividades façam parte da sua gestão de frotas. São elas:

Evite veículos parados por longos tempos

Veículo parado pode ser sinônimo de prejuízos para qualquer operação logística e também pode representar aumento de custos para a sua gestão de frotas, o que inclui desgastes e problemas com a bateria do caminhão.

Isso porque, quando o veículo está inoperante por muito tempo, os polos da bateria podem oxidar e os cabos ressecarem também.

Além disso, caso haja algum curto ou equipamento elétrico do veículo "roubando" energia, isso consumirá toda a carga do equipamento, que por estar em desuso por muito tempo, não conseguirá recarregar enquanto tiver desligado.

Ou seja, a bateria de seu caminhão poderá perder toda a energia, impossibilitando o veículo de ligar e até mesmo de reaproveitar o equipamento.

Dessa forma, caso realmente determinado veículo não esteja em operação, lembre-se se girar o motor periodicamente e o deixe funcionando por alguns minutos.

Mantenha a bateria limpa

Como destacamos nos tópicos anteriores, a presença do zinabre ou oxidação nos polos da bateria do caminhão pode indicar sinais de problema, tanto no equipamento, como na parte elétrica do veículo.

Essa oxidação pode estar ligada à umidade do ambiente em que o veículo estaciona ou opera, mas também pode estar atrelada à sua idade e qualidade.

Sendo assim, sempre que diagnosticar este líquido nos polos, não espere muito tempo para que eles sequem e se acumulem nas extremidades metálicas, pois isso pode afetar o desempenho do equipamento, tal como impossibilitar o seu funcionamento por completo.

Escolha baterias de qualidade

Reduzir custos não significa economizar na qualidade. Pelo contrário! Produtos e peças de melhor referência tendem a ter um desempenho e duração mais elevadas, o que, no final, proporciona uma economia muito mais real e estratégica.

Sendo assim, com uma bateria de caminhão a lógica não deve ser diferente. Portanto, prefira sempre marcas de renome e com referência positiva no mercado.

Revise a parte elétrica dos veículos

A bateria de caminhão é apenas um componente dos diversos itens que compõem a parte elétrica do veículo.

E ainda que a seu equipamento seja de qualidade e nova, quando há qualquer problema nesse sistema, quase sempre quem sofre as consequências é a bateria.

Como bem destacamos mais acima, casos com curtos, peças defeituosas que "roubam" a carga, componentes mal instalados, entre outros exemplos, podem ser "traiçoeiros" com a sua bateria e reduzir significativamente o seu prazo de vida.

Não esqueça nada ligado

Certos modelos de caminhões já saem de fábrica hoje com sistemas inteligentes que desligam a parte elétrica ao remover a chave da partida e fechar a porta. No entanto, veículos mais antigos ainda requerem essa atenção e tarefa manual por parte dos motoristas.

Ou seja, bateu a porta, é preciso confirmar se faróis e lanternas foram desligadas, se há alguma luz acesa no interior da cabine, se o rádio ficou aceso, se esqueceu carregadores ligados, entre outros.

Além disso, recomenda-se inclusive desligar os sistemas de ventilação e ar condicionado sempre que parar o veículo, ainda que eles não consumam a bateria sem o motor. No entanto, ao religar o caminhão, esses mesmos sistemas podem puxar mais energia e, dependendo do nível da bateria, ela não conseguir distribuir carga suficiente para o motor.

Controle datas e prazos

Além dos cuidados técnicos, uma boa gestão de frotas precisa estar atenda aos prazos e datas de trocas e manutenção de seus equipamentos.

Logo, visto que o período médio de vida útil de uma bateria é de 2 anos, recomenda-se criar métodos de controle e monitoramento eficiente dessas informações, afim de não precisar que problemas surjam e afetem a operação da empresa.

E como otimizar a troca de bateria de caminhão na gestão de frotas?

Depois de vermos todos os riscos e cuidados inerentes à troca adequada da bateria de seus caminhões, vamos às dicas práticas sobre como otimizar essa atividade no dia a dia, especialmente com o uso de ferramentas e sistemas inteligentes.

Hoje, há softwares específicos, como o CFT, que possibilitam otimizar por completo todas as tarefas de uma gestão de frotas, tais como:

Com a automação desses controles, sua gestão de frota tende a ser muito mais otimizada, prática e inteligente, agregando assim mais produtividade, redução de custos e, claro, aumentando o desempenho de seus veículos dentro de suas operações.

Em resumo, essas são algumas dicas essenciais sobre a importância da manutenção preventiva da bateria de caminhão e alguns fatores indispensáveis que toda gestão de frotas deve se atentar nesse quesito.

Gostou das dicas? Quer conhecer melhor as soluções tecnológicas para a otimização de sua gestão de frotas e melhorar todos os seus controles internos? Então, assista ao vídeo abaixo sobre o CFT da onBlox e não deixe de conversar com um de nossos especialistas.

Rodízio de pneus: como e quando fazer nos caminhões?

Entenda a importância de realizar o rodízio de pneus na frota e, principalmente, como otimizar esse processo na prática.

Estar em dia com a manutenção da frota é papel essencial na rotina de uma boa gestão. No entanto, entre as inúmeras tarefas e responsabilidades que essa atividade demanda no dia a dia do motorista e da empresa, vale destacar uma de suma importância: o rodízio de pneus do caminhão.

Afinal, essa prática permite agregar uma infinidade de vantagens e benefícios ao veículo e ao condutor, desde o aumento da vida útil do pneu, até a economia e desempenho durante a condução.

Apesar dos gestores terem ciência disso, muitas vezes, na prática, falta tempo ou controle adequado para realizar um rodízio de pneus de forma eficiente nas empresas.

E é justamente sobre isso que vamos falar ao longo desse material, destacando informações úteis e conselhos práticos de como implementar uma estratégia eficaz de rodízio de pneus em sua gestão de frotas.

Afinal, o que é o rodízio de pneus de caminhão?

Quem depende do caminhão para sua logística e reconhece a importância de uma boa gestão de frotas na rotina da empresa, certamente já ouviu falar - ou até mesmo já realizou - o rodízio de pneus em seus veículos.

Na prática, o rodízio de pneus nada mais é do que uma rotina de trocas periódicas dessas peças no caminhão, mais exatamente uma mudança de posição dos componentes entre si. Ou seja, em outras palavras, é tirar um pneu de um dos eixos e recolocá-lo em outra posição, visando principalmente equilibrar o desgaste da borracha por igual e evitar que um pneu consuma mais que os outros, por diferentes motivos.

Isso é recomendado, tendo em vista que cada pneu do caminhão está exposto a condições diferentes, sofrendo, assim, atritos variados em cada posição.

Por que realizar o rodízio de pneus no caminhão?

Como vimos, o principal intuito de realizar o rodízio de pneus no caminhão é evitar desgastes desiguais da peça ao longo de seu uso.

No entanto, se pararmos para mensurar os motivos que assuntam essa necessidade nas empresas, conseguimos destacar uma série de fatores que, inevitavelmente, aumentam o desgaste irregular dos pneus. São eles os principais:

Excesso de carga

Sobrecarregar o veículo durante as entregas está longe de ser uma estratégia recomendada na logística, ainda que, à primeira vista, isso pareça vantajoso para a redução de custos.

Afinal, se analisarmos ao longo prazo, veremos que a prática tende a diminuir o desempenho do veículo, forçar o motor, aumentar os riscos de manutenção, acidentes e, obviamente, desgastar os pneus mais do que o esperado.

Além disso, a sobrecarga do caminhão pode acarretar um desequilíbrio interno da carga, demandando mais peso para algumas partes e, consequentemente, consumindo mais a borracha dos pneus de alguns eixos.

Qualidade das estradas

Quem trabalha com logística no Brasil sabe o quão desafiador é cruzar algumas estradas nacionais, vista a qualidade do asfalto e a distância a ser percorrida.

Ainda que esses fatores não dependam diretamente das ações da gestão de frotas, cabe ao gestor e ao motorista prezarem ao máximo pela conservação e os cuidados com o caminhão nessas rotas.

Mesmo assim, buracos, lombadas, estradas de terra, asfaltos desgastados e outros inúmeros problemas recorrentes da malha rodoviária brasileira sempre estarão presentes nos trajetos dos caminhoneiros - e, portanto, sempre serão motivos para a realização de novos rodízios de pneus nas empresas.

Má condução

Outro fator que aumenta a necessidade do rodízio de pneus no caminhão pode estar atrelado à má condução do motorista, evidentemente somado aos demais aspectos já citados nos tópicos anteriores.

Ou seja, excesso de velocidade, freadas bruscas, falta de cuidado e atenção nas estradas são apenas alguns exemplos que, inevitavelmente, demandam um consumo mais rápido dos pneus do veículo.

Por isso, antes de implementar um rodízio de pneus eficiente na empresa, o indicado é focar em treinamentos, conscientização e, também, na criação de políticas de frotas bem claras e detalhadas.

Falta de manutenção

A manutenção - tanto preventiva, como corretiva - é fator essencial dentro de uma gestão de frotas. Portanto, quando não há um cronograma bem definido ou mesmo quando as manutenções são realizadas de forma inadequada, a tendência é que o desempenho do veículo caia gradativamente, e algumas de suas peças tenham um consumo mais elevado do que o recomendado.

Isso engloba, claro, a questão dos pneus. Ou seja, se o veículo apresenta problemas mecânicos com frequência e isso afeta diretamente a velocidade ou força despejada do motor, é muito provável que outras peças aumentem seus desgastes por conta disso, incluindo os pneus.

Logo, estar em dia com a manutenção da frota visa não apenas garantir um bom desempenho do carro, mas também agrega economia, segurança e, principalmente, eficiência no funcionamento das peças.

Qualidade dos pneus

Por fim, um outro fator que interfere diretamente na necessidade de um rodízio de pneus no caminhão é a qualidade dos pneus utilizados. Afinal, hoje, há uma infinidade de marcas e modelos de pneus, cada qual com características, resistência e durabilidade diferentes.

Sendo assim, ao utilizar componentes de baixa qualidade, a tendência é que o rodízio de pneus se torne ainda mais frequente e demande prazos menores para a troca.

O mesmo vale para pneus de qualidades diferentes em cada eixo. Ou seja, aqueles de menor resistência certamente vão consumir a borracha de forma mais rápida do que os demais, podendo, inclusive, tornar o rodízio uma estratégia ineficiente e precisando trocar a peça por uma nova.

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Qual a importância de realizar o rodízio de pneus na logística?

Vistos os principais motivos para a implementação do rodízio de pneus nas empresas, é importante destacar que a estratégia não visa unicamente aumentar a vida útil das peças, mas também agregar valores diretos às operações e entregas.

Ou seja, dentro de uma gestão de frotas estratégicas, o rodízio de pneus precisa levar em consideração uma série de outros benefícios e vantagens que vão proporcionar mais eficiência em sua logística, como:

Redução de custos

Quanto sua empresa gasta com compra de pneus para o caminhão? Sem dúvidas, um rodízio de pneus realizado com o devido controle e uma programação estratégica das trocas permitiria reduzir consideravelmente esses custos.

Segurança

A questão da segurança é outro fator primordial dentro da gestão de frotas, e o rodízio de pneus está atrelado diretamente a isso. Imagine, por exemplo, perder uma carga inteira ou até mesmo colocar a vida do motorista e de outras pessoas em risco por um simples pneu estourado na operação.

Prezar pela integridade e segurança das pessoas e materiais transportados é aspecto básico e primordial de qualquer empresa de logística.

Economia de consumo

Há inúmeros fatores que podem influenciar o aumento de consumo do combustível no seu caminhão, entre eles o desempenho dos pneus.

Calibração inadequada e pneus desgastados, somados a outros aspectos, são apenas alguns exemplos do que pode interferir e acarretar um consumo mais elevado de combustíveis e óleos lubrificantes nas suas operações.

Logo, ainda que suas manutenções mecânicas estejam em dia, o rodízio de pneus pode agregar no desempenho e economia de seus veículos.

Desempenho da condução

Além de todas as vantagens já destacadas, o rodízio de pneus também agrega mais desempenho à condução do motorista, evitando, por exemplo, problemas comuns na direção, como ruídos, acidentes, direção puxando para o lado, derrapagens, entre outros.

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Como deve ser feito o rodízio de pneus no caminhão?

Na prática, no rodízio de pneus é feita a troca de posição de cada componente, conforme uma série de fatores importantes.

Por exemplo, é preciso levar em consideração, pelo menos, os seguintes aspectos:

Tudo isso pode ter interferência direta no consumo e desgaste de cada pneu e, portanto, cabe ao mecânico e ao gestor de frotas conhecerem bem seus carros e acompanharem a rotina desses componentes.

Em geral, a troca dos pneus é realizada para equilibrar o desgaste das peças e evitar que um lado consuma mais que o outro, demandando, assim, a substituição mais rápida e cara do componente.

Logo, na prática, se alguns pneus estiverem, por exemplo, mais desgastados do lado esquerdo, a ideia é mudar a posição dos mesmos para que comece a usar mais o lado direito.

O mesmo vale, por exemplo, quando os pneus traseiros apresentam maior consumo que os dianteiros.

Uma prática comum também de rodízio de pneus de caminhão é deixar as peças mais desgastadas nos eixos suspensos, sendo utilizadas apenas quando o veículo está completamente carregado.

E quando deve realizar a troca de pneus do caminhão?

Apesar de haver uma indicação generalizada para a troca dos pneus a cada 10 mil quilômetros rodados, na prática, isso é muito variável e vai depender de todos os fatores que abordamos até aqui.

Por exemplo, estradas em má condição, somadas a uma condução inadequada do motorista, podem acarretar um consumo muito maior do pneu, mesmo antes de completar essa quilometragem.

Logo, o rodízio de pneus deve ser considerado tarefa variável dentro de cada gestão de frotas, sendo acompanhado de perto pelo mecânico, motorista e gestor.

É possível estipular um cronograma de manutenções e trocas periódicas pré-definidas, ou mesmo criar uma rotina de inspeções diárias para avaliar a necessidade do rodízio antes de iniciar uma operação.

Sendo assim, o rodízio de pneus é algo completamente flexível e personalizável às necessidades e características de cada empresa.

E como otimizar o rodízio de pneus em sua gestão de frotas?

Até agora destacamos uma série de vantagens, motivos e dicas de como realizar o rodízio de pneus de forma eficiente em sua oficina. No entanto, trazendo isso para a rotina prática de uma empresa de logística, é preciso incluir a atividade nas responsabilidades da gestão de frotas.

E é justamente aqui que muitos gestores se perdem ou não têm ferramentas adequadas para criar esse tipo de controle.

Hoje, com o advento da tecnologia, é possível investir e implementar em softwares exclusivos para o gerenciamento de manutenções de frotas, o que inclui, evidentemente, o controle do rodízio de pneus.

Atualmente o CFT é a ferramenta mais adequada, completa e avançada para esse fim, agregando uma série de funcionalidades à programação de manutenção de frotas das empresas, como:

Ou seja, uma solução completa e dinâmica para a sua gestão de frotas, que permite não apenas controlar e monitorar as informações inerentes ao rodízio de pneus de seu caminhão, mas também de uma série de outros controles e gerenciamentos fundamentais no dia a dia de uma empresa de logística.

Em resumo, essas são algumas dicas sobre o que é, sua importância e como realizar na prática o rodízio de pneus no caminhão. E como vimos, apesar dos motivos variados e das vantagens agregadas, implementar essa prática com eficiência na rotina da empresa requer controles, planejamento, monitoramento e, principalmente, ferramentas adequadas para o gestor.

Sendo assim, se você busca otimizar a sua gestão de frotas e melhorar sua estratégia de rodízio de pneus na prática, não deixe de agendar uma apresentação do nosso CFT e converse diretamente com um especialista no assunto.

Cuidados com o caminhão: 8 erros que devem ser evitados

Conheça 8 cuidados com o caminhão que toda empresa de logística deveria seguir com suas frotas.

Reduzir custos em logística vai muito além da busca por soluções e métodos operacionais na rotina das empresas. Outros fatores essenciais, como os cuidados com o caminhão, por exemplo, muitas vezes, passam despercebidos aos olhos do gestor e podem ter influência direta na saúde financeira do negócio.

Com isso, a chamada gestão de frotas é fator primordial na logística das empresas, não apenas com o intuito de reduzir ou controlar gastos no dia a dia do transporte, mas principalmente por agregar valores indispensáveis para o desempenho, eficiência e produtividade das operações.

Se você quer otimizar a gestão de suas frotas e aumentar os cuidados com o caminhão de forma eficiente e inteligente, preparamos dicas e informações úteis, que devem ser aplicadas no dia a dia de sua empresa. Acompanhe!

Afinal, qual a importância de uma boa gestão de frotas?

Antes mesmo de enumerar algumas dicas práticas de cuidados com o caminhão, é importante entender que a gestão de frotas deve ser parte das estratégias gerenciais de uma empresa, independentemente do tamanho ou volume de carros disponíveis.

Além disso, a gestão de frotas não deve ser resumida unicamente a controles superficiais, por exemplo, de quanto o veículo gastou em combustível e pedágio em uma determinada operação.

Hoje, graças ao advento de tecnologias dedicadas, é possível amplificar esses controles e abordar outros fatores essenciais que são inerentes aos gastos da frota, garantindo, assim, uma gestão muito mais completa e estratégica.

Na prática, uma boa gestão de frotas agrega valores não só em relação a questões administrativas e de controles, mas também pode ter influência direta na saúde financeira da empresa, na produtividade das equipes, na conservação do patrimônio e, inclusive, na experiência positiva do cliente final.

Logo, prezar por cuidados com o caminhão está diretamente atrelado à eficiência logística de sua empresa e, portanto, é estratégia essencial de qualquer gestão.

Quais as vantagens de cuidar bem da frota na prática?

Aproveitando o gancho, é possível listar algumas vantagens práticas dos cuidados com o caminhão da empresa no dia a dia. São elas:

Redução de custos

Sem dúvidas, reduzir custos com transporte é tarefa desafiadora de todas as empresas no Brasil. Afinal, quem opera com logística no país, conhece bem a complexidade das operações, a situação das estradas nacionais, a amplitude do território, entre outras características.

Para se ter uma ideia mais exata, de acordo com um levantamento nacional, o transporte logístico representa quase 13% dos custos totais das empresas no Brasil, o que tem um peso muito significativo, tanto para os gestores, como para o cliente final.

No entanto, apesar de todas as especificidades do cenário nacional, um fator chama a atenção nesses números elevados: a falta de manutenção adequada e a condição das frotas.

Em outras palavras, mesmo que o país apresente suas dificuldades de infraestrutura, há uma lacuna de gastos que poderia ser reduzida por melhorias na gestão de frotas das empresas.

Ou seja, controlar gastos de forma mais eficiente, conseguir planejar melhor as próximas operações, melhorar o aproveitamento da capacidade de carga e colocar em prática bons cuidados com o caminhão no dia a dia, sem dúvidas, também podem reduzir custos nas empresas.

Aumento da vida útil

Além da questão dos custos operacionais, os cuidados com o caminhão também ajudam a reduzir gastos com manutenções e, consequentemente, aumentam a vida útil do veículo durante seu uso.

A substituição de frotas é estratégia recorrente nas organizações e cada gestor busca definir a periodicidade mais adequada para cada caso.

No entanto, ainda que haja políticas bem definidas para a troca do veículo em seu tempo exato, manutenções preventivas e certos cuidados com o caminhão podem elevar ainda mais o desempenho do mesmo durante o seu período ativo.

Maior produtividade operacional

Prezar por bons cuidados com o caminhão também melhora a produtividade das operações, evitando por exemplo, carros parados no pátio por defeitos, sobrecarga nos demais, atrasos de entregas por falta de espaço e ineficiência nos carregamentos.

Experiência do consumidor

Muito além de uma boa roteirização e organização logística, suas entregas dependem da qualidade e segurança ao longo dos trajetos. E com veículos obsoletos e com riscos de problemas constantes, essa tarefa acaba se tornando cada vez mais arriscada, o que pode trazer influências negativas nas suas relações comerciais.

Imagine por exemplo atrasar entregar por falta de manutenção do veículo ou mesmo por ausência de carros disponíveis naquele momento! São problemas recorrentes em muitas empresas e a causa principal - quase sempre - é atrelada a uma má gestão de frotas.

Segurança

Por fim, prezar por bons cuidados com o caminhão da empresa deve ir além das questões operacionais e administrativas do negócio. Afinal, estamos tratando também da integridade de produtos, colaboradores e terceiros durante todo o trajeto das entregas.

Logo, a questão da segurança é fator crucial dentro de uma gestão de frotas eficiente e visa preservar um compromisso com a vida e a qualidade dos serviços prestados por quem faz parte da empresa.

E quais os erros mais comuns nos cuidados com o caminhão?

Vista a série de vantagens destacadas acima, fica claro de como a gestão de frotas é fator essencial na logística de qualquer empresa e, apesar do conceito ser amplamente debatido entre os gestores, nem sempre os cuidados com o caminhão são colocados em prática no dia a dia.

Para exemplificar isso de melhor maneira, nós enumeramos alguns exemplos clássicos de erros comuns na gestão de frotas e que precisam ser evitados. Confira!

1. Não controlar gastos com a frota

Um erro clássico e muitas vezes repetido nas empresas. Ainda que pareça algo óbvio a ser realizado, controlar os custos com a frota nem sempre depende de organização e planejamento dos gestores. Mas também de ferramentas adequadas para tal!

Sendo assim, muitas equipes de logística acabam não controlando ou deixando seus controles a desejar, justamente por não contarem com uma infraestrutura adequada na empresa, que permita realizar essa tarefa de forma eficiente.

Para isso, a implementação de ferramentas tecnológicas voltadas para a gestão de frotas visa não apenas melhorar os cuidados com o caminhão, mas também de garantir controles mais apurados no dia a dia das entregas.

Entre os principais controles necessários de uma boa gestão de frotas, vale destacar:

→ Assista ao vídeo abaixo e saiba como ser um gestor de frotas de sucesso!

2. Não criar uma política de frotas

Outra forma de melhorar os cuidados com o caminhão da empresa é definindo regras e boas práticas de uso do patrimônio. Isso se dá principalmente por meio de uma política interna de frotas, que permite listar as melhores condutas para os profissionais da organização.

Há inúmeros modelos de políticas de frotas que podem ser seguidos, mas cabe ao gestor enumerar as regras e condutas conforme as especificidades de sua empresa.

Para exemplificar melhor, seguem algumas sugestões a serem levadas em consideração:

3. Não realizar manutenções preventivas

Um dos principais pilares de uma boa gestão de frotas é a manutenção preventiva dos veículos, mas que nem sempre é seguida adequadamente na prática.

Para isso, indica-se criar e seguir calendários de revisões e pequenas manutenções, ainda que o veículo seja novo ou não apresente nenhum sintoma de desgaste.

Esperar o problema ocorrer para resolvê-lo muitas vezes pode pesar em custos elevados e até mesmo tirar o veículo de atuação naquele momento, o que pode trazer prejuízos incalculáveis para suas operações.

Leia mais sobre → manutenção preventiva, corretiva e preditiva.

4. Sobrecarregar as entregas

Os veículos têm vida útil como qualquer equipamento e, portanto, sobrecarregar sua capacidade operacional tende a reduzir o seu desempenho ao longo do tempo. Sendo assim, ultrapassar os limites de carga para tentar aproveitar melhor as rotas de entrega está longe de ser uma estratégia eficiente, pelo menos, não a longo prazo.

Na prática, é muito mais eficiente contar com uma boa roteirização, planejamento e organização de suas entregas, do que forçar o mesmo veículo a cumprir o máximo de entregas possíveis acima de sua capacidade operacional.

5. Não ter controle do estoque de peças

Em uma gestão de frotas, os cuidados com o caminhão devem ir além do veículo em si e do motorista. Afinal, uma manutenção envolve outros setores e profissionais, sejam da empresa, sejam terceirizados.

Em outras palavras, sua gestão de frotas precisa levar em consideração também as compras de peças de reposição, seus estoques, mão de obra etc.

E de todos esses fatores, o controle de estoque de peças já adquiridas muitas vezes passa despercebido dos controles da gestão, acarretando compras repetidas, itens parados nas prateleiras e até mesmo perda de produtos.

Para evitar isso, busque realizar:

6. Não controlar o rodízio de pneus

Entre os principais cuidados com o caminhão, a troca de pneus é uma estratégia fundamental e que permite aumentar muito o desempenho e o prazo de substituição definitiva das peças.

No entanto, essa tarefa muitas vezes é realizada sem um devido controle, apenas sendo guiada pela opinião e visão dos mecânicos.

Porém, assim como todos os demais controles, o rodízio de pneus pode ser feito de forma mais estratégica e controlada, desde que haja ferramentas adequadas para isso.

7. Não seguir os manuais das montadoras

Por mais que seus mecânicos sejam profissionais de confiança, os manuais das montadoras sempre serão a principal base de consulta e manutenção dos modelos de sua empresa.

Por isso, não se orientar nesses documentos pode acarretar uma série de erros e colocar em risco o desempenho original de seu veículo.

Entre os itens mais importantes a serem levados em consideração, vale destacar:

8. Não monitorar o consumo

Acompanhar o desempenho e consumo de sua frota é estratégia importante para a gestão e ajuda a diagnosticar possíveis problemas, mesmo que o veículo não apresente nenhum defeito aparente.

O alto consumo de combustível pode estar associado a inúmeros fatores, desde a falta de manutenção, até a condução inadequada do motorista.

Porém, mais uma vez, para se controlar isso de forma eficiente e com base em dados, é fundamental deter de infraestrutura tecnológica na empresa, que permita acompanhar históricos, emitir relatórios e registrar cada desempenho de entrega.

E qual a melhor ferramenta para gerenciamento de frota?

Como destacamos diversas vezes ao longo do material, muito além dos cuidados com o caminhão, o gestor precisa contar com ferramentas propícias que otimizem suas tarefas e controles no dia a dia.

Indiscutivelmente, quando o assunto é gestão de frotas, a solução tecnológica mais usada é o CFT, ou simplesmente Sistema para Gerenciamento da Manutenção de Frotas.

Por meio desse software, sua empresa passa a controlar todos os custos e demandas que cada caminhão necessita, como:

Além de todas essas funcionalidades, o Sistema de Gerenciamento de Manutenção de Frota ainda permite gerar controles personalizados por veículo ou motorista, registra histórico de dados, gera relatórios gerenciais e permite controlar tanto frotas próprias, como agregadas.

Em resumo, essas são algumas dicas fundamentais e a importância de se investir em uma boa gestão de frotas em sua empresa. Para isso, como destacado, muito além de bons cuidados com o caminhão, é fundamental deter de ferramentas adequadas para o gerenciamento de suas tarefas e tomadas de decisões mais assertivas.

E, portanto, se você quer otimizar sua gestão de frotas e melhorar ainda mais o desempenho de seus veículos, converse agora mesmo com um de nossos especialistas e agende uma apresentação de nosso CFT.

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7 dicas para evitar a depreciação do caminhão

Sem dúvidas, evitar a depreciação do caminhão está entre os principais desafios de uma gestão logística eficiente. Afinal, melhorar o aproveitamento dos veículos, reduzir custos com manutenções, controlar gastos rotineiros ou até mesmo saber a hora de substituí-los por modelos mais novos requer análises contínuas e estratégias bem elaboradas no dia a dia das operações.

Por outro lado, o advento de ferramentas tecnológicas de gestão de frotas e a aplicação de boas práticas e cuidados podem facilitar esse trabalho. Dessa forma, elas trazem resultados significativos para estender esse "prazo" de depreciação dos veículos da empresa e, consequentemente, torná-los úteis e produtivos por muito mais tempo.

Justamente por isso, nós preparamos um guia completo com dicas e informações de como evitar a depreciação do caminhão eu seu negócio e ajudar a manter suas operações eficientes, sem surpresas ou gastos extras com o transporte.

Acompanhe.

A partir de quando se inicia a depreciação do caminhão?

Exatamente na primeira virada de chave! Os veículos são considerados ativos imobilizados dentro de um negócio e, portanto, sofrem com a depreciação contínua a partir do momento de sua compra e conforme a sua utilização.

Sendo assim, quando o caminhão sai da concessionária para o pátio de sua empresa, automaticamente, ele perde o seu valor de mercado e dá início a esse processo de depreciação.

No entanto, não é necessariamente esse processo de depreciação "natural" imposto pelo mercado, que vai definir a eficiência e a produtividade do veículo no dia a dia. Pelo contrário! Esses fatores estão muito mais ligados aos cuidados, às boas práticas e à gestão de frotas que as empresas implementam em suas operações.

Em outras palavras, nada impede de um caminhão antigo render melhores resultados do que um modelo mais novo, desde que esteja em dia com suas manutenções e cuidados dos usuários.

Além disso, hoje, o as tecnologias aplicadas à gestão de frotas permitem ampliar o controle sobre os custos e gastos das operações, o que facilita na hora de mensurar qual veículo tem pesado mais no orçamento, e quando é a hora de substituí-lo.

A importância de evitar a depreciação do caminhão

Muitas empresas e organizações preferem criar regras e estabelecer prazos para a vida útil do caminhão. Ou seja, a cada 10 anos, por exemplo, os veículos são substituídos por modelos mais novos, independentemente da situação ou nível de conservação.

Porém, essa prática nem sempre é viável ou eficiente para todos os tipos de empresas. Afinal, requer investimentos altos e, em muitos casos, é possível que o negócio esteja se desfazendo de um bem que ainda seria útil por muito mais tempo nas operações.

Sendo assim, se a sua empresa não pretende se descapitalizar e é possível usufruir mais dos veículos comprados, a forma mais eficaz para melhorar o aproveitamento dos mesmos e por meio de uma boa gestão de frotas.

Entre os benefícios dessa estratégia, temos:

Quais os fatores que mais colaboram com a depreciação do caminhão?

Há inúmeros pontos a serem levados em consideração para evitar a depreciação do caminhão nas operações logísticas, e, de fato, alguns passam desapercebidos no dia a dia dos gestores. Dentre eles:

Não seguir as revisões da montadora

Os caminhões novos saem das concessionárias com uma programação de revisões recomendada pela montadora, e que deve ser seguida à risca nos primeiros meses ou anos de uso do bem.

Essas revisões servem, justamente, para manter o desempenho do veículo por mais tempo nas condições de fábrica e, consequentemente, ajudam a reduzir os impactos da depreciação do caminhão.

No entanto, dependendo do volume das demandas e operações, nem sempre as empresas conseguem seguir essas recomendações, e acabam abrindo mão das revisões recomendadas.

Uso de peças paralelas

Uma prática comum no mercado é o uso de peças paralelas às originais na hora da manutenção, especialmente por conta dos preços mais vantajosos e da disponibilidade. Entretanto, isso pode significar riscos futuros e aumentar a necessidade de novos serviços mecânicos, o que, certamente, não compensa a economia.

Por isso, atente-se sempre às recomendações dos manuais do caminhão, evite serviços de baixa qualidade e o uso de peças não originais.

Baixo aproveitamento do veículo

Um veículo com a ignição ligada por muito tempo, mas sem o devido uso operacional, contribui com o processo de depreciação, além de aumentar os custos e gastos com combustíveis.

Além disso, viagens vazias ou o uso excessivo da capacidade do veículo também aceleram a depreciação do caminhão e aumentam as necessidades de abastecimentos, trocas de pneus, revisões das suspensões etc.

Em outras palavras, a má gestão das demandas e entregas de sua empresa também influencia na depreciação do caminhão e, portanto, deve ser planejada e controlada de forma estratégica e com inteligência.

Falta de manutenções preventivas

Outro fator importante, e que nem sempre é levado em consideração nas empresas, são as manutenções preventivas. Para isso, recomenda-se criar programações e cronogramas de revisões frequentes, antes mesmo do diagnóstico de problemas ou falhas no veículo.

Isso inclui, por exemplo, o rodízio de pneus, a verificação dos níveis de óleo, a indicação dos tipos de combustíveis utilizados, a higienização adequada do veículo, a checagem de determinadas peças (discos de freios, embreagem, faróis etc.), entre outros.

Condução inadequada dos motoristas

A falta de capacitação e de políticas internas bem elaboradas pode acarretar descaso e em más práticas de condução por parte dos motoristas. Sem dúvidas, isso influencia diretamente na depreciação do caminhão e pode ter impacto direto na eficiência das operações e no orçamento do negócio.

Para evitar isso, é fundamental que os profissionais sejam devidamente capacitados e passem por treinamentos e orientações frequentes, além, claro, de ser recomendada a criação de normas, regras, avaliações e até penalidades em caso de descumprimentos.

Manutenções demoradas

Outro fator que aumenta muito o processo de depreciação do caminhão são as manutenções demoradas, após o diagnóstico do problema. Em outras palavras, é quando surge um barulho diferente no motor, quando a direção puxa mais para um lado ou quando se nota o desgaste em um dos pneus, mas que aparentemente "dá para segurar mais um pouco".

Esse erro clássico é mais comum do que se imagina dentro das empresas e, obviamente, pode trazer problemas e custos muito maiores no futuro breve, inclusive, podendo comprometer a qualidade e o desempenho de determinada operação.

Além disso, essa postergação do problema contribui para a depreciação do veículo e pode acarretar o acúmulo de serviços.

Assista ao vídeo abaixo e confira o passo a passo para reduzir o custo de manutenção de frota!

E quais são as dicas e conselhos para evitar a depreciação do caminhão?

A partir dos fatores que vimos, já é possível rever algumas práticas e cuidados diários para evitar ou, pelo menos, minimizar os impactos do processo de depreciação do caminhão.

No entanto, muito além das boas práticas, hoje, temos uma grande aliada à gestão de frotas: a tecnologia.

Isso significa que contar com sistemas de gestão específico para frotas é o primeiro passo, não apenas para reduzir a depreciação do caminhão, mas também para controlar custos operacionais e melhorar o desempenho de seu transporte.

Com isso, destacamos as dicas a seguir:

1. Invista em um sistema de gerenciamento de frotas

Tenha controle total, desde os gastos com combustíveis em suas entregas até a troca de pneus de seu caminhão. Esses softwares de gestão de frota permitem ampliar a visão do gestor em relação a todos os custos intrínsecos de uma operação e, consequentemente, facilitam a mensuração do que está "pesando" mais em cada entrega, qual o veículo que gasta mais, qual o mais econômico etc.

Além disso, um sistema de gerenciamento de frota ajuda a empresa a criar programações de manutenção preventiva, a controlar gastos com consertos e compras de peças e permite cadastrar dados e informações da mão de obra contratada.

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2. Melhore o aproveitamento de suas operações

Muito além dos cuidados básicos com o veículo, o desempenho e eficiência de sua operação são fatores imprescindíveis para evitar a depreciação do caminhão no dia a dia.

Como destacamos, o uso inadequado dos veículos, seja em viagens vazias, seja com excesso de peso, é prejudicial e interfere na vida útil dos bens.

Por isso, uma gestão eficaz das entregas, das roteirizações e dos carregamentos também contribui para a qualidade e aproveitamento do seu transporte.

Sendo assim, reveja seus processos internos, invista em ferramentas adequadas para transporte (com o TMS), obedeça aos limites e capacidades de carga do veículo, busque por estratégias de fretes compartilhados e de retorno, para aumentar o aproveitamento do automóvel, entre outros.

3. Siga as recomendações da montadora

Além do controle das manutenções, é fundamental que sua empresa siga as recomendações e orientações das montadoras. Isso inclui, por exemplo, as revisões em concessionárias autorizadas e dentro da programação recomendada, o uso de peças originais, vistorias e a consulta frequente dos manuais de fábrica.

Além de aumentar o prazo da depreciação do caminhão, essa prática visa manter por mais tempo as condições da montadora, assegura determinadas garantias de fábrica e melhora o desempenho do veículo, evitando manutenções e gastos excessivos.

4. Invista na capacitação profissional de seus motoristas

Investir em treinamentos e consultorias é papel imprescindível em uma gestão logística eficiente, e isso deve incluir seus motoristas, também. Afinal, esses profissionais são os principais responsáveis pela conservação e bom desempenho do veículo no dia a dia.

Sendo assim, indica-se reforçar as boas práticas de condução nas ruas e estradas, criar regras e normas para os abastecimentos, limpezas e manutenções, além de estabelecer políticas claras e transparentes sobre o bom uso do caminhão.

5. Analise dados e informações das operações

Com a ajuda das ferramentas de gestão, é possível mensurar dados e informações úteis sobre cada veículo em operação. Esse processo é fundamental para a gestão de frotas, pois permite analisar o impacto de cada caminhão no dia a dia da empresa e, consequentemente, ajuda nas tomadas de decisão do gestor.

Por isso, crie uma rotina de emissão de relatórios, análises de casos, acompanhamento e comparação das operações, no intuito de definir melhor as programações de manutenções, uso estratégico dos veículos e até mesmo o tempo de troca por modelos mais novos.

6. Monitore gastos e investimentos

Por fim, uma gestão de frotas eficiente precisa estar a par de cada centavo gasto, tanto nas operações, como nas manutenções necessárias.

Mais uma vez, contar com um sistema de gerenciamento de frotas é estratégia fundamental para essas tarefas, mas é preciso, também, criar uma rotina de monitoramento dessas informações.

Afinal, a ideia não é apenas registrar quanto a empresa tem gasto com entregas e manutenções, mas, principalmente, mensurar e tomar decisões mais estratégicas sobre o bom uso dos veículos e evitar uma depreciação rápida demais.

7. Crie uma política de frotas

Além da capacitação de suas equipes, é fundamental haver uma política de frotas adequada e de fácil acesso aos funcionários, em especial, para os mecânicos e motoristas da empresa.

Sendo assim, cite os principais pontos e fatores sobre o bom uso do veículo, as práticas de conservação e manutenção, regras e normas impostas, possíveis penalidades por descaso ou descumprimentos, entre outros.

Permita o acesso constante desse documento nas redes e o instale de forma visível pelos corredores, cartilhas e manuais da empresa.

Em resumo, essas são algumas dicas de como minimizar ou eliminar alguns fatores que contribuem para a depreciação do caminhão em sua empresa. Como vimos, muito além de boas práticas, hoje, é fundamental que o gestor detenha de ferramentas tecnológicas adequadas para essa função e há diversas opções disponíveis de softwares e sistemas no mercado.

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