OTIF: O que essa métrica tem a dizer sobre a sua logística

Entre os inúmeros KPIs que podem ser trabalhados na sua gestão logística, o OTIF (On Time In Full) é sem dúvidas um dos mais funcionais e importantes de todos eles.

Afinal, seu objetivo principal é mensurar dados e informações inerentes às suas operações, visando entregar resultados sobre o tempo de entrega e se os prazos foram atendidos dentro dos parâmetros estabelecidos.

E é justamente para entender melhor como funciona este indicador, como se calcula na prática e quais as vantagens práticas de implementá-lo em sua empresa, que preparamos este mini guia sobre OTIF e suas características.

Sendo assim, sem mais delongas, vamos direto às dicas. Boa leitura!

Afinal, o que define o indicador OTIF?

Como destacamos, a sigla OTIF vem do inglês On Time In Full, que em uma tradução próxima poderíamos associar a "no prazo e completo".

Mas antes disso, vamos voltar um pouco mais e explicar o que, de fato, são os KPIs. Na prática, um KPI é um Indicador de Desempenho, ou seja, são ferramentas aplicadas em uma gestão para se mensurar consequente a performance e o sucesso de uma organização ou de uma determinada atividade, focando no “como” e indicando quão bem os processos dessa empresa estão permitindo que seus objetivos sejam alcançados.

Em outras palavras, são meios de medir, acompanhar e alterar os processos da empresa, visando sempre evoluir e melhorar.

E os KPIs são completamente variados, podendo ser criados e aplicados nas mais diferentes atividades de uma organização, tais como para medir o desempenho de custos, produtividade, performance, qualidade e, claro, tempo, como é o caso do OTIF.

Portanto, entre essas inúmeras possibilidades de KPIs existentes, o OTIF é apenas um desses indicadores, que foca exclusivamente na medição e monitoramento dos prazos de suas entregas.

Dessa forma, o KPI OTIF leva em consideração dos pontos fundamentais em sua essência, conforme detalhamos a seguir:

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E como calcular o OTIF na prática?

Para que a sua empresa possa implementar o indicador OTIF em sua operação logística é fundamental, antes de mais nada, contar com ferramentas capazes de mensurar dados e informações úteis de todos os pedidos, considerando o histórico de, pelo menos, 6 meses.

Dessa forma, recomenda-se também organizá-los em três categorias: atendido no prazo, entregue sem erro e completo.

Vale destacar que essa recomendação é de extrema importância, já que o objetivo principal do indicador OTIF é mensurar as três categorias em conjunto. Ou seja, a ideia é medir tempo (On time) e qualidade (In Full).

Logo, apesar de a métrica reunir as três categorias em um só indicador, cada elemento deve ser analisado separadamente para identificação de falhas e possíveis problemas ao longo de sua operação.

Sendo assim, podemos fazer um exercício prático para ficar um pouco mais fácil de entender a dinâmica do indicador OTIF.

Dessa forma, suponha que a sua empresa precise entregar X unidades de um produto para um determinado cliente e a avaliação da entrega levanta as seguintes informações:

Desse jeito, para que seja possível estabelecer o OTIF dessa operação, cabe ao gestor conseguir multiplicar os três números e dividir o resultado por 100.

Assim temos: 86% x 76% x 90% 

Ou seja, nesse caso o valor do índice resulta em 58,82%. Lembrando que o ideal para uma empresa é sempre alcançar 100% de entregas On Time In Full.

E quais os benefícios práticos de implementar o OTIF em sua logística?

Todo KPI, quando bem trabalhado, agrega inúmeros benefícios e melhorias aos processos logísticos de uma empresa.

Logo, com o OTIF não seria diferente! Ao conseguir mensurar, avaliar e monitorar prazo e qualidade de suas entregas, consequentemente esse indicador lhe permite analisar falhas e gargalos comuns que estão impedindo que sua operação seja entregue de forma mais eficiente e sem erros.

Dessa forma, o papel do OTIF é entregar ao gestor dados e informações úteis sobre onde e como cada processo precisa ser melhorado.

Mas para ficar mais fácil de entender, nós enumeramos a seguir uma série de vantagens agregadas nas empresas como o OTIF. Confira!

Identificação de gargalos

Assim como todo KPI na logística, o OTIF visa primeiramente mensurar onde estão os erros e gargalos de sua operação.

E é importante ressaltar aqui que, quando falamos em mensuração, automaticamente precisamos trabalhar com dados e informações reais, e não com conhecimentos e experiências dos colaboradores.

Afinal, é muito comum em empresas de todos os tamanhos, em que funcionários e gestores até conhecem as origens dos gargalos de suas operações, porém, não possuem dados suficientes para mensurá-los com exatidão.

E é justamente isso que diferencia o "conhecimento de caso" de um "indicador de desempenho". Este segundo, obrigatoriamente, deve trazer dados e números para análise e ação dos gestores.

Otimização das entregas

Sem dúvidas, o primeiro efeito positivo da implementação do OTIF se dá na otimização das entregas da empresa.

Afinal, como destacado, a ideia principal do indicador é mensurar quais pontos e gargalos precisam ser melhorados e onde as operações estão encontrando mais dificuldades para serem concluídas dentro do prazo e com a devida qualidade ao cliente. (ex: transporte, picking, packing, carregamento, expedição etc.)

Logo, se por exemplo, o indicador mensurar que ocorrências de avarias são os principais motivos da baixa produtividade das suas entregas, cabe ao gestor buscar formas de reverter este problema e melhorar gradativamente a qualidade de suas operações.

Redução de custos

Entregas fora do prazo e, principalmente, fora das conformidades estipuladas com o cliente certamente vão gerar custos extras à sua operação.

Em outras palavras, se a sua empresa entrega pedidos errados, com avarias, faltas ou excessos, muito provavelmente isso vai acarretar devoluções, recusas e operações de reentrega.

Ou seja, mais tempo, mais gastos e menos produtividade (e satisfação) atrelados à sua operação.

Com a implementação do OTIF, a tendência é que estas ocorrências de erros diminuam e, consequentemente, os índices de qualidade aumentem. Dessa forma, é natural que os custos baixem também e se enquadrem somente ao que foi planejado para aquela operação.

Melhora os controles da gestão

Como vimos, por ser um KPI, o OTIF obrigatoriamente se baseia em dados e números de análise.

Logo, ao disponibilizar tais informações à gestão, a ideia é que a visão e os controles dessas operações sejam mais amplos e transparentes.

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Redução de retrabalhos e devoluções

A logística reversa sempre será um fator de importância para as empresas e, portanto, também deve ser sempre otimizada.

No entanto, quando ela se torna algo frequente, por conta de erros evitáveis como falhas na entrega, por exemplo, aí outras ações precisam ser tomadas e, acima de tudo, buscar minimizar as ocorrências de erros e os retrabalhos nas entregas.

E o OTIF visa justamente isso! Ao otimizar e melhorar a qualidade de suas entregas, um dos principais efeitos e também reduzir a necessidade de coletas e devoluções da logística reversa.

Melhora a satisfação do cliente final

O indicador OTIF tem influência direta na qualidade de suas entregas e, portanto, pode ser um ponto crucial para a avaliação da satisfação final de seus consumidores.

Em outras palavras, ao conseguir otimizar sua distribuição e proporcionar pedidos completos e dentro do prazo, consequentemente a percepção de qualidade por parte de seu cliente será mais notória.

Dessa forma, o OTIF tem um peso fundamental na imagem de sua empresa no mercado e pode contribuir para fortalecimento de suas relações comerciais e avaliação positiva de parceiros.

Aumento de produtividade

Quanto mais erros e gargalos estiverem atrelados às suas operações, menos produtiva será a sua logística.

Com a otimização das entregas por meio da implementação do OTIF, esse cenário pode ser completamente diferente e, por consequência disso, sua produtividade poderá aumentar significativamente.

Por exemplo, ocorrências de atraso e devolução por erros demandam novas operações, mais custos e o uso de veículos, que já poderiam estar livres para novas entregas.

Logo, reduzir essas ocorrências com o OTIF vai permitir ganhar mais tempo e disponibilidade para iniciar outras atividades de distribuição.

Melhora de prazos

Sem dúvidas, um dos principais benefícios agregados com a implementação do OTIF na logística é a melhoria dos prazos de entregas da empresa.

E muito além do cumprimento do tempo estabelecimento com o cliente, o indicador pode ainda proporcionar diferenciais competitivos à operação, tais como entregas mais dinâmicas, implantação de conceitos como "same day delivery", entre outros.

Ou seja, não se trata unicamente de otimização e atendimento de prazos. O OTIF pode proporcionar melhorias ainda maiores e colocar a sua logística em um patamar superior ao da concorrência quando o quesito é agilidade na entrega.

E como implementar o OTIF em sua empresa?

Já vimos o que é OTIF, suas vantagens e até a forma mais comum de calculá-lo na prática. No entanto, em tempos de soluções tecnológicas aplicadas à logística, é fundamental que sua empresa já detenha de ferramentas capazes de levantar e mensurar dados e informações úteis para a análise dos mesmos.

Em outras palavras, queremos dizer que, qualquer que seja o KPI a ser trabalhado, hoje, não há mais espaço para procedimentos manuais e obsoletos.

Logo, o primeiro passo para a implementação eficiente do OTIF é o investimento em tecnologia de ponta em sua gestão. E a seguir, nós indicamos as soluções mais adequadas para este fim.

Confira!

Invista em um sistema TMS

O sistema TMS, ou Transportation Management System, é o tipo de solução indispensável em qualquer empresa de logística atualmente, que preza pela qualidade, monitoramento e controle de sua distribuição.

A partir deste software, sua empresa consegue controlar custos e despesas de cada entrega, registrar dados como data, hora, caminhão e motorista responsável, armazenar históricos, emitir canhotos e comprovantes etc.

Dessa forma, além de toda a otimização da sua entrega, sua empresa passa a contar com uma ferramenta completa que vai lhe fornecer dados e informações analíticas sem dificuldades ou erros.

Assim, implementar o OTIF com base nisso se torna muito mais prático e eficiente.

Trabalhe com históricos

Para mensurar dados e chegar a uma análise coerente do indicador OTIF, é fundamental que se trabalhe com um histórico de entregas e ocorrências passadas.

Para isso, indica-se um período mínimo de 6 meses, mas havendo a possibilidade de mais tempo, melhor.

A ideia é que o gestor tenha uma visão mais ampla do cenário e consiga, de forma mais assertiva, identificar os principais tipos de gargalos e falhas recorrentes.

Categorize as ocorrências

Esse ponto é muito importante, pois cada ocorrência pode ter suas especificidades próprias. Por exemplo, o OTIF identificou que o nível de devoluções de sua empresa é alto e o motivo principal é avaria no transporte.

No entanto, as ocorrências, quando categorizadas, podem subclassificar ainda mais essas causas. Por exemplo, o produto X sofre avaria devido a qualidade de sua embalagem, enquanto o produto Y é por causa do manuseio inadequado dos operadores.

Ou seja, o mesmo problema geral (avaria), porém como soluções e ações necessárias diferentes (embalagem e funcionários). Por isso, a importância da categorização.

Em resumo, essas são algumas dicas e informações úteis sobre as vantagens de implementar o indicador OTIF em sua logística e os benefícios práticos que esse KPI pode agregar às suas operações e entregas.

Gostou? Quer mais dicas para otimizar a logística de sua empresa? Então, aproveite para conferir também nosso próximo post e saiba como implementar o conceito de 5s em seu Supply Chain. Boa leitura!

Bateria de caminhão: 5 fatores para ficar de olho

Entre os inúmeros cuidados e atenções indispensáveis em uma boa gestão de frotas, vale destacar a importância da manutenção e troca de alguns componentes dos veículos, entre eles a bateria do caminhão.

Afinal, como bem sabemos, essa peça é essencial para o funcionamento do automóvel e também conta com uma vida útil definida, o que requer um monitoramento contínuo e devida substituição - ou recarga - periodicamente.

Mas para saber exatamente porque e quando isso deve ser feito dentro de sua empresa, nós preparamos este post com algumas dicas e informações úteis sobre o tema e a importância de estar sempre de olho nas necessidades de troca da bateria de caminhão.

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Afinal, por que a bateria de caminhão é tão importante para a gestão de frotas?

Uma gestão de frotas eficiente demanda inúmeros controles específicos dos veículos, o que engloba, evidentemente, a manutenção e substituição de determinadas peças e acessórios, tais como pneus, cabos, óleo lubrificante, filtros e, claro, a bateria de caminhão.

E assim como os demais componentes citados, a bateria é item indispensável para o desempenho e funcionamento de um veículo.

Logo, tratando-se de uma frota logística, não acompanhar a manutenção e período de troca desta peça de forma adequada e estratégica coloca em risco as operações de sua empresa, podendo acarretar aumento de custos, atrasos de entregas e até problemas mecânicos mais sérios ao veículo.

Quais os fatores essenciais a ficar de olho na bateria de caminhão?

Como bem destacamos lá em cima, a bateria de caminhão é uma peça que já tem a sua vida útil definida pelos fabricantes, além claro, de poder sofrer influências ao longo de seu uso no dia a dia.

Sendo assim, a sua manutenção ou troca requer a avaliação e análise contínua de diferentes fatores, tais como os exemplos que destacaremos a seguir. Confira!

1. Se o veículo demora a dar a partida

A bateria de caminhão é um dos componentes responsáveis pela ignição do veículo e, portanto, quando não há carga suficiente a ser distribuída, o motor pode demorar e ter dificuldades para ligar.

Em geral, quando isso ocorre, o painel do caminhão chega a ligar e o motor pode ficar rateando ou simplesmente não dar nenhum sinal de que vai funcionar.

Dessa forma, tudo indica que a bateria está com um carga mínima, o que torna insuficiente para girar o motor e, portanto, precisa de uma recarga ou troca da peça.

2. Nem o painel e nem o motor ligam

Quando o motorista gira a chave na ignição e tanto o painel, como o motor não dão sequer um sinal de vida, muito provavelmente isso significa perda total da carga da bateria do caminhão.

Nesses casos, é também recomendado trocar de imediato a peça por inteiro por uma nova e nem buscar alternativas como recargas ou "chupetas", pois certamente se encerrou a vida útil do equipamento.

3. Oxidação nos polos

Um fator de fácil percepção na bateria de caminhão é a presença de zinabre nos polos e cabos da peça, o que é um fenômeno comum, mas que requer atenção quando há excessos.

Esse sintoma pode ter inúmeros motivos e causas, que vão desde a umidade do ambiente até a qualidade e tempo de uso do equipamento.

Para baterias mais usadas, isso já pode ser um sinal para trocá-la por uma nova. Já se a peça for nova, mas mesmo assim apresentar esse tipo de líquido viscoso nos polos, a dica é não deixar que seque ou acumule por muito tempo.

Busque limpar com frequência e remover os excessos, evitando assim uma possível oxidação das partes metálicas e, consequentemente, problemas de funcionamento do motor.

4. Descarga constante

Um outro fator de suma importância a ficar de olho na bateria de caminhão é se há uma descarga muito constante e em tempo menor do que o comum.

Isso também requer uma avaliação mais técnica de seu mecânico, tendo em vista que as causas podem ter origens distintas.

Ou seja, pode ser algo relacionado à parte elétrica do veículo que está "puxando" mais energia que o normal, como também pode estar atrelado à própria qualidade da bateria escolhida.

5. Luz da bateria acesa no painel

Em caminhões mais modernos, o próprio painel pode dar dicas sobre a hora de trocar ou recarregar a sua bateria.

Mas vá com calma, pois nem sempre isso é confiável! Bom, se o veículo for novo ou você tiver a certeza de que a manutenção da parte elétrica está em dia, não há problemas em confiar nesse sinal.

Porém, se o veículo já tiver apresentado algum problema elétrico no passado, você sabe que a bateria é nova ou que o painel costuma dar avisos duvidosos, é bom ter sempre uma segunda opinião antes de efetuar a troca do equipamento.

Quanto tempo dura uma bateria da caminhão?

Em média, uma bateria de caminhão costuma durar 2 anos em pleno uso. Mas como bem destacamos, esse prazo pode variar de acordo com diversos outros fatores, que vão desde a qualidade do equipamento, até a sua adequada manutenção.

No entanto, de uma forma geral, esse prazo é considerado o ideal para se realizar a troca da bateria e substitui-la por uma nova.

Trocar ou recarregar: qual a melhor opção para a bateria de caminhão?

É completamente possível recarregar uma bateria automotiva e aumentar um pouco a sua vida útil por meio de carregadores específicos.

Vale destacar aqui que essa prática não deve ser confundida com a tradicional "chupeta", que utiliza a bateria de um outro veículo para alimentar e gerar carga para a bateria descarregada.

Nesse caso, em geral, essa troca de energia se limita unicamente a dar um ponto de carga para ligar o veículo e fazer com que o próprio alternador alimente aquela bateria durante o seu uso.

Porém, caso o equipamento já esteja muito usado, muito provavelmente ele não ligará novamente sozinho ao desligar o motor.

Já a recarga completa que estamos falando é uma prática que envolve equipamentos específicos e que, de fato, aumenta um pouco a vida útil da bateria. Porém, nem sempre isso é recomendado.

Recarregar a bateria de caminhão só é indicado quando a peça é nova e, por algum acaso, tenha perdido a sua carga por completo. Ou seja, para equipamentos que já ultrapassaram dois anos de uso, o melhor é substituir por uma bateria nova.

Assista ao vídeo abaixo e saiba como ser um gestor de frotas de sucesso!

E como melhorar a vida útil da bateria de caminhão?

Apesar de o prazo de anos ser considerado uma média geral para a vida útil de uma bateria de caminhão, há certos cuidados que permitem evitar perdas mais precoces e até mesmo estender a utilização da peça por mais tempo.

Portanto, além do monitoramento e controle dos prazos de trocas, é fundamental que tais atividades façam parte da sua gestão de frotas. São elas:

Evite veículos parados por longos tempos

Veículo parado pode ser sinônimo de prejuízos para qualquer operação logística e também pode representar aumento de custos para a sua gestão de frotas, o que inclui desgastes e problemas com a bateria do caminhão.

Isso porque, quando o veículo está inoperante por muito tempo, os polos da bateria podem oxidar e os cabos ressecarem também.

Além disso, caso haja algum curto ou equipamento elétrico do veículo "roubando" energia, isso consumirá toda a carga do equipamento, que por estar em desuso por muito tempo, não conseguirá recarregar enquanto tiver desligado.

Ou seja, a bateria de seu caminhão poderá perder toda a energia, impossibilitando o veículo de ligar e até mesmo de reaproveitar o equipamento.

Dessa forma, caso realmente determinado veículo não esteja em operação, lembre-se se girar o motor periodicamente e o deixe funcionando por alguns minutos.

Mantenha a bateria limpa

Como destacamos nos tópicos anteriores, a presença do zinabre ou oxidação nos polos da bateria do caminhão pode indicar sinais de problema, tanto no equipamento, como na parte elétrica do veículo.

Essa oxidação pode estar ligada à umidade do ambiente em que o veículo estaciona ou opera, mas também pode estar atrelada à sua idade e qualidade.

Sendo assim, sempre que diagnosticar este líquido nos polos, não espere muito tempo para que eles sequem e se acumulem nas extremidades metálicas, pois isso pode afetar o desempenho do equipamento, tal como impossibilitar o seu funcionamento por completo.

Escolha baterias de qualidade

Reduzir custos não significa economizar na qualidade. Pelo contrário! Produtos e peças de melhor referência tendem a ter um desempenho e duração mais elevadas, o que, no final, proporciona uma economia muito mais real e estratégica.

Sendo assim, com uma bateria de caminhão a lógica não deve ser diferente. Portanto, prefira sempre marcas de renome e com referência positiva no mercado.

Revise a parte elétrica dos veículos

A bateria de caminhão é apenas um componente dos diversos itens que compõem a parte elétrica do veículo.

E ainda que a seu equipamento seja de qualidade e nova, quando há qualquer problema nesse sistema, quase sempre quem sofre as consequências é a bateria.

Como bem destacamos mais acima, casos com curtos, peças defeituosas que "roubam" a carga, componentes mal instalados, entre outros exemplos, podem ser "traiçoeiros" com a sua bateria e reduzir significativamente o seu prazo de vida.

Não esqueça nada ligado

Certos modelos de caminhões já saem de fábrica hoje com sistemas inteligentes que desligam a parte elétrica ao remover a chave da partida e fechar a porta. No entanto, veículos mais antigos ainda requerem essa atenção e tarefa manual por parte dos motoristas.

Ou seja, bateu a porta, é preciso confirmar se faróis e lanternas foram desligadas, se há alguma luz acesa no interior da cabine, se o rádio ficou aceso, se esqueceu carregadores ligados, entre outros.

Além disso, recomenda-se inclusive desligar os sistemas de ventilação e ar condicionado sempre que parar o veículo, ainda que eles não consumam a bateria sem o motor. No entanto, ao religar o caminhão, esses mesmos sistemas podem puxar mais energia e, dependendo do nível da bateria, ela não conseguir distribuir carga suficiente para o motor.

Controle datas e prazos

Além dos cuidados técnicos, uma boa gestão de frotas precisa estar atenda aos prazos e datas de trocas e manutenção de seus equipamentos.

Logo, visto que o período médio de vida útil de uma bateria é de 2 anos, recomenda-se criar métodos de controle e monitoramento eficiente dessas informações, afim de não precisar que problemas surjam e afetem a operação da empresa.

E como otimizar a troca de bateria de caminhão na gestão de frotas?

Depois de vermos todos os riscos e cuidados inerentes à troca adequada da bateria de seus caminhões, vamos às dicas práticas sobre como otimizar essa atividade no dia a dia, especialmente com o uso de ferramentas e sistemas inteligentes.

Hoje, há softwares específicos, como o CFT, que possibilitam otimizar por completo todas as tarefas de uma gestão de frotas, tais como:

Com a automação desses controles, sua gestão de frota tende a ser muito mais otimizada, prática e inteligente, agregando assim mais produtividade, redução de custos e, claro, aumentando o desempenho de seus veículos dentro de suas operações.

Em resumo, essas são algumas dicas essenciais sobre a importância da manutenção preventiva da bateria de caminhão e alguns fatores indispensáveis que toda gestão de frotas deve se atentar nesse quesito.

Gostou das dicas? Quer conhecer melhor as soluções tecnológicas para a otimização de sua gestão de frotas e melhorar todos os seus controles internos? Então, assista ao vídeo abaixo sobre o CFT da onBlox e não deixe de conversar com um de nossos especialistas.

10 mitos sobre a mecânica de caminhões

Para cuidar de um caminhão ou de uma frota deles de maneira racional, é importante seguir as orientações vindas de fábrica e trabalhar com uma política de manutenções realmente séria, até porque toda a mecânica de caminhões costuma ser específica para cada veículo. Do contrário, você corre o risco de comprometer a vida útil de ativos tão importantes para o seu negócio.

A realidade é que só assim você tem como garantir que o seu veículo circule de acordo com aquilo que foi planejado para ele, pensando em seu melhor desempenho. Não por acaso, grande parte dos problemas que comprometem os caminhões tem origem no seu mau uso. Procedimentos com o uso de produtos inadequados e práticas não recomendadas são comumente identificados em veículos já comprometidos.

É por isso que vale a pena saber mais sobre a mecânica de caminhões e os mitos que envolvem o tema.

A mecânica de caminhões

Veículos de grande porte, como é o caso dos caminhões, precisam ser reavaliados com frequência. O problema é que nem sempre é fácil manter a parte mecânica de caminhões em dia. É preciso investir em práticas, como manutenções periódicas, para que os procedimentos sejam realizados de acordo com o tempo certo e, claro, as características dos veículos. Somente assim é possível diminuir a incidência de problemas que podem ocasionar acidentes.

Consequentemente, quando o motorista acredita em mitos relacionados a esse tipo de veículo, os riscos aumentam, o que tende a gerar problemas não só para a empresa e seus clientes, mas para todos os envolvidos no transporte.

Vale destacar a importância de se preocupar com a segurança no trânsito, já que os caminhões ocupam naturalmente muito espaço, o que pode fazer com que eventuais acidentes causem um impacto maior. Problemas, como a perda da eficiência dos freios, falhas no motor, entre outras, podem ser evitados com práticas de rotina e o devido controle sobre o que realmente faz bem e o que não faz para esse tipo de veículo.

É por isso que vale a pena conhecer alguns dos maiores mitos que envolvem a mecânica de caminhões. A realidade é que, em relação a algo que faz tanta diferença no contexto geral de uma empresa, nada melhor do que saber o que é verdade e o que é mentira. Portanto, confira os principais mitos e entenda por que eles são falsos.

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1. A necessidade de aquecer o motor

Aquecer o motor por cerca de 15 minutos antes de sair é algo que faz muito sentido, mas desde que o seu veículo funcione com carburadores, já que eles demandam um pouco de tempo para atingir sua temperatura ideal de operação. Além disso, caso o óleo lubrificante que você usa seja realmente ineficaz, vale a pena adotar essa prática.

O problema é que, já há alguns anos, os veículos disponibilizados no mercado contam com recursos muito mais sofisticados do que os antigos, tornando o famoso aquecimento de motor algo desnecessário, ou seja, um mito na mecânica de caminhões.

Caminhões mais modernos vêm com injeção eletrônica de combustível, o que permite que seu funcionamento logo na partida já se dê de maneira muito mais eficiente do que aqueles com mais de 25 anos. Portanto, se o seu caminhão não for tão antigo, o aquecimento prévio do motor é totalmente desnecessário.

2. Fazer a manutenção de caminhões com qualquer profissional

É importante entender esse mito a respeito da mecânica de caminhões para evitar que, na hora de cuidar do seu veículo, você não corra o risco de entregá-lo nas mãos de quem só sabe lidar com veículos de passeio.

O ideal é que você recorra sempre a profissionais especializados em manutenção de veículos pesados por dois motivos:

Assim, o ideal é procurar uma oficina de confiança e definir um programa para que os procedimentos de rotina sejam feitos sempre nela. Dessa forma, você tem como contar com um acompanhamento profissional e especializado, além de peças para substituição e equipamentos sempre de acordo com as necessidades de cada veículo e modelo.

Assista ao vídeo abaixo e veja o passo a passo para reduzir o custo de manutenção de frota

3. Acreditar que a válvula termostática não tem utilidade

Existem dispositivos que são ignorados e, muitas vezes, até tidos como desnecessários pelos condutores dos veículos. Entre eles está a válvula termostática.

A realidade é que essa válvula é importante para a mecânica de caminhões por se tratar de um dispositivo que serve para controlar o fluxo de fluido entre motor e radiador. Assim, ela atua para garantir que o sistema funcione de acordo com uma temperatura considerada ideal pelo fabricante do veículo.

É muito importante respeitar isso porque, assim, você evita problemas envolvendo o aquecimento. Com a válvula termostática, o líquido de arrefecimento pode fluir com maior naturalidade, sem que haja qualquer impedimento capaz de causar danos.

Em resumo, jamais remova essa válvula, porque ela permite que o motor atinja sua temperatura ideal de trabalho e se mantenha assim ao longo do trajeto.

Esse cuidado é muito importante, principalmente se você trabalha com uma frota de caminhões. Imagine ver um mesmo problema aparecer com recorrência em vários veículos ao mesmo tempo. Dependendo do tipo de negócio, isso pode representar uma crise sem precedentes.

Leia também: sistema de manutenção de frota: como escolher o seu?

4. Acreditar que o freio motor é desnecessário

O freio motor é útil para manter a segurança do caminhão enquanto ele estiver na estrada. Sua importância é especialmente maior em descidas mais íngremes. Isso porque ele conserva não só as lonas como também os tambores de freio. Dessa forma, você tem a tranquilidade de que não haverá superaquecimento.

Um mito sobre a mecânica de caminhões é acreditar que esse freio não serve para nada. Pior: em alguns casos, ele é tido como um problema por conta da maior pressão criada.

O interessante é que, além disso, o freio motor é útil, também, para evitar o consumo excessivo do diesel, já que quando ele é acionado, a injeção de combustível é contida de imediato, o que permite ao motor trabalhar sem queima.

Dentro de um processo em que a logística da sua empresa depende da qualidade dos veículos, entender como esse tipo de procedimento é importante pode ser o que você precisa para garantir a qualidade dos seus caminhões em médio e longo prazo.

5. Passar óleo no chassi para evitar corrosão

Alguns condutores têm o hábito de passar óleo de mamona no chassi do caminhão após a lavagem. A justificativa seria que essa prática ajuda a evitar corrosão, o que é um mito da mecânica de caminhões.

A realidade é que o óleo, nessa circunstância, só faz aumentar o acúmulo de impurezas no local, o que, em última instância, pode gerar problemas com os componentes do veículo. O pior é que a prática pode gerar dores de cabeça maiores, como o ressecamento de objetos, entre outros.

Por conta disso, esqueça a ideia de usar qualquer óleo para evitar corrosão, até porque, geralmente, a tinta do chassi já tem função anticorrosiva. Consequentemente, a melhor coisa que você pode fazer é deixar o veículo sempre limpo, utilizar os produtos recomendados e refazer a pintura sempre que necessário.

É preciso ter cuidado com esse tipo de prática, já que, na maioria dos casos, não há qualquer justificativa para que ela se torne tão comum entre as pessoas. O pior é que, quando boa parte dos condutores acredita que essa é uma solução, acaba se tornando muito difícil modificar uma cultura equivocada.

6. Descer no ponto morto para economizar combustível

Outro mito de mecânica de caminhões. O que acontece é o contrário. Quando você desce em ponto morto, o sistema de injeção eletrônica interpreta esse fato como se o veículo estivesse funcionando em marcha reduzida, logo, para compensar, ele precisa emitir ainda mais diesel em direção ao motor. O resultado é justamente um aumento de consumo do combustível.

Como o sistema é programado para liberar mais combustível quando acontece de o motorista usar o freio sem acelerar, em situações de descidas, ele entende que o próprio peso da carreta já é o suficiente para mantê-la em movimento. É por isso que, fazendo as descidas em ponto morto, você acaba correndo um risco maior, tanto por estar com o veículo desengatado, quanto por criar motivos para que o freio fique comprometido caso precise ser acionado bruscamente.

7. Dizer que o pneu não precisa estar frio para ser calibrado

Este é um erro que pode ganhar força quando o motorista não tem tempo disponível. Assim, ele acredita que pode fazer a calibragem a qualquer momento, e acaba não trabalhando com a temperatura ideal do pneu na calibragem.

O que ocorre é que, como os pneus se aquecem quando estão na estrada, esse aumento de temperatura faz com que a pressão interna aumente, já que a massa tem a característica de se expandir quando esquenta.

Em resumo, com o atrito entre os pneus e a estrada, esse aquecimento vai acontecer e na hora que você for calibrar os pneus, a pressão identificada pelo equipamento de calibragem será elevada, fazendo com que você coloque menos ar do que o necessário.

Por isso, o mais indicado é fazer a calibragem do pneu cerca de 4 horas depois que o veículo parou. Assim a leitura do equipamento tende a ser mais exata, e a calibragem adequada para o caminhão.

Esse tipo de informação, quando assimilada pelo seu condutor, ou pela equipe de condutores, exige uma medida simples, mas que pode fazer toda a diferença na forma como sua empresa cuida da mecânica de caminhões.

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8. Pensar que aditivos não melhoram o sistema de arrefecimento dos veículos

Aditivos são úteis para melhorar a dinâmica dos caminhões. Como eles alteram componentes da água e aperfeiçoam processos como de vaporização e congelamento, acabam sendo capazes de tornar o sistema mais eficiente como um todo e, assim, garantir mais segurança para o veículo.

Além disso, usar os aditivos corretos faz toda a diferença no controle do processo de corrosão. Dessa forma, abrir mão desse tipo de produto pode ser um erro capaz de causar danos no funcionamento dos veículos e, pior, diminuir significativamente a sua vida útil.

Considere sempre a aplicação desse tipo de solução de maneira periódica, para garantir que não só o sistema de arrefecimento, mas também outras mecânicas estejam em dia com as necessidades dos motoristas e da empresa.

9. Achar que áreas alagadas não precisam ser atravessadas em baixa velocidade

Mesmo que a tecnologia tenha evoluído a ponto de tornar desnecessárias certas práticas, algumas continuam sendo recomendadas. Em relação a áreas alagadas, saiba que a própria aerodinâmica do caminhão atua para jogar o líquido para cima, de maneira a tornar mais seguro o deslocamento. Entretanto, isso pode fazer com que ele entre em lugares inadequados, como o filtro de ar que fica próximo do farol.

Vale lembrar que a água pode, além de comprometer os faróis, afetar, também, os rolamentos dos esticadores da correia e a parte elétrica, trazendo diferentes prejuízos para a mecânica de caminhões.

Quando o motorista corre em áreas alagadas, ele não consegue ter um maior controle sobre a profundidade do terreno onde está se deslocando, ficando mais difícil identificar eventuais desníveis para evitar acidentes.

É preciso ter em mente se você tem como continuar na travessia ou não, sendo assim, uma dica é observar o comportamento dos demais veículos parecidos com o seu, o que pode ser feito melhor se você conduzir devagar.

Ouça ao MáximaCast, podcast do grupo Máxima, e descubra como vencer os desafios diários da logística.

10. Abrir mão das peças recomendadas pelo fabricante no cuidado com a mecânica de caminhões

É comum que veículos mais velhos contem com peças alternativas às de fábrica. Ainda mais quando o motorista procura meios para economizar. O problema se torna ainda maior quando isso acontece, também, em veículos que estão a serviço de empresas de pequeno, médio e grande porte, ou seja, neste caso, toda a frota fica em risco.

Acreditar que trabalhar com as peças indicadas não faz diferença na mecânica de caminhões é um mito que pode causar problemas, como o gasto maior na compra de produtos de qualidade para substituir as peças. Isso sem falar nos problemas para o veículo, que pode ter sua vida útil diminuída de maneira considerável - e até se tornar inviável para o uso dependendo do tipo de dano que uma peça não recomendada pode provocar.

Por fim, sabendo lidar com a mecânica de caminhões, sua empresa pode trabalhar para gerar maior eficiência no uso desses ativos. Saiba também quais os tipos de caminhão ideais para a sua carga.

O que saber sobre alinhamento e balanceamento da frota

Será que você tem o controle total sobre os ativos do seu negócio? A realidade é que bons gestores fazem deste o elemento central de seu trabalho. Pensando no caso de empresas que lidam com transporte, é muito importante saber mais sobre questões como o alinhamento e balanceamento da frota, por exemplo, pois esse tipo de abordagem vai muito além de práticas simples de revisão. Ela precisa fazer parte de uma política de manutenção mais sofisticada, capaz de trazer resultados reais. (mais…)

Como realizar o controle de abastecimento da sua frota

Confira dicas de como melhorar o controle de abastecimento de sua frota e a importância prática disso na empresa.

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