5 dicas para resolver o problema de estoque parado

Sua empresa tem sofrido com estoque parado? Então saiba que é possível lidar com esse problema. Estoque parado equivale a dinheiro perdido. E isso não apenas tem o potencial de impactar seus resultados financeiros: também representa um obstáculo para o sucesso empresarial.

Especialmente para empresas que frequentemente lidam com uma quantidade considerável de produtos estagnados em seu estoque, vale a pena conhecer as medidas recomendadas para combater esse problema.

É importante explorar soluções capazes de reverter o baixo giro de produtos, otimizando cada etapa do processo de produção.

Neste artigo, reunimos estratégias vitais que podem revolucionar o gerenciamento de estoque. São formas de proporcionar resultados mais sólidos para o seu empreendimento. Acompanhe e descubra como superar esse desafio com eficiência.

(mais…)

OTIF: O que essa métrica tem a dizer sobre a sua logística

Entre os inúmeros KPIs que podem ser trabalhados na sua gestão logística, o OTIF (On Time In Full) é sem dúvidas um dos mais funcionais e importantes de todos eles.

Afinal, seu objetivo principal é mensurar dados e informações inerentes às suas operações, visando entregar resultados sobre o tempo de entrega e se os prazos foram atendidos dentro dos parâmetros estabelecidos.

E é justamente para entender melhor como funciona este indicador, como se calcula na prática e quais as vantagens práticas de implementá-lo em sua empresa, que preparamos este mini guia sobre OTIF e suas características.

Sendo assim, sem mais delongas, vamos direto às dicas. Boa leitura!

Afinal, o que define o indicador OTIF?

Como destacamos, a sigla OTIF vem do inglês On Time In Full, que em uma tradução próxima poderíamos associar a "no prazo e completo".

Mas antes disso, vamos voltar um pouco mais e explicar o que, de fato, são os KPIs. Na prática, um KPI é um Indicador de Desempenho, ou seja, são ferramentas aplicadas em uma gestão para se mensurar consequente a performance e o sucesso de uma organização ou de uma determinada atividade, focando no “como” e indicando quão bem os processos dessa empresa estão permitindo que seus objetivos sejam alcançados.

Em outras palavras, são meios de medir, acompanhar e alterar os processos da empresa, visando sempre evoluir e melhorar.

E os KPIs são completamente variados, podendo ser criados e aplicados nas mais diferentes atividades de uma organização, tais como para medir o desempenho de custos, produtividade, performance, qualidade e, claro, tempo, como é o caso do OTIF.

Portanto, entre essas inúmeras possibilidades de KPIs existentes, o OTIF é apenas um desses indicadores, que foca exclusivamente na medição e monitoramento dos prazos de suas entregas.

Dessa forma, o KPI OTIF leva em consideração dos pontos fundamentais em sua essência, conforme detalhamos a seguir:

VEJA TAMBÉM

E como calcular o OTIF na prática?

Para que a sua empresa possa implementar o indicador OTIF em sua operação logística é fundamental, antes de mais nada, contar com ferramentas capazes de mensurar dados e informações úteis de todos os pedidos, considerando o histórico de, pelo menos, 6 meses.

Dessa forma, recomenda-se também organizá-los em três categorias: atendido no prazo, entregue sem erro e completo.

Vale destacar que essa recomendação é de extrema importância, já que o objetivo principal do indicador OTIF é mensurar as três categorias em conjunto. Ou seja, a ideia é medir tempo (On time) e qualidade (In Full).

Logo, apesar de a métrica reunir as três categorias em um só indicador, cada elemento deve ser analisado separadamente para identificação de falhas e possíveis problemas ao longo de sua operação.

Sendo assim, podemos fazer um exercício prático para ficar um pouco mais fácil de entender a dinâmica do indicador OTIF.

Dessa forma, suponha que a sua empresa precise entregar X unidades de um produto para um determinado cliente e a avaliação da entrega levanta as seguintes informações:

Desse jeito, para que seja possível estabelecer o OTIF dessa operação, cabe ao gestor conseguir multiplicar os três números e dividir o resultado por 100.

Assim temos: 86% x 76% x 90% 

Ou seja, nesse caso o valor do índice resulta em 58,82%. Lembrando que o ideal para uma empresa é sempre alcançar 100% de entregas On Time In Full.

E quais os benefícios práticos de implementar o OTIF em sua logística?

Todo KPI, quando bem trabalhado, agrega inúmeros benefícios e melhorias aos processos logísticos de uma empresa.

Logo, com o OTIF não seria diferente! Ao conseguir mensurar, avaliar e monitorar prazo e qualidade de suas entregas, consequentemente esse indicador lhe permite analisar falhas e gargalos comuns que estão impedindo que sua operação seja entregue de forma mais eficiente e sem erros.

Dessa forma, o papel do OTIF é entregar ao gestor dados e informações úteis sobre onde e como cada processo precisa ser melhorado.

Mas para ficar mais fácil de entender, nós enumeramos a seguir uma série de vantagens agregadas nas empresas como o OTIF. Confira!

Identificação de gargalos

Assim como todo KPI na logística, o OTIF visa primeiramente mensurar onde estão os erros e gargalos de sua operação.

E é importante ressaltar aqui que, quando falamos em mensuração, automaticamente precisamos trabalhar com dados e informações reais, e não com conhecimentos e experiências dos colaboradores.

Afinal, é muito comum em empresas de todos os tamanhos, em que funcionários e gestores até conhecem as origens dos gargalos de suas operações, porém, não possuem dados suficientes para mensurá-los com exatidão.

E é justamente isso que diferencia o "conhecimento de caso" de um "indicador de desempenho". Este segundo, obrigatoriamente, deve trazer dados e números para análise e ação dos gestores.

Otimização das entregas

Sem dúvidas, o primeiro efeito positivo da implementação do OTIF se dá na otimização das entregas da empresa.

Afinal, como destacado, a ideia principal do indicador é mensurar quais pontos e gargalos precisam ser melhorados e onde as operações estão encontrando mais dificuldades para serem concluídas dentro do prazo e com a devida qualidade ao cliente. (ex: transporte, picking, packing, carregamento, expedição etc.)

Logo, se por exemplo, o indicador mensurar que ocorrências de avarias são os principais motivos da baixa produtividade das suas entregas, cabe ao gestor buscar formas de reverter este problema e melhorar gradativamente a qualidade de suas operações.

Redução de custos

Entregas fora do prazo e, principalmente, fora das conformidades estipuladas com o cliente certamente vão gerar custos extras à sua operação.

Em outras palavras, se a sua empresa entrega pedidos errados, com avarias, faltas ou excessos, muito provavelmente isso vai acarretar devoluções, recusas e operações de reentrega.

Ou seja, mais tempo, mais gastos e menos produtividade (e satisfação) atrelados à sua operação.

Com a implementação do OTIF, a tendência é que estas ocorrências de erros diminuam e, consequentemente, os índices de qualidade aumentem. Dessa forma, é natural que os custos baixem também e se enquadrem somente ao que foi planejado para aquela operação.

Melhora os controles da gestão

Como vimos, por ser um KPI, o OTIF obrigatoriamente se baseia em dados e números de análise.

Logo, ao disponibilizar tais informações à gestão, a ideia é que a visão e os controles dessas operações sejam mais amplos e transparentes.

Baixe gratuitamente o material abaixo e descubra como otimizar seu armazém. Basta clicar aqui!

Redução de retrabalhos e devoluções

A logística reversa sempre será um fator de importância para as empresas e, portanto, também deve ser sempre otimizada.

No entanto, quando ela se torna algo frequente, por conta de erros evitáveis como falhas na entrega, por exemplo, aí outras ações precisam ser tomadas e, acima de tudo, buscar minimizar as ocorrências de erros e os retrabalhos nas entregas.

E o OTIF visa justamente isso! Ao otimizar e melhorar a qualidade de suas entregas, um dos principais efeitos e também reduzir a necessidade de coletas e devoluções da logística reversa.

Melhora a satisfação do cliente final

O indicador OTIF tem influência direta na qualidade de suas entregas e, portanto, pode ser um ponto crucial para a avaliação da satisfação final de seus consumidores.

Em outras palavras, ao conseguir otimizar sua distribuição e proporcionar pedidos completos e dentro do prazo, consequentemente a percepção de qualidade por parte de seu cliente será mais notória.

Dessa forma, o OTIF tem um peso fundamental na imagem de sua empresa no mercado e pode contribuir para fortalecimento de suas relações comerciais e avaliação positiva de parceiros.

Aumento de produtividade

Quanto mais erros e gargalos estiverem atrelados às suas operações, menos produtiva será a sua logística.

Com a otimização das entregas por meio da implementação do OTIF, esse cenário pode ser completamente diferente e, por consequência disso, sua produtividade poderá aumentar significativamente.

Por exemplo, ocorrências de atraso e devolução por erros demandam novas operações, mais custos e o uso de veículos, que já poderiam estar livres para novas entregas.

Logo, reduzir essas ocorrências com o OTIF vai permitir ganhar mais tempo e disponibilidade para iniciar outras atividades de distribuição.

Melhora de prazos

Sem dúvidas, um dos principais benefícios agregados com a implementação do OTIF na logística é a melhoria dos prazos de entregas da empresa.

E muito além do cumprimento do tempo estabelecimento com o cliente, o indicador pode ainda proporcionar diferenciais competitivos à operação, tais como entregas mais dinâmicas, implantação de conceitos como "same day delivery", entre outros.

Ou seja, não se trata unicamente de otimização e atendimento de prazos. O OTIF pode proporcionar melhorias ainda maiores e colocar a sua logística em um patamar superior ao da concorrência quando o quesito é agilidade na entrega.

E como implementar o OTIF em sua empresa?

Já vimos o que é OTIF, suas vantagens e até a forma mais comum de calculá-lo na prática. No entanto, em tempos de soluções tecnológicas aplicadas à logística, é fundamental que sua empresa já detenha de ferramentas capazes de levantar e mensurar dados e informações úteis para a análise dos mesmos.

Em outras palavras, queremos dizer que, qualquer que seja o KPI a ser trabalhado, hoje, não há mais espaço para procedimentos manuais e obsoletos.

Logo, o primeiro passo para a implementação eficiente do OTIF é o investimento em tecnologia de ponta em sua gestão. E a seguir, nós indicamos as soluções mais adequadas para este fim.

Confira!

Invista em um sistema TMS

O sistema TMS, ou Transportation Management System, é o tipo de solução indispensável em qualquer empresa de logística atualmente, que preza pela qualidade, monitoramento e controle de sua distribuição.

A partir deste software, sua empresa consegue controlar custos e despesas de cada entrega, registrar dados como data, hora, caminhão e motorista responsável, armazenar históricos, emitir canhotos e comprovantes etc.

Dessa forma, além de toda a otimização da sua entrega, sua empresa passa a contar com uma ferramenta completa que vai lhe fornecer dados e informações analíticas sem dificuldades ou erros.

Assim, implementar o OTIF com base nisso se torna muito mais prático e eficiente.

Trabalhe com históricos

Para mensurar dados e chegar a uma análise coerente do indicador OTIF, é fundamental que se trabalhe com um histórico de entregas e ocorrências passadas.

Para isso, indica-se um período mínimo de 6 meses, mas havendo a possibilidade de mais tempo, melhor.

A ideia é que o gestor tenha uma visão mais ampla do cenário e consiga, de forma mais assertiva, identificar os principais tipos de gargalos e falhas recorrentes.

Categorize as ocorrências

Esse ponto é muito importante, pois cada ocorrência pode ter suas especificidades próprias. Por exemplo, o OTIF identificou que o nível de devoluções de sua empresa é alto e o motivo principal é avaria no transporte.

No entanto, as ocorrências, quando categorizadas, podem subclassificar ainda mais essas causas. Por exemplo, o produto X sofre avaria devido a qualidade de sua embalagem, enquanto o produto Y é por causa do manuseio inadequado dos operadores.

Ou seja, o mesmo problema geral (avaria), porém como soluções e ações necessárias diferentes (embalagem e funcionários). Por isso, a importância da categorização.

Em resumo, essas são algumas dicas e informações úteis sobre as vantagens de implementar o indicador OTIF em sua logística e os benefícios práticos que esse KPI pode agregar às suas operações e entregas.

Gostou? Quer mais dicas para otimizar a logística de sua empresa? Então, aproveite para conferir também nosso próximo post e saiba como implementar o conceito de 5s em seu Supply Chain. Boa leitura!

Sistema de manutenção de frota: como escolher o seu?

Precisando de um sistema de manutenção de frota? Confira as dicas e descubra as vantagens práticas desse tipo de ferramenta logística. (mais…)

Vale a pena utilizar um coletor de dados WMS?

Saiba como um coletor de dados funciona e quais vantagens ele pode agregar dentro de um supply chain.

Em tempos de logística 4.0, o uso de ferramentas tecnológicas se torna indispensável em qualquer etapa de uma cadeia de suprimentos, incluindo, evidentemente, a gestão de estoque das empresas. Entre os exemplos mais comuns que podem ser citados dessa transformação digital no setor, vale destacar o advento do coletor de dados WMS: um equipamento imprescindível hoje em dia em qualquer armazém ou centro de distribuição moderno.

Se a sua empresa ainda insiste em operações manuais ou com ferramentas obsoletas, não deixe de conferir as vantagens que os coletores de dados podem proporcionar à sua gestão, e como eles operam na prática dentro do estoque.

Acompanhe e descubra todos os diferenciais dos coletores de dados.

Saiba quais são as tendências para a Logística: Logística Lean, Logística 4.0 e a transformação digital, Baixe o e-Book gratuitamente!

Afinal, o que é um coletor de dados WMS?

Como o próprio nome já sugere, um coletor de dados WMS é um equipamento tecnológico desenvolvido para "coletar dados" dos itens de um estoque e distribuir diferentes tarefas ao sistema de gerenciamento do armazém, nesse caso o Warehouse Management System.

Em geral, esse processo de coletar dados e enviar tarefas ao sistema opera em conjunto com a etiquetagem dos produtos do estoque, por meio do uso de códigos de barras, RFID, QR Code, entre outros.

Na prática, essas etiquetas - que explicaremos com mais detalhes - reservam inúmeras informações e dados daquele determinado produto, como peso, SKU, conteúdo, data de validade, número de lote, entre outros. Elas são automaticamente captadas pelo coletor de dados, o que permite ao operador rastrear, localizar, movimentar e separar os pedidos de forma estratégica, específica, sem erros e com muito menos retrabalhos.

Entre as inúmeras aplicações de um coletor de dados, podemos destacar as seguintes funcionalidades do equipamento na prática:

Leia também Voice picking: o que é e como funciona a separação por voz

E o que é o processo de etiquetagem no estoque?

Após a implementação de um sistema WMS e dos coletores de dados, seus produtos precisarão passar sempre por um processo de identificação por meio de etiquetas com códigos de barras ou RFID.

Como vimos, essas etiquetas possibilitam registrar inúmeras especificidades daquele produto, como numerações de lotes, prazos de validade, nomes dos fornecedores, entre outros.

Tudo isso possibilita ampliar a gestão do estoque e ter um controle muito mais apurado e diversificado dos produtos armazenados na empresa, reduzindo, assim, tempo e custo nas operações, aumentando acuracidade das tarefas dos operadores.

Esses códigos também seguem regras de normatização que são muito rigorosas, o que garante uma padronização de seu uso geral.

Entender o funcionamento prático dessa etiquetagem é fundamental para compreender como as operações de um armazém são realizadas no dia a dia. Por isso, a seguir, destacamos algumas informações úteis sobre os dois principais tipos de identificação de produtos. Confira!

Código de barras

Certamente, os códigos de barras são velhos conhecidos de todos. Afinal, eles estão presentes nos mais variados produtos nas prateleiras de mercado e, inclusive, podendo ser impressos diretamente nas embalagens.

Ao passar pelo caixa, o operador simplesmente aproxima essa etiqueta do leitor e o sistema do mercado automaticamente realiza a identificação, com preço, nome do produto, embalagem etc.

É seguindo exatamente esse modelo que o código de barras passou a integrar as cadeias de suprimentos na logística, auxiliando a identificação e outras inúmeras tarefas dentro do supply chain.

Ou seja, os produtos são identificados com esses códigos e os coletores de dados que integram o WMS permitem reconhecer essas informações e disparar diferentes tarefas aos operadores, tudo em questão de segundos.

Sob um olhar mais técnico, o código de barras consiste em uma impressão gráfica específica e padronizada internacionalmente, seja em uma etiqueta, seja diretamente no corpo da embalagem. Os padrões dessa impressão seguem, atualmente, o modelo de codificação EAN-13 e o EAN-128.

Quando essas barras são aproximadas do coletor de dados, automaticamente são interpretadas e enviadas ao sistema de gestão, que passa a ter controle total daquele produto ou tarefa a ser executada pelo operador.

Codificação RFID

Um outro exemplo de codificação que pode ser aplicado à identificação dos produtos de um armazém é o chamado RFID, também já amplamente comentado no mercado em geral, e que se baseia na implantação de um chip pequeno no produto a ser monitorado.

A grande vantagem do RFID em relação ao código de barras é que o coletor de dados WMS consegue captar as informações, independentemente da posição do produto. Ou seja, enquanto o código de barras precisa ser aproximado de forma horizontal ao leitor, o RFID consegue ser interpretado em diferentes posições.

Outro destaque do RFID aplicado à gestão de estoque é que esse sistema de identificação possibilita uma leitura em um raio de ação muito mais amplo, quando, por exemplo, há antenas especiais nos ambientes. Nesses casos, a leitura é feita de forma automática!

Qual a importância de usar códigos de barras ou RFID na gestão de estoque?

Como vimos, tanto o código de barras, como o RFID, são sistemas de identificação de produtos que possibilitam ampliar a capacidade de gestão em um armazém ou centro de distribuição.

Por mais que haja outras formas viáveis de controlar, monitorar e rastrear produtos em um estoque, indiscutivelmente, nada supera a eficiência e agilidade dessas etiquetas e do uso de um coletor de dados.

Sendo assim, podemos considerar a implementação desse sistema de identificação como uma transformação digital na forma de gerenciar armazéns hoje em dia, se tornando uma alternativa muito mais eficaz, inteligente e moderna para toda a cadeia de suprimentos.

Investir na etiquetagem dos itens de seu estoque e, consequentemente, na tecnologia dos coletores de dados e de um sistema WMS não se resume apenas em um processo de organização do armazém, mas também de uma otimização completa de todas as etapas do supply chain, proporcionando mais eficiência, produtividade, reduzindo custos, tempo de trabalho, erros e falhas, além, claro, de poder influenciar diretamente na experiências das entregas ao cliente final.

WMS é pra  mim? Assista ao vídeo abaixo e descubra!

Quais os principais benefícios práticos do coletor de dados?

Agora que vimos os principais diferenciais e aplicações possíveis de um coletor de dados em um armazém ou centro de distribuição com o sistema WMS, vale destacar alguns dos benefícios práticos que essa tecnologia visa proporcionar à gestão de estoque.

Aumento do controle do estoque

Hoje, sua gestão consegue apurar, em detalhes, tudo o que entra e sai de seu armazém? Além disso, quanto tempo é preciso para fazer essa apuração de forma manual ou por meio de planilhas convencionais?

A diferença do controle de estoque com o uso de coletores de dados e de um sistema WMS está justamente nesses quesitos de agilidade, rapidez das informações.

Afinal, a partir do cadastro prévio das informações dos produtos no sistema, a ferramenta passa a ter controle total desses dados, e não há possibilidade de erros ou de falhas na comunicação, em qualquer que seja a etapa da cadeia.

Redução de custos

Talvez, um dos maiores desafios na gestão de estoque seja a redução de custos operacionais. Afinal, qualquer operação envolve riscos e gastos, e cabe ao gestor encontrar formas de minimizar ou evitá-los.

Quando se trata de gestão de estoque, especialmente em grandes escalas, perdas de produtos, sistemas inadequados de picking e falta de controle na armazenagem costumam potencializar esse desafio e, muitas vezes, podem refletir em sérios prejuízos para o negócio.

Hoje, na prática, será que sua empresa consegue levar em consideração todas as especificidades do produto na hora de separá-lo para uma entrega? Ou seja, você considera o número do lote, a data de validade, o tipo de fornecedor ou qualquer outra informação com todos os itens?

Ainda que o tente fazer dessa forma, quanto tempo levaria para realizar a tarefa? Quais os riscos de erros e falhas? Qual o impacto desse trabalho manual no prazo de sua entrega?

Tudo isso é respondido, ou melhor, solucionado de imediato com a implementação de um coletor de dados.

Elimina erros e gargalos

Qualquer operação manual está passível de erros e gargalos dentro de um armazém e, consequentemente, isso pode refletir em atrasos nas entregas, custos extras, tempo de retrabalhos e até mesmo carregamentos errados e inadequados.

Indiscutivelmente, o uso do coletor de dados WMS possibilita eliminar qualquer tipo de erro ou falha na comunicação dos dados, além de melhorar a produtividade de toda a cadeia de suprimentos da empresa.

Isso reflete em operações mais dinâmicas, automatizadas e inteligentes, que vão proporcionar entregas mais rápidas e certas ao cliente final.

Mais acuracidade nos inventários

O processo de inventário é fundamental em qualquer gestão de estoque e, sem dúvidas, realizá-lo de forma manual ou com ferramentas obsoletas pode significar apenas perda de tempo e poucos resultados efetivos para o negócio.

Se sua empresa quer realmente otimizar os inventários e eliminar qualquer possibilidade de erro humano na contagem dos itens, o coletor de dados é uma solução perfeita.

Afinal, seguindo a mesma eficiência de uma operação de entrega, o sistema também é extremamente útil e eficaz para inventários, garantindo, assim, mais acuracidade, controle e rapidez nesse processo.

Aumento da produtividade da equipe

Outra vantagem atrelada ao uso do coletor de dados WMS na gestão de estoque é em relação ao aumento de produtividade das equipes internas. Afinal, a tecnologia permite automatizar a maior parte do trabalho humano e manual, eliminando, assim, as velhas pranchetas, cadernos e até mesmo planilhas de controle.

Com isso, sua equipe passa a se tornar muito mais eficiente e com tempo disponível para atividades mais importantes.

Leia também Grupo Rio Vermelho otimiza processo logístico em 50% com WMS da onBlox

Monitoramento completo da cadeia

Vale destacar que a etiquetagem dos produtos e o uso do coletor de dados não se resume unicamente na identificação e controle desses itens dentro de um armazém. As vantagens agregadas por essa tecnologia vão muito além disso, e permitem uma otimização completa de toda a cadeia de suprimentos, desde a identificação, também passando pelo rastreamento, localização, separação de pedidos até finalmente a expedição do material para a entrega.

Em outras palavras, o coletor de dados do sistema de gestão de estoque permite identificar cada produto que chega às docas de seu armazém, endereçar de forma correta para o estoque, rastrear e localizar dentro dos espaços, realizar o picking sem erros e ajudar a carregá-lo mais rapidamente no caminhão. Uma otimização de ponta a ponta em sua gestão!

Diversificação de dados e informações

Especialmente em estoques amplos e com grande variedade de produtos, o cadastro das informações e dados dos itens se torna essencial para a gestão eficiente.

Entre as inúmeras vantagens que um sistema WMS traz às operações, junto com os coletores, é a possibilidade de diversificação desses dados. Ou seja, sua empresa permite ampliar o controle individual de todo o estoque, de forma mais específica e focada nas necessidades de cada item.

Para exemplificar melhor, você conseguirá controlar determinado estoque a partir da data de validade dos produtos, enquanto outro produto pode ser gerido a partir do seu número de lote. Há inúmeras possibilidades de classificar seus produtos pelas especificidades necessárias, e um sistema WMS é capaz de identificá-las de imediato e sem erros.

Em resumo, essas são algumas das vantagens e benefícios que um coletor de dados pode agregar às operações de sua cadeia de suprimentos. Vale reforçar a ideia de que a implementação dessa tecnologia não visa apenas otimizar processos e etapas do supply chain, mas, também, tem influências diretas em outros resultados importantes do negócio, como a redução de custos, aumento da produtividade, eliminação de erros e, principalmente, a experiência positiva do cliente final.

Quer saber mais sobre como um sistema WMS, em conjunto com os coletores de dados, pode transformar todo seu supply chain e garantir ainda mais eficiência à sua gestão de estoque? Então, converse com um de nossos especialistas e agende uma apresentação de nossas ferramentas e soluções logísticas.