Tipos de estoque: qual o ideal para o seu negócio?

A gestão de estoque é fundamental para o sucesso de um negócio. Com ela é possível operar e otimizar processos usando com qualidade os recursos disponíveis.

Na prática, com uma boa gestão de estoque é possível reduzir custos e ter maior produtividade. Para tanto, fundamental é a escolha correta dos tipos de estoque.

Usando os tipos de estoque adequados, a tendência é que o gerenciamento de estoque seja simplificado. É sobre isso que vamos tratar agora.

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Push back: o que é e a as principais vantagens para o seu armazém

Em um momento em que a grande maioria das empresas tem investido em formas de se diferenciar no mercado, pensar em soluções que deem rapidez e eficiência para os processos é essencial - e, como veremos, o push back é uma delas. É isso o que pode não só proteger o seu negócio, como também dar a ele condições para prosperar.

Nessa lógica, precisam ser entendidos elementos como matérias-primas, estoques, entre outros. Afinal, são eles que podem alavancar os processos desde que estejam devidamente controlados.

Para tanto, é válido pensar em estratégias. Como você costuma organizar o seu armazém? Existe um método específico para isso? Saiba que existem meios para sofisticar e muito a sua armazenagem. Um exemplo é a estrutura push back. Saiba mais sobre ela na sequência.

O que é o push back?

A estrutura push back nada mais é do que uma estratégia de otimização de espaços. Com ela, é possível organizar a logística de uma empresa de maneira eficiente, evitando erros e desperdícios.

Na prática, a ideia é que exista um sistema. Ele segue uma metodologia chamada UEPS, que, em resumo, faz com que o último produto a entrar no estoque seja o primeiro a sair (Último que Entra, Primeiro que Sai). Assim, existem estantes de armazenamento de produtos paletizados que seguem essa metodologia.

Dessa forma, paletes de mesmo nível podem ser alocados em um espaço. Essa vaga vai se deslocando por impulso sobre os perfis de rodagem. Como eles contam com uma inclinação mínima, de maneira que a parte da frente seja mais baixa do que a de trás, os paletes da frente sempre avançam quando o mais próximo do corredor é retirado.

De maneira geral, essa metodologia conta com carrinhos sob trilhos ou roletes para que a ação da gravidade faça as cargas se movimentarem.

Não por acaso, o push back costuma ser uma solução útil para as empresas que recorrem a ele para otimizar seus espaços.

Como o push back funciona

Existem dois tipos de push backs: os que funcionam sob carrinhos e os que funcionam sob roletes. No caso do primeiro tipo, paletes são colocados sobre os carrinhos que vão se movimentando. Esse movimento acontece em profundidade, a partir de um impulso inicialmente dado na estrutura.

Assim que o último palete armazenado sai, os outros se movimentam no sentido do corredor. A ideia é que eles sejam retirados com maior facilidade quando for o momento certo. Neste modelo, a entrada e saída de produtos ganha em eficiência, permitindo à empresa acelerar seus processos.

Já no caso do segundo tipo, o chamado push back sobre roletes, no lugar dos carrinhos são colocados roletes transportadores. A grande diferença é que os paletes entram e saem sempre pelo mesmo lado. Este, geralmente o mais estreito, permite que as ripas inferiores se apoiem perpendicularmente sobre os roletes. Como resultado, temos um deslocamento facilitado em relação ao primeiro tipo.

Ambas as soluções conseguem otimizar as ações dentro dos armazéns e centros de distribuição das empresas. É que, com elas, é possível criar um meio para fazer uso mais racional dos espaços e gerar uma dinâmica mais produtiva para as ações do dia a dia.

De maneira geral, contar com o push back é uma forma de fazer com que a empresa ganhe em eficiência, justamente por criar uma ordem na organização de ativos internamente.

As principais vantagens de trabalhar com o push back

Existem vários motivos para adotar esse modelo. Entre os principais estão a utilização mais racional dos espaços, a agilidade operacional e a simplificação dos produtos armazenados.

Isso ocorre porque o push back oferece compactação, permitindo que os espaços sejam aproveitados em altura e profundidade. Dessa forma, ele é um recurso estratégico para melhor aproveitamento de espaço na empresa. Em comparação com outras soluções, como o porta-pallets, o push back conta com um número bem menor de corredores necessários para movimentar as empilhadeiras.

Quanto à agilidade operacional, essa estrutura também apresenta vantagens em relação às demais, especialmente quando comparada com estruturas blocadas. Isso porque, como ela deixa sempre o último palete armazenado perto do corredor de abastecimento, o tempo exigido para que a operação seja concluída é menor. Ao mesmo tempo, a eficiência dos operadores se torna maior.

Comparando com o modelo drive-in, uma das vantagens do push back está na maior seletividade. O push back conta com uma pista de carga que tem uma inclinação leve, dando ao operador o controle sobre a velocidade de saída de cada palete.

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Dessa forma, assim que um sai, os demais caem de maneira automática. No fim, fica sempre um na parte da frente, tornando o modelo mais seletivo do que no drive-in. Para empresas que precisam de maior densidade de carga, essa é uma solução fantástica.

Em que situações é ideal aplicar essa estrutura

Empresas de diferentes setores podem se beneficiar dessa estrutura na organização de seus processos internos. O push back é, na realidade, uma sofisticação que, certamente, cria diferenciais em um momento em que empresas têm buscado soluções para se diferenciar da concorrência.

A questão é que o push back pode ser a solução perfeita para quem pretende aproveitar ao máximo o seu espaço disponível. Isso diz respeito tanto à empresa menor, que já não consegue mais se organizar adequadamente por conta dessa limitação, quanto à empresa maior, nas quais esse tipo de estrutura permite melhores possibilidades para o armazém.

Isso porque o push back valoriza não só a profundidade, como também a altura no processo. No geral, o push back é uma forma de usar a área disponível de maneira estratégica no negócio. Logo, o impacto dessa solução tende a ser significativo, independentemente do porte da empresa.

Empresas que precisam, por exemplo, melhorar o fluxo de empilhadeiras e circulação em geral precisam ter nessa estrutura uma forma de disponibilizar quantidade maior de endereço aos paletes.

Em resumo, essa estrutura aparece como solução para o problema do espaço, tão comum em boa parte das organizações presentes no mercado.

Enfim, entender o estoque como elemento essencial para a sua empresa é importante para qualquer empreendimento. Só que é essencial ir além disso e contar com soluções para aperfeiçoar a gestão de estoque. Dessa forma, sua empresa pode otimizar os processos e aumentar sua lucratividade.

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Como um sistema de gerenciamento de estoque pode ajudar na gestão

O push back é uma estrutura que permite a você otimizar os espaços no seu estoque. E ela costuma dar certo, permitindo que as empresas atuem de maneira mais sofisticada no dia a dia. Especialmente se contarem com um controle maior de seus registros de entradas e saídas. É nesse sentido que um sistema de gerenciamento de estoque aparece como solução. Com ele é possível não só registrar adequadamente, mas também fiscalizar os dados necessários.

O sistema de gerenciamento de estoque permite que a gestão:

- identifique com facilidade os itens mais e os menos vendidos;
- faça a estimativa de saídas futuras;
- controle melhor as informações recebidas e passadas para os fornecedores;
- centralize informações para simplificar o acesso e posterior análise.

Em resumo, são vários benefícios que surgem em função de uma automação no controle dos registros.

Consequentemente, essa é uma solução que diminui a incidência de erros, uma vez que elimina os fluxos manuais. Vale lembrar que quando existem muitas falhas no controle de estoque, a tendência é que ocorram perdas em termos financeiros. Logo, com um software de gerenciamento, a automação torna-se o diferencial do controle de estoque na empresa.

Isso sem citar a possibilidade de os responsáveis acompanharem de maneira integral cada um dos processos. No fim, esse recurso pode ser especialmente interessante também para melhorar a tomada de decisão dos gestores.

A importância de modernizar a relação com o estoque

A atenção aos diferentes processos que fazem parte do dia a dia da empresa deve ser constante. Tanto em relação à parte técnica quanto em relação à parte estratégica. Quando consideramos o estoque, esses dois elementos podem ser compreendidos à luz de uma estrutura como o push back e da implementação de um sistema de gerenciamento de estoque.

A combinação desses dois diferenciais pode dar o ar de modernidade que qualquer organização precisa para ter sucesso. Só que além disso, ela gera resultados. O controle mais preciso dos dados que entram e que saem, a possibilidade de tomar melhores decisões a partir desse entendimento e a simplificação da ação da equipe e dos equipamentos certamente é algo que impacta positivamente o dia a dia de qualquer empresa. Em especial, as que atuam no setor industrial e que movimentam um volume maior de ativos.

Vale lembrar também que a sua equipe deve estar devidamente preparada. Não apenas para assimilar a inserção de novas tecnologias no dia a dia, mas também para se adequar às constantes inovações que surgirem com o tempo. Por isso, invista sempre em treinamento para fazer dele outro elemento especial na construção do seu sucesso.

Além das dicas citadas, vale a pena pensar em meios para fazer da gestão de estoque um dos principais ativos do seu negócio.

Comece estabelecendo como será a sua política de estocagem. Isso é especialmente relevante se existe sazonalidade no seu negócio. Dessa forma é possível alinhar a produção com a oferta de cada momento. Uma orientação importante é definir níveis máximo e mínimo de mercadorias em estoque e padrões de organização para as mercadorias, como o push back.

Em seguida, não deixe de otimizar os procedimentos de compras. É útil alinhar essa prática ao histórico de vendas e demandas identificadas. Isso ajuda a equipe a identificar produtos obsoletos para eliminar custos desnecessários com o armazenamento deles.

Outra medida importante é preparar um orçamento para o estoque. Assim, com certa antecedência, é possível lidar com imprevistos e controlar melhor as eventualidades do caixa. Para tanto é preciso considerar custos como o de aquisições, de armazenamento, de movimentação, de transporte, entre outros.

Calculando o volume de giro e adotando a classificação ABC, você também pode avançar no controle dos ativos. O volume de giro permite que a identificação da velocidade de giro de estoque em um período específico. Assim, com a relação entre tempo e quantidade de mercadorias movimentadas é possível entender quais produtos rendem mais e quais rendem menos para os cofres da empresa de acordo com o giro.

Já a classificação ABC te dá parâmetros para classificar os produtos de acordo com sua participação no negócio. Assim, seus produtos de maior movimentação podem ser classificados como A, sendo seguidos pelos de categoria B e C. A ideia é que aqueles com maior demanda sejam prioritários. Isso ajuda você a reduzir custos com movimentações internas, além acelerar processos logísticos e diminuir a perda de tempo dos colaboradores.

Transforme a política de estoque da sua empresa

Entender o estoque é estabelecer critérios para lidar com ele. Isso faz a diferença no mercado. É preciso, acima de tudo, contar com um método realmente eficaz para que a cadeia de suprimentos não seja afetada seja por desperdício, seja pela ausência de itens. Esse tipo de problema, que geralmente é fruto da desorganização empresarial, costuma estar por trás de dificuldades para disputar espaço no mercado.

É por isso que uma metodologia para otimização do estoque é tão importante. Entendendo que existem caminhos a serem seguidos e preparando sua equipe em função deles, a tendência é que os processos sejam simplificados e que os padrões estabelecidos sejam úteis também para questões mais estratégicas, como a geração de dados sobre as entradas e saídas de mercadorias.

É nessa lógica que o push back se apresenta como um método interessante para o seu armazém. Como ele funciona como um modelo simplificador de otimização de espaço, todos os processos que antes poderiam demorar mais tempo e consumir mais energia, podem ser facilitados.

Não é à toa que o push back é indicado para quem deseja tornar o uso do espaço do armazém algo mais estratégico para o empreendimento.

Agora que sabe o que é o push back e como ele funciona, confira o passo a passo de como organizar a sua logística de distribuição.

Gestão de estoque para e-commerce: como fidelizar clientes

Com a chegada das festas de final de ano, as demandas aumentam consideravelmente para muitos negócios digitais, e é a hora de se organizar com as entregas e os pedidos. No entanto, é fundamental que esse planejamento não se limite ao transporte logístico, mas também consiga englobar práticas e estratégias de gestão de estoque para e-commerce.

Se sua empresa atua com vendas na internet e reconhece que o estoque é fator crucial para o desempenho de suas entregas e, até mesmo, para a satisfação do cliente final, acompanhe.

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OTIF: O que essa métrica tem a dizer sobre a sua logística

Entre os inúmeros KPIs que podem ser trabalhados na sua gestão logística, o OTIF (On Time In Full) é sem dúvidas um dos mais funcionais e importantes de todos eles.

Afinal, seu objetivo principal é mensurar dados e informações inerentes às suas operações, visando entregar resultados sobre o tempo de entrega e se os prazos foram atendidos dentro dos parâmetros estabelecidos.

E é justamente para entender melhor como funciona este indicador, como se calcula na prática e quais as vantagens práticas de implementá-lo em sua empresa, que preparamos este mini guia sobre OTIF e suas características.

Sendo assim, sem mais delongas, vamos direto às dicas. Boa leitura!

Afinal, o que define o indicador OTIF?

Como destacamos, a sigla OTIF vem do inglês On Time In Full, que em uma tradução próxima poderíamos associar a "no prazo e completo".

Mas antes disso, vamos voltar um pouco mais e explicar o que, de fato, são os KPIs. Na prática, um KPI é um Indicador de Desempenho, ou seja, são ferramentas aplicadas em uma gestão para se mensurar consequente a performance e o sucesso de uma organização ou de uma determinada atividade, focando no “como” e indicando quão bem os processos dessa empresa estão permitindo que seus objetivos sejam alcançados.

Em outras palavras, são meios de medir, acompanhar e alterar os processos da empresa, visando sempre evoluir e melhorar.

E os KPIs são completamente variados, podendo ser criados e aplicados nas mais diferentes atividades de uma organização, tais como para medir o desempenho de custos, produtividade, performance, qualidade e, claro, tempo, como é o caso do OTIF.

Portanto, entre essas inúmeras possibilidades de KPIs existentes, o OTIF é apenas um desses indicadores, que foca exclusivamente na medição e monitoramento dos prazos de suas entregas.

Dessa forma, o KPI OTIF leva em consideração dos pontos fundamentais em sua essência, conforme detalhamos a seguir:

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E como calcular o OTIF na prática?

Para que a sua empresa possa implementar o indicador OTIF em sua operação logística é fundamental, antes de mais nada, contar com ferramentas capazes de mensurar dados e informações úteis de todos os pedidos, considerando o histórico de, pelo menos, 6 meses.

Dessa forma, recomenda-se também organizá-los em três categorias: atendido no prazo, entregue sem erro e completo.

Vale destacar que essa recomendação é de extrema importância, já que o objetivo principal do indicador OTIF é mensurar as três categorias em conjunto. Ou seja, a ideia é medir tempo (On time) e qualidade (In Full).

Logo, apesar de a métrica reunir as três categorias em um só indicador, cada elemento deve ser analisado separadamente para identificação de falhas e possíveis problemas ao longo de sua operação.

Sendo assim, podemos fazer um exercício prático para ficar um pouco mais fácil de entender a dinâmica do indicador OTIF.

Dessa forma, suponha que a sua empresa precise entregar X unidades de um produto para um determinado cliente e a avaliação da entrega levanta as seguintes informações:

Desse jeito, para que seja possível estabelecer o OTIF dessa operação, cabe ao gestor conseguir multiplicar os três números e dividir o resultado por 100.

Assim temos: 86% x 76% x 90% 

Ou seja, nesse caso o valor do índice resulta em 58,82%. Lembrando que o ideal para uma empresa é sempre alcançar 100% de entregas On Time In Full.

E quais os benefícios práticos de implementar o OTIF em sua logística?

Todo KPI, quando bem trabalhado, agrega inúmeros benefícios e melhorias aos processos logísticos de uma empresa.

Logo, com o OTIF não seria diferente! Ao conseguir mensurar, avaliar e monitorar prazo e qualidade de suas entregas, consequentemente esse indicador lhe permite analisar falhas e gargalos comuns que estão impedindo que sua operação seja entregue de forma mais eficiente e sem erros.

Dessa forma, o papel do OTIF é entregar ao gestor dados e informações úteis sobre onde e como cada processo precisa ser melhorado.

Mas para ficar mais fácil de entender, nós enumeramos a seguir uma série de vantagens agregadas nas empresas como o OTIF. Confira!

Identificação de gargalos

Assim como todo KPI na logística, o OTIF visa primeiramente mensurar onde estão os erros e gargalos de sua operação.

E é importante ressaltar aqui que, quando falamos em mensuração, automaticamente precisamos trabalhar com dados e informações reais, e não com conhecimentos e experiências dos colaboradores.

Afinal, é muito comum em empresas de todos os tamanhos, em que funcionários e gestores até conhecem as origens dos gargalos de suas operações, porém, não possuem dados suficientes para mensurá-los com exatidão.

E é justamente isso que diferencia o "conhecimento de caso" de um "indicador de desempenho". Este segundo, obrigatoriamente, deve trazer dados e números para análise e ação dos gestores.

Otimização das entregas

Sem dúvidas, o primeiro efeito positivo da implementação do OTIF se dá na otimização das entregas da empresa.

Afinal, como destacado, a ideia principal do indicador é mensurar quais pontos e gargalos precisam ser melhorados e onde as operações estão encontrando mais dificuldades para serem concluídas dentro do prazo e com a devida qualidade ao cliente. (ex: transporte, picking, packing, carregamento, expedição etc.)

Logo, se por exemplo, o indicador mensurar que ocorrências de avarias são os principais motivos da baixa produtividade das suas entregas, cabe ao gestor buscar formas de reverter este problema e melhorar gradativamente a qualidade de suas operações.

Redução de custos

Entregas fora do prazo e, principalmente, fora das conformidades estipuladas com o cliente certamente vão gerar custos extras à sua operação.

Em outras palavras, se a sua empresa entrega pedidos errados, com avarias, faltas ou excessos, muito provavelmente isso vai acarretar devoluções, recusas e operações de reentrega.

Ou seja, mais tempo, mais gastos e menos produtividade (e satisfação) atrelados à sua operação.

Com a implementação do OTIF, a tendência é que estas ocorrências de erros diminuam e, consequentemente, os índices de qualidade aumentem. Dessa forma, é natural que os custos baixem também e se enquadrem somente ao que foi planejado para aquela operação.

Melhora os controles da gestão

Como vimos, por ser um KPI, o OTIF obrigatoriamente se baseia em dados e números de análise.

Logo, ao disponibilizar tais informações à gestão, a ideia é que a visão e os controles dessas operações sejam mais amplos e transparentes.

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Redução de retrabalhos e devoluções

A logística reversa sempre será um fator de importância para as empresas e, portanto, também deve ser sempre otimizada.

No entanto, quando ela se torna algo frequente, por conta de erros evitáveis como falhas na entrega, por exemplo, aí outras ações precisam ser tomadas e, acima de tudo, buscar minimizar as ocorrências de erros e os retrabalhos nas entregas.

E o OTIF visa justamente isso! Ao otimizar e melhorar a qualidade de suas entregas, um dos principais efeitos e também reduzir a necessidade de coletas e devoluções da logística reversa.

Melhora a satisfação do cliente final

O indicador OTIF tem influência direta na qualidade de suas entregas e, portanto, pode ser um ponto crucial para a avaliação da satisfação final de seus consumidores.

Em outras palavras, ao conseguir otimizar sua distribuição e proporcionar pedidos completos e dentro do prazo, consequentemente a percepção de qualidade por parte de seu cliente será mais notória.

Dessa forma, o OTIF tem um peso fundamental na imagem de sua empresa no mercado e pode contribuir para fortalecimento de suas relações comerciais e avaliação positiva de parceiros.

Aumento de produtividade

Quanto mais erros e gargalos estiverem atrelados às suas operações, menos produtiva será a sua logística.

Com a otimização das entregas por meio da implementação do OTIF, esse cenário pode ser completamente diferente e, por consequência disso, sua produtividade poderá aumentar significativamente.

Por exemplo, ocorrências de atraso e devolução por erros demandam novas operações, mais custos e o uso de veículos, que já poderiam estar livres para novas entregas.

Logo, reduzir essas ocorrências com o OTIF vai permitir ganhar mais tempo e disponibilidade para iniciar outras atividades de distribuição.

Melhora de prazos

Sem dúvidas, um dos principais benefícios agregados com a implementação do OTIF na logística é a melhoria dos prazos de entregas da empresa.

E muito além do cumprimento do tempo estabelecimento com o cliente, o indicador pode ainda proporcionar diferenciais competitivos à operação, tais como entregas mais dinâmicas, implantação de conceitos como "same day delivery", entre outros.

Ou seja, não se trata unicamente de otimização e atendimento de prazos. O OTIF pode proporcionar melhorias ainda maiores e colocar a sua logística em um patamar superior ao da concorrência quando o quesito é agilidade na entrega.

E como implementar o OTIF em sua empresa?

Já vimos o que é OTIF, suas vantagens e até a forma mais comum de calculá-lo na prática. No entanto, em tempos de soluções tecnológicas aplicadas à logística, é fundamental que sua empresa já detenha de ferramentas capazes de levantar e mensurar dados e informações úteis para a análise dos mesmos.

Em outras palavras, queremos dizer que, qualquer que seja o KPI a ser trabalhado, hoje, não há mais espaço para procedimentos manuais e obsoletos.

Logo, o primeiro passo para a implementação eficiente do OTIF é o investimento em tecnologia de ponta em sua gestão. E a seguir, nós indicamos as soluções mais adequadas para este fim.

Confira!

Invista em um sistema TMS

O sistema TMS, ou Transportation Management System, é o tipo de solução indispensável em qualquer empresa de logística atualmente, que preza pela qualidade, monitoramento e controle de sua distribuição.

A partir deste software, sua empresa consegue controlar custos e despesas de cada entrega, registrar dados como data, hora, caminhão e motorista responsável, armazenar históricos, emitir canhotos e comprovantes etc.

Dessa forma, além de toda a otimização da sua entrega, sua empresa passa a contar com uma ferramenta completa que vai lhe fornecer dados e informações analíticas sem dificuldades ou erros.

Assim, implementar o OTIF com base nisso se torna muito mais prático e eficiente.

Trabalhe com históricos

Para mensurar dados e chegar a uma análise coerente do indicador OTIF, é fundamental que se trabalhe com um histórico de entregas e ocorrências passadas.

Para isso, indica-se um período mínimo de 6 meses, mas havendo a possibilidade de mais tempo, melhor.

A ideia é que o gestor tenha uma visão mais ampla do cenário e consiga, de forma mais assertiva, identificar os principais tipos de gargalos e falhas recorrentes.

Categorize as ocorrências

Esse ponto é muito importante, pois cada ocorrência pode ter suas especificidades próprias. Por exemplo, o OTIF identificou que o nível de devoluções de sua empresa é alto e o motivo principal é avaria no transporte.

No entanto, as ocorrências, quando categorizadas, podem subclassificar ainda mais essas causas. Por exemplo, o produto X sofre avaria devido a qualidade de sua embalagem, enquanto o produto Y é por causa do manuseio inadequado dos operadores.

Ou seja, o mesmo problema geral (avaria), porém como soluções e ações necessárias diferentes (embalagem e funcionários). Por isso, a importância da categorização.

Em resumo, essas são algumas dicas e informações úteis sobre as vantagens de implementar o indicador OTIF em sua logística e os benefícios práticos que esse KPI pode agregar às suas operações e entregas.

Gostou? Quer mais dicas para otimizar a logística de sua empresa? Então, aproveite para conferir também nosso próximo post e saiba como implementar o conceito de 5s em seu Supply Chain. Boa leitura!

8 Cuidados para o armazenamento de produtos perecíveis

Com características específicas e cuidados redobrados, o armazenamento de produtos perecíveis é tarefa complexa e desafiadora para a gestão de empresas do setor alimentício.

Isso porque, muito além de investimentos necessários em tecnologias e infraestrutura de seus armazéns, estas companhias precisam, também, atender a inúmeras normas e procedimentos de segurança e qualidade para garantirem a integridade desses itens desde a cadeia de suprimentos até a mesa do consumidor final.

E justamente para entender melhor quais são essas especificidades do armazenamento de produtos perecíveis e quais cuidados as empresas do setor alimentício precisam estar atentas em seus Supply Chain, preparamos esse post sobre o tema, destacando algumas dicas e informações úteis. Acompanhe!

Afinal, o que difere o armazenamento de produtos perecíveis de outros itens?

Por se tratar de produtos mais frágeis ao tempo e ao ambiente, o armazenamento de perecíveis requer cuidados especiais, que nem sempre são precisos em outros itens.

Isso vai desde uma adequação ideal dos espaços do estoque, levando em consideração, por exemplo, questões como luminosidade, umidade e ventilação, até a manipulação recomendada para cada tipo de produto.

Sendo assim, há uma infinidade de cuidados necessários para o armazenamento de produtos perecíveis na logística e, claro, além das questões operacionais mais delicadas, isso demanda também mais investimentos em tecnologias, ferramentas, equipamentos e mão de obra especializada.

Por isso, ao se falar sobre armazenagem de perecíveis, ainda que os cuidados necessários possam variar de produto a produto, podemos dizer que, de uma forma geral, esse tipo de cadeia de suprimento deve se basear no conjunto de três pilares essenciais: tecnologia, infraestrutura adequada e especialização de mão de obra.

Quais os principais cuidados no armazenamento de produtos perecíveis?

Conforme destacamos acima, os cuidados com o armazenamento de produtos perecíveis na logística do setor alimentício podem ser variáveis de acordo com as especificidades de cada empresa.

No entanto, se trouxermos isso para um panorama geral, podemos mensurar alguns cuidados mais comuns para quase todo tipo de produto perecível.

Para exemplificar melhor, destacamos alguns fatores essenciais. Confira!

1. Método de armazenagem

O primeiro e talvez mais importante fator estratégico dentro de uma gestão de estoque de produtos perecíveis é a definição do melhor método de armazenagem desses itens.

Ainda que isso não seja uma regra geral, o modelo mais recomendado para a logística do setor alimentício é o FIFO (First In First Out), que na tradução literal para o português significa "Primeiro que Entra, Primeiro que Sai."

Com essa lógica, o método FIFO de armazenagem visa padronizar a movimentação interna do armazém, de forma a sempre priorizar a saída do item que entrou primeiro no estoque.

Na prática, isso permite criar um giro de estoque dinâmico e frequente, evitando, por exemplo, que alguns produtos permaneçam muito tempo estocados e acarretem problemas, como a perda de validade e desperdícios.

Por isso, o primeiro cuidado ao se levar em consideração ao armazenamento de produtos perecíveis é a definição e implementação desses métodos de armazenagem estratégica, que garantam uma movimentação mais adequada e com menos riscos.

Leia também: 3 dicas infalíveis para resolver o problema de estoque parado

2. Infraestrutura adequada

Outro fator fundamental entre os cuidados necessários com o armazenamento de produtos perecíveis é a infraestrutura disponibilizada no armazém e também no transporte desses itens.

Equipamentos como câmaras frigoríficas, contêineres refrigerados, caixas térmicas, recipientes especiais, entre outros, são apenas alguns exemplos comuns de infraestruturas necessárias em muitos casos no setor alimentício e que, nem sempre, são de conhecimento de outros setores, por exemplo.

Além disso, os espaços e sistemas de armazenagem desses itens nos centros de distribuição precisam levar em consideração fatores essenciais como luminosidade adequada, ventilação, temperaturas, umidade, riscos de contaminação e, em alguns casos mais específicos, até mesmo a presença de ruídos.

Para conseguir atender a tudo isso, é fundamental que a empresa realize estudos e planejamentos estratégicos, antes mesmo de escolher o layout e equipamentos necessários para o seu armazém.

3. Manipulação correta dos produtos

Um dos cuidados mais essenciais no armazenamento de produtos perecíveis é a manipulação destes itens, respeitando suas necessidades, especificidades e recomendações.

Isso vale tanto para o transporte de entregas, como para a própria movimentação interna no armazém.

Para isso, reforça-se a importância não apenas de equipamentos e maquinários adequados, como também da mão de obra capacitada e especializada no segmento.

Como dica, a criação de procedimentos e de políticas internas pode ajudar a padronizar e a reforçar as boas práticas sobre a manipulação destes produtos ao longo das operações.

Assista ao episódio #78 do MáximaCast e saiba reduzir os prejuízos com avarias e devoluções de mercadorias!

4. Atendimento às normas sanitárias

Um outro desafio comum na gestão de estoques no setor alimentício é a questão do cumprimento de normas sanitárias, que no Brasil, são definidas e orientadas pela Anvisa e outros órgãos fiscalizadores.

Para isso, é fundamental que o gestor tenha conhecimento pleno dessas regras e que busque, de forma transparente e eficaz, cumpri-las para se evitar penalidades, mas acima de tudo, para garantir a qualidade e a segurança dos produtos da empresa.

5. Controle de processos

Toda cadeia de Supply Chain requer controles apurados de seus processos, mas isso se reforça ainda mais quando tratamos de armazenamento de produtos perecíveis.

Desde o recebimento dos itens às docas do armazém, até o carregamento para a entrega final, há uma infinidade de etapas e cuidados a serem seguidos dentro da intralogística. E no caso do setor alimentício, esses controles passam a ser ainda mais detalhados e delicados.

Para exemplificar melhor, imagine um depósito de alimentos perecíveis com uma infinidade e variedade de itens sendo recebidos todos os dias. Para manter a integridade dos mesmos e evitar problemas como contaminações ou perdas de produtos por expiração de validades, os operadores precisam se atentar desde os endereços corretos na armazenagem, até a realização de um picking estratégico que considere datas, números de lotes, fornecedores e outras informações.

Realizar tudo isso de forma manual ou sem a definição de controles prévios, certamente pode acarretar gargalos ou mesmo em prejuízos incalculáveis para a gestão.

Sendo assim, mapear os processos e investir em ferramentas adequadas e capazes de monitorar e controlar cada item existente em seu armazém são estratégias indispensáveis na logística de produtos alimentícios.

6. Tecnologia de ponta

Aproveitando um pouco o gancho do tópico acima, controles mais apurados em estoques dinâmicos e com grande diversidade de itens só se tornam possíveis a partir de sistemas avançados para a gestão de estoque.

Para isso, o uso de um sistema WMS (Warehouse Management System) é o que há de mais completo e recomendado no mercado atualmente.

A partir das funcionalidades dessa ferramenta, somado ao uso de coletores de dados, seus operadores passam a ter controles totais de cada etapa do supply chain, desde a portaria, até a expedição.

7. Realização de inventários

Um ponto fundamental entre os principais cuidados com o armazenamento de produtos perecíveis é a realização frequente de inventários no estoque.

No entanto, apesar de ser uma prática recorrente e de conhecimento de praticamente todos os gestores, ainda é comum encontrar empresas insistindo em procedimentos manuais ou demorados para a contagem dos itens em suas prateleiras.

Na prática, além de demandar tempo, isso pode acarretar gargalos, retrabalhos e até mesmo erros, o que pode ocasionar em perdas de produtos, pedidos errados e até mesmo aumento de custos.

Da mesma forma que um sistema WMS ajuda a otimizar os processos da cadeia de suprimentos, ele pode ser aplicado também para agilizar e aumentar a acuracidade de seus inventários, operando sempre com base em dados previamente cadastrados no sistema e sem riscos de erros ou falhas de comunicação.

8. Mão de obra capacitadas

Por fim, outro cuidado imprescindível no armazenamento de produtos perecíveis que toda empresa do setor alimentício deve levar em consideração é a capacitação de mão de obra disponível em suas operações.

Isso pode ser trabalhado a partir de treinamentos, contratações diretas ou pela terceirização de parceiros estratégicos no mercado.

Quais os principais riscos inerentes ao armazenamento de produtos perecíveis?

Sabendo os cuidados necessários comuns na intralogística do setor alimentício, podemos destacar alguns dos problemas e riscos mais inerentes aos processos de armazenamento de produtos perecíveis.

São eles:

Qual a importância de otimizar os processos de armazenagem de perecíveis?

Levando em consideração todos os riscos destacados acima, buscar a otimização dos processos de armazenamento de produtos perecíveis visa, em primeiro lugar, evitar qualquer um desses tipos de problemas.

No entanto, a otimização da gestão de estoques vai muito além disso na prática. Afinal, ao conseguir cumprir com todos os procedimentos de segurança e qualidade que estes produtos necessitam e somar outros fatores como eficiência operacional de seu Supply Chain, certamente sua cadeia de suprimentos atingirá outros níveis de eficácia.

Para exemplificar melhor, listamos algumas das vantagens práticas em se otimizar a armazenagem de produtos perecíveis:

E como otimizar a gestão de estoque de produtos perecíveis?

Como vimos até aqui, os desafios do armazenamento de produtos perecíveis são inúmeros na logística do setor alimentício.

Dessa forma, reforçamos a ideia de que a otimização dos processos internos do Supply Chain é a estratégia fundamental para melhorar a qualidade e reduzir os riscos inerentes a essas operações.

Para isso, a soma de ferramentas tecnológicas adequadas, capacitação profissional e especialização é ponto crucial para o sucesso de qualquer empresa neste setor.

E no quesito tecnologia, indiscutivelmente a implementação e uso de um sistema WMS na gestão de estoque é fator imprescindível para a otimização de ponta a ponta de toda a cadeia de suprimento de produtos perecíveis.

Por meio do software, todas as questões abordadas ao longo do texto, como necessidade de controles mais apurados (como datas de validade, números de lote, tipo de SKU etc.) passam a ser automatizadas e podem ser personalizadas, conforme as exigências da operação.

Com isso, elimina-se riscos, perdas e custos ao longo do Supply Chain, além de agregar mais velocidade, segurança e qualidade aos processos.

Em resumo, essas são algumas dicas essenciais sobre os principais cuidados com o armazenamento de produtos perecíveis, em especial, na logística do setor alimentício. Como vimos, muito mais do que cumprir exigências e regras necessárias, a otimização desses processos permite agregar inúmeros valores à empresa, inclusive, garantindo mais qualidade e experiência na mesa do consumidor final.

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Como otimizar a conferência de produtos no estoque?

Conferência de produtos: saiba como fazer o seu estoque funcionar melhor. (mais…)

Como preparar o estoque para a sazonalidade dos produtos?

Saiba mais como otimizar seu estoque para a sazonalidade dos produtos e como um sistema WMS é solução imprescindível para isso.

Entre os inúmeros desafios de uma gestão eficiente de estoque, vale destacar uma tarefa que requer muita perícia e monitoramento estratégico: a sazonalidade dos produtos! Afinal, em especial no varejo, determinados itens podem ter demandas maiores do que outros em diferentes épocas do ano, e nem sempre isso está associado unicamente a datas ou comemorações especiais.

Estamos lidando hoje, por exemplo, com mudanças de hábitos de consumos frequentes por conta de uma pandemia e, inevitavelmente, muitas empresas tiveram que rever ou até reinventar suas operações por conta das novas demandas.

Em consequência disso, diferentes produtos passaram a ser necessários e, em alguns casos específicos, vimos até a falta deles nas prateleiras de muitos mercados.

Ou seja, a sazonalidade dos produtos na logística não é só uma questão de planejamento logístico, mas também envolve questões estratégicas e operacionais, que podem dar ainda mais destaque à sua empresa nesses aumentos de demandas periódicos.

E pensando justamente nisso, hoje, nós preparamos um post exclusivo para abordar a sazonalidade dos produtos - desde o seu conceito teórico, até dicas práticas de como otimizar esse processo em seu armazém. Acompanhe.

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O que define a ideia de "sazonalidade dos produtos"?

Como resumimos, a sazonalidade dos produtos está associada à demanda crescente de determinado item em certas épocas do ano. Ou seja, quando há datas comemorativas previstas, como Dia das Mães, Dia dos Pais, Natal, entre outros, a procura por produtos tende a ser maior do que em outros períodos, expandindo, assim, as oportunidades de vendas e ofertas no mercado.

Junto a isso, é fundamental que as empresas estejam aptas e prontas para atender, também, à crescente operacional dessas entregas. Logo, a gestão de estoque eficiente é fundamental nesses períodos, mas principalmente a estratégica, para conseguir cumprir prazos e volumes com o mínimo de planejamento e capacidade.

Por que, hoje, a sazonalidade dos produtos não se limita apenas a datas específicas?

Apesar de a sazonalidade dos produtos estar basicamente associada a datas e épocas especiais no ano, vemos cada vez mais uma demanda crescente no mercado, mesmo em outros períodos.

De uma forma geral, grande parte das empresas ainda foca suas estratégias de produção e capacidade de armazenagem apenas em datas comerciais. Porém, a prática nos prova que essas demandas podem surgir mesmo sem um prévio planejamento e, portanto, destacam-se as empresas que detêm uma melhor infraestrutura e expertise.

É o que vimos nesse período da atual pandemia, no qual inúmeras indústrias e comércios viram produtos e insumos simplesmente desaparecer das prateleiras, e algumas ainda encontram dificuldades para alcançar níveis de eficiência operacional.

Ou seja, ainda que datas comemorativas e feriados possibilitem planejar melhor a gestão de estoque de produtos sazonais, hoje em dia não se pode mais abrir mão de fatores externos ou de mudanças repentinas nos hábitos do consumidor.

Afinal, estamos lidando com um mercado extremamente dinâmico, cuja demanda pelo seu produto e serviço pode mudar de forma repentina. Cabe a você, gestor, estar preparado para acompanhar esse ritmo.

E que tipo de planejamento pode ser feito para atender demandas sazonais?

Evidentemente que a sazonalidade é variável de acordo com diferentes fatores, como o tipo de produto ofertado, a época do ano, a região de atuação, o público-alvo, entre outros.

Portanto, é impossível criar uma receita pronta e compatível com todas as empresas do mercado, certo?

Para isso, cabe aos gestores realizem suas análises, estudos e levantamentos antes de tomar qualquer ação em relação ao gerenciamento de seus estoques.

No entanto, apesar dessas variantes, há, sim, alguns fatores em comum, que devem ser levados em consideração por qualquer tipo de negócio em sua gestão de armazéns, como:

Esses são os fatores imprescindíveis e que servem de base para um planejamento estratégico e operacional para a sazonalidade dos produtos, independentemente do tamanho, área ou público da empresa.

Leia também: Como reduzir as perdas de estoque?

E como otimizar a gestão de estoques sazonais na prática?

Além do planejamento, é fundamental investir em infraestrutura logística para atender à sazonalidade de produtos com eficiência. Isso vale, por exemplo, para layouts mais inteligentes do armazém, até a capacidade tecnológica da empresa.

Sendo assim, destacamos algumas dicas essenciais sobre o que é preciso levar em consideração na hora de estruturar suas operações sazonais na prática.

Invista em estruturas inteligentes no armazém

Hoje, há infinitas soluções em estruturas para armazéns, desde racks inteligentes, até transelevadores e esteiras automatizadas.

O advento de tecnologias aplicadas a essas estruturas permite estoques muito mais dinâmicos, ágeis e rápidos, sem abrir mão da organização e segurança dos itens.

Além disso, é possível criar layouts muito mais flexíveis e aumentar a capacidade de armazenagem, sem necessariamente ter que expandir os espaços físicos ou gastar com aluguéis ou compras de novos espaços.

Sendo assim, avalie as necessidades operacionais de seu armazém, estude as principais soluções disponíveis e invista naquelas que permitam otimizar as suas operações na prática.

Revise seus processos

Um Supply Chain só é considerado eficiente a partir do momento em que todas as suas etapas e processos estão devidamente integrados. Ou seja, quando falamos em sazonalidade dos produtos, quando determinado item terá sua demanda maior em uma data específica, não adianta apenas aumentar a capacidade de transporte, por exemplo, caso sua expedição dentro do armazém encontre gargalos e erros.

Para operar de forma eficiente em época de aumentos de demandas, é fundamental realizar um mapeamento mais completo da operação, de ponta a ponta, e revisar pontos mais frágeis e que possam acarretar falhas, atrasos ou até prejuízos às entregas.

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Planeje suas previsões de vendas

O planejamento de vendas está completamente ligado à sazonalidade dos produtos e, portanto, é fator crucial para o sucesso das operações. Além disso, as expectativas de demandas precisam levar em consideração outros aspectos fundamentais, além dos históricos passados.

Em outras palavras, na prática, recomenda-se, também, avaliar:

Invista em tecnologia de gestão

Outro fator imprescindível para operar com eficiência na sazonalidade dos produtos é deter de capacidade tecnológica na logística.

De uma forma geral, o sistema WMS (Warehouse Management System) é o que há de mais amplo e abrangente no mercado global quando o assunto é gestão de estoque.

Portanto, investir em tal ferramental vai permitir otimizar seu Supply Chain de ponta a ponta, desde o momento em que o produto chega às docas do armazém, até o seu carregamento para a entrega ao cliente.

Na prática, essa otimização agrega mais controle, agilidade, redução de custos e aumento da produtividade operacional, o que é fundamental em épocas de crescimento de demanda, como datas comemorativas e feriados especiais.

E como um sistema WMS ajuda a se preparar para a sazonalidade dos produtos?

Como vimos, o Sistema WMS é considerado o que há de mais moderno e completo em soluções de gestão de estoque.

Porém, para detalhar melhor as funcionalidades e vantagens agregadas às operações por meio dessa ferramenta, destacamos, a seguir, alguns impactos que sua empresa pode sentir com essa tecnologia. Confira!

Maior controle do estoque

Em conjunto com códigos de barras e coletores de dados, o sistema WMS permite ampliar o controle de cada item presente em suas prateleiras com base em informações e dados exatos.

Além de proporcionar a segurança e a confiabilidade dessas informações, seus produtos podem ser controlados de forma personalizada, com variantes fundamentais em uma gestão de estoque, como a data de validade, o número do lote, o tipo de SKU, o fabricante, entre outras.

Essas variáveis podem ajudar, por exemplo, a agilizar a busca por itens nos endereços do estoque, reduzir tempo de carregamentos, eliminar erros e retrabalhos, evitar perdas de produtos, reduzir custos operacionais etc.

Agilidade na separação de pedidos

Quando falamos em sazonalidade dos produtos, não podemos considerar apenas o desejo de crescimento de vendas. Afinal, é preciso pensar, também, na capacidade operacional da empresa.

Entre as etapas em que a agilidade faz toda a diferença para o Supply Chain, vale destacar o processo de Picking, ou simplesmente "separação de pedidos".

Nessa etapa, seus operadores precisam separar itens de forma estratégica do estoque (muitas vezes levando em consideração as variáveis destacadas no tópico anterior), e montar os kits para o carregamento.

Ou seja, qualquer demora, atraso, falha ou erro pode colocar em xeque a eficiência da entrega e, consequentemente, afetar a satisfação do cliente. Em outras palavras, não dá para falhar ou demorar nesse processo.

Com o sistema WMS, o picking se torna muito mais eficiente e ágil na prática, já que a ferramenta permite otimizar a tarefa desde a busca do material na prateleira, até o checkout para o carregamento - tudo isso baseado em dados exatos e com total segurança de informações!

Acuracidade de inventários

Outro benefício prático agregado com a implementação de um sistema WMS em sua empresa é a acuracidade dos inventários realizados. Afinal, com os mesmos códigos de barras e coletores de dados, será possível realizar contagens de itens muito mais rápida e apurada.

Além disso, um inventário bem realizado é fator decisivo para o sucesso de operações com sazonalidade dos produtos. Imagine, por exemplo, aumentar os níveis de venda da loja virtual e, na prática, não ter os itens disponíveis para carregamento!

Aumento da produtividade operacional

Um sistema WMS permite otimizar a gestão de estoque de ponta a ponta, e isso vale tanto para centros de distribuição, como para indústrias.

Ou seja, se sua empresa produz seus próprios itens, o sistema WMS terá papel fundamental para a agilidade de suas produções, seja pela otimização no recebimento de insumos, seja com a integração das etapas internas do armazém.

O resultado é o aumento da produtividade real, com foco na redução de custos, tempo e com zelo pela segurança e eficiência operacional.

Redução de custos

Sem dúvidas, a sazonalidade dos produtos visa o aumento das vendas e, consequentemente, mais lucratividade para a empresa. No entanto, do lado operacional, a falta de planejamento e capacidade de atendimento pode acarretar justamente o contrário: custos elevados e até prejuízos ao negócio.

Por isso, a otimização da gestão de estoque a partir de uma solução WMS, visa, antes de tudo, tornar seu supply chain mais eficiente de ponta a ponta, evitando, assim, perdas de produtos e de tempo, investimentos desnecessários e retrabalhos.

Essas são algumas dicas essenciais sobre a sazonalidade dos produtos e como a aplicação de determinadas estratégias e tecnologias é fundamental para o sucesso das demandas crescentes em certos períodos do ano. Vale reforçar que investir nessas soluções não se limita unicamente a otimizar sua capacidade operacional em determinadas épocas comerciais, mas também tornar sua empresa mais apta e competitiva em um mercado cada vez mais dinâmico e com mudanças contínuas de consumo.

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