Consumo de combustível: 8 dicas para economizar na sua frota

Consumo de combustivel blog

Controlar e monitorar o consumo de combustível de sua frota é um fator estratégico de extrema importância para a gestão. Graças ao advento de novas tecnologias, já é possível otimizar esse processo com mais praticidade e resultados.

A seguir, confira dicas para economizar na sua frota usando essa estratégia de gestão no consumo de combustível. Acompanhe. (mais…)

Passo a passo para criar uma planilha de controle de frota

Para extrair o máximo dos ativos da sua empresa, é necessário controlá-los adequadamente. Isso pode ser feito de diferentes maneiras, dependendo da necessidade de cada setor. De qualquer forma, é preciso gerir custos e otimizar a operação como um todo. É nesse sentido que o uso de uma planilha de controle de frota merece atenção.
Com o devido controle, empresas conseguem eliminar o gargalo de desperdícios e ainda encontram caminhos para investir na evolução do empreendimento.
Pense se você tem a informação precisa a respeito da quantidade de veículos na sua frota e da disponibilidade deles para a sua demanda atual. Além disso, se existe uma programação para que a manutenção seja feita no tempo certo.
A realidade é que, sem essas informações, provavelmente, você não terá como tirar o melhor proveito possível da sua frota. É por isso que ensinamos, a seguir, como criar uma planilha de controle de frota eficiente.

A importância da gestão de frotas

Por gestão de frotas entendemos o gerenciamento dos veículos de uma empresa de transporte ou serviços. Com ela, é possível centralizar dados a respeito dos carros, sua manutenção, quilometragem, entre outros para ter como administrar a frota e, consequentemente, tomar decisões assertivas em relação a ela.
Logo, a importância da gestão de frotas é, justamente, oferecer maior eficiência para a empresa em relação a um setor tão importante para ela.
É a gestão de frotas que permitirá o planejamento e o controle eficaz dos processos, sempre em função de informações claras a respeito dos ativos e seus impactos no dia a dia.
Para que isso seja feito, é preciso considerar uma série de aspectos, como a forma como os condutores estão atuando no dia a dia e a condição atual dos veículos. Isso sem citar questões referentes ao uso dos combustíveis e até às rotas escolhidas para trajetos de dia a dia.
Em resumo, uma gestão de frotas eficiente é o que qualquer empresa precisa para ter como acompanhar suas movimentações com maior precisão e, assim, entender se os processos estão sob controle. É assim que algumas das maiores companhias do mundo fazem para saber se suas ações estão mais caras ou mais baratas do que o esperado, se apresentam maior ou menor eficiência e se como um todo o potencial da frota está sendo bem aproveitado.

Os benefícios de pensar no controle de frota

Além dos exemplos citados, com um controle de frota adequado, é possível não só aumentar a produtividade de toda a sua operação, como, também, maximizar seus resultados. Consequentemente, o gestor tem como tomar decisões em função dos dados extraídos corretamente e se tornar mais competitivo no mercado.
Em resumo, o controle de frota é um elemento essencial para transformar a sua empresa a partir de uma boa gestão de frotas e criar um posicionamento adequado para quem pretende chegar mais longe no setor em que atua.
. custos;
· ativos;
· política de frotas.
É preciso considerar a gestão de custos fixos e variáveis, os cadastros e acompanhamentos de cada operação, além das diretrizes gerais para o trabalho com os elementos da frota.
Com a frota controlada, sua capacidade de tomar decisões também será otimizada. Afinal, é muito mais fácil encontrar caminhos quando você tem a informação certa para tanto.

Como fazer o controle de frota

A ideia é que você tenha algum critério para orientar esse controle. Do contrário, a falta de organização será a marca da sua empresa.
Sendo assim, o mais indicado é recorrer a soluções que podem ser mais ou menos avançadas. No caso da planilha de controle de frota, por exemplo, ela permite o registro simples e rápido de movimentações imediatas e auxilia no controle daquilo que está mais próximo dos responsáveis.
É por isso que vale a pena saber melhor sobre como ela funciona, e de que formas é possível inserir essa solução no dia a dia do seu negócio.

Saiba o que é a planilha de controle de frota

A planilha é um recurso muito útil especialmente para empresas que ainda não contam com uma metodologia padronizada. Isso porque ela é simples e acessível. O mais interessante é que ela pode ser criada em ferramentas como o Excel, por exemplo.
É fato que existem soluções extremamente completas que permitem ao gestor um controle automático muito mais robusto. Entretanto, nem sempre elas estão ao alcance da empresa. Muitas vezes, elas se tornam necessárias apenas em um segundo momento.
Neste caso, falando em planilha de controle de frota mais simples, estamos nos referindo a um documento de acesso rápido, no qual devem constar apenas determinadas informações.
Posteriormente devem ser incluídos o controle de custos fixos e variáveis. Elementos como combustível, tendo em vista seu consumo diário, locais de reabastecimento, entre outros, que apontam o desempenho dos veículos.

Como montar uma planilha de controle de frota

Como exemplo, podemos montar o seguinte esquema pensando na gestão de frota.

Na aba 1, faça o cadastro dos condutores

Entre outros motivos para fazer esse registro está a facilidade para identificar o responsável diante de qualquer eventualidade que ocorrer com o veículo.
É preciso entender o motorista como um dos custos mais importantes da frota, já que, além do salário, ele impacta também na manutenção do veículo, uma vez que sua ação determina maior ou menor custo com combustíveis, multas, entre outros.
Portanto, o ideal é inserir nome, CPF e CNH com data de vencimento de cada condutor na sua planilha de controle de frota.

Na aba 2, cadastre os veículos

Você pode montar o seu inventário na sua planilha de controle de frota. Basta levantar as seguintes informações a respeito de cada veículo:
·placa;
·modelo;
·ano;
·data de vencimento do documento;
·condutor responsável.
Quanto mais completas forem as informações, maior será o seu controle sobre os ativos do seu negócio.

Na aba 3, organize o controle de manutenção

É possível pensar em duas formas de controlar a sua manutenção de veículos. A primeira, de forma preventiva e a segunda, corretiva.
Para tanto, considere na sua planilha de controle de frota:
· o nome do serviço a ser realizado;
· a placa do veículo;
· o fornecedor escolhido;
· a data da última intervenção;
· o odômetro do último serviço realizado;
· a data estimada do próximo serviço;
· o odômetro do próximo serviço.
Acompanhe o manual de fabricação de cada veículo para fazer os procedimentos de acordo com o indicado pelas
empresas.
Quanto ao controle de serviços de correção, organize a sua empresa em função de:
·nome do serviço;
·placa;
·fornecedor;
·odômetro;
·valor;
·data;

·tipo de serviço.

Na aba 4, defina os custos fixos

Faça uma diferenciação entre custos fixos e variáveis e pontue os fixos na sua planilha de controle de frota. Isso é importante também para que você tenha como avaliar se esse tipo de despesa faz sentido com a realidade do seu negócio.
Lembre-se que os custos fixos são aqueles que nunca variam, mesmo que você percorra uma distância maior com os veículos. Aliás, eles precisam ser inseridos no seu orçamento mesmo quando a frota está parada. É o caso do valor pago no financiamento e os seguros dos veículos.

Na aba 5, organize o consumo de combustível

Poucos custos variáveis são tão importantes quanto o combustível. Por isso, controle o abastecimento anotando as seguintes informações:
·placa do veículo;
·tipo de combustível utilizado;
·o motorista responsável;
·a data;
·o odômetro;
·o posto de combustível usado para reabastecer;
·o tipo de combustível escolhido;
·a quantidade inserida;
·o valor gasto no reabastecimento.

Na aba 6, faça a gestão de pneus

Aqui, a ideia é melhorar a visão operacional para identificar eventuais problemas mais rapidamente.
Considere, então:
·o modelo de cada conjunto por veículo;
·suas dimensões;
·desenho e marca;
·motivo da retirada, caso haja;
·cadastro do chassi;
·chassi base;
·número de identificação.

Na aba 7, faça o controle de pedágio

É importante ter atenção aos gastos que a empresa tem com pedágios. Por isso, registre cada despesa para ter como planejar trajetos alternativos.
Esse tipo de ação permite a você avaliar a viabilidade de investimentos como sistemas de rastreamento e o controle de lançamentos de pedágios.

Na aba 8, controle os custos diários

Por fim, é importante que você tenha um documento para inserir informações a respeito do que acontece a cada dia.
Assim o controle se torna mais preciso e eventuais intervenções podem ser realizadas mais rapidamente.
Um exemplo é a anotação de multas. Elas não ocorrem todos os dias, mas tendo como controlar isso dentro de um relatório você tem como identificar padrões e até entender o que pode estar por trás desse problema para a empresa.

A planilha de controle de frota e o sistema de gestão

O fato é que com uma simples planilha você já consegue organizar o seu negócio considerando o controle temporário. Isso é especialmente interessante para ações mais imediatas. Entretanto, para ter acesso a algo mais completo o ideal é contar com um sistema de gestão.
. abastecimento;
· pneus;
· manutenções periódicas;
· infrações;
· entre outros.
A ideia é que o gestor tenha como integrar os mais diferentes dados em um único sistema. Consequentemente, o controle das operações tem como se tornar mais avançado.
Tenha em mente que o devido controle de informações é um dos elementos mais importantes dentro de qualquer negócio e não é diferente no que diz respeito à frota. É por isso que pensar tanto no uso da planilha de controle de frota quanto de uma solução mais avançada é tão importante. Esse interesse representa, no fim das contas, a preocupação que o gestor tem de tornar o seu negócio mais fácil de ser administrado e, consequentemente, mais sujeito a prosperar.
Em resumo, conte com a planilha de controle de frota para ações mais pontuais. Nós oferecemos um modelo que pode te ajudar nessa organização do seu negócio! Clique aqui e baixe gratuitamente!

Como elaborar o checklist da frota de caminhões?

Se você precisa montar um checklist da frota de sua empresa e ter um controle maior sobre informações essenciais de seus caminhões e motoristas, saiba que isso já pode ser completamente automatizado por meio de sistemas tecnológicos de gestão, otimizando tarefas e atividades do seu dia a dia.

Na prática, mais do que facilitar a vida do gestor, esse processo de otimização do checklist da frota ainda pode agregar inúmeros benefícios práticos para a empresa, reduzir custos e falhas na operação e, inclusive, melhorar o desempenho de suas entregas.

Por isso, se a sua empresa busca um modelo de checklist para os seus veículos, a seguir, destacamos como elaborar esse documento, e o melhor, que tipo de ferramenta tecnológica é imprescindível para otimizar esse processo.

Sendo assim, sem mais delongas, vamos direto aos pontos. Boa leitura!

Afinal, o que é e para que serve um checklist de frota?

Uma boa gestão de frota engloba uma série de atividades e rotinas, que envolvem controles inerentes aos veículos da empresa.

Logo, o checklist da frota é uma ferramenta utilizada para reunir, em um único documento, todas as informações e detalhes que a gestão considera como essencial para aquele veículo.

Em outras palavras, estamos falando de uma lista de itens fundamentais que precisam ser conferidos e analisados antes e depois de cada operação realizada com o automóvel, visando, assim, cumprir as políticas, obrigações e condições impostas pela gestão.

Na prática, isso serve como uma forma de prevenir falhas, problemas e até prejuízos, além de garantir mais qualidade, segurança e desempenho nas viagens dos veículos.

É importante reforçar que o checklist da frota não se refere à conferência de carregamento, um outro documento muito utilizado na logística, que visa analisar todos os itens carregados no caminhão, conforme as informações da nota fiscal. Na verdade, ele visa conferir fatores essenciais sobre o veículo em si, como funcionamento de peças e acessórios, documentos, controles etc.

Quais os benefícios de um bom checklist da frota?

Como destacamos, uma gestão de frotas eficiente proporciona uma série de vantagens e controles mais apurados a tudo que é inerente aos veículos da empresa e, claro, o checklist é ferramenta indispensável para que isso se torne realidade no dia a dia do negócio.

Sendo assim, podemos dizer que este tipo de documento pode agregar benefícios práticos, tanto à rotina do gestor, como ao desempenho das operações logísticas.

A seguir, destacamos alguns dos principais pontos positivos agregados por um bom checklist de frota. Confira!

Maior controle sobre a frota

Toda gestão de frotas precisa considerar uma série de controles essenciais dos seus veículos durante as operações e esses itens podem variar de acordo com as características e necessidades de cada empresa.

Logo, o primeiro benefício a ser destacado de um bom checklist da frota se refere à possibilidade de adaptar o documento e reunir informações e itens que, de fato, sejam fundamentais para a sua gestão.

Ou seja, isso permite aumentar os controles considerados imprescindíveis para a empresa e aprimorar a gestão sobre aqueles veículos.

Estamos falando, por exemplo, de controles de manutenção, como necessidades de trocas de peças, reforço de orientações básicas aos motoristas, checagem de itens de segurança, conferência de documentos etc.

Ao reunir tudo em um único documento e otimizar a análise de cada um desses itens, certamente, seus controles serão maiores e mais apurados.

Redução de custos e falhas nas operações

Outro benefício agregado pelo checklist da frota se refere à redução de custos e de falhas operacionais antes, durante e depois das viagens.

Como é sabido, uma operação logística envolve uma série de riscos, tanto financeiros, como operacionais e, até mesmo, de acidentes com o veículo. Nesse sentido, um bom checklist da frota permite reduzir tais possibilidades e, inclusive, minimizar riscos que podem gerar custos e prejuízos incalculáveis à sua empresa.

Estamos falando, por exemplo, desde a conferência básica de documentos obrigatórios para uma entrega, até a checagem de itens fundamentais para a segurança do motorista e do veículo.

Para entender melhor como isso influencia na redução de custo, imagine que uma entrega saia do armazém sem os devidos documentos ou com problemas que podem gerar dor de cabeça com a fiscalização, tais como multas, atrasos e até mesmo apreensões do veículo ou da mercadoria.

Fora essas questões, um checklist completo da frota ainda pode considerar fatores essenciais para a segurança da viagem, como checagem dos pneus, sistema de freios, luzes, capacidade de carga etc.

Na prática, isso melhora o desempenho da entrega e, claro, agrega mais eficiência, segurança e qualidade em suas operações.

Maior eficiência para a manutenção

Além de todos os controles já destacados, uma boa gestão de frotas deve levar em consideração a importância da manutenção preventiva dos veículos da empresa.

E o checklist da frota tem papel fundamental nesse processo, já que o documento também pode considerar a conferência de diferentes itens e peças do veículo.

Por exemplo, antes de cada viagem, os operadores podem conferir a qualidade dos pneus, checar o sistema elétrico, freios, itens obrigatórios (extintor, triângulo, ferramentas etc.), entre outros.

No retorno do veículo, essas mesmas conferências podem ser novamente realizadas para avaliar a necessidade de trocas ou manutenções.

Além disso, o próprio motorista pode indicar problemas ou falhas no checklist e contribuir com a gestão de manutenções da frota a cada operação.

Otimização das entregas

Hoje, mais do que nunca, a logística precisa ser eficiente, rápida e prática! Logo, perder tempo em processos internos e com conferências desnecessárias pode impactar no tempo e na eficiência das entregas.

Dessa forma, é preciso pensar que o checklist da frota é algo de extrema necessidade, e, ao mesmo tempo, não deve se tornar um fator de atraso ou de burocracia nas operações.

Em outras palavras, o documento precisa cumprir o seu papel de segurança e eficiência, mas obrigatoriamente deve estar integrado um processo inteligente, prático e dinâmico de funcionamento, possibilitando, assim, garantir mais rapidez, qualidade e otimização.

Na prática, isso pode influenciar até mesmo na agilidade de suas entregas e, claro, na satisfação de seus clientes.

Maior segurança

Por fim, vale reforçar o papel indiscutível do checklist da frota no que se refere à segurança das operações logísticas.

Estamos falando, por exemplo, da redução de riscos de acidentes durante as viagens, do reforço de orientações básicas aos motoristas, da manutenção preventiva dos veículos e da checagem de itens fundamentais desses automóveis.

Sendo assim, mais do que um documento de conferência, o checklist da frota é, também, um compromisso com a qualidade e a segurança de suas entregas no dia a dia.

Como montar um checklist para seus veículos?

Depois de conferir os principais benefícios agregados desta ferramenta, vamos a um pequeno passo a passo sobre como elaborar um checklist de frotas de caminhões e quais informações e itens são considerados indispensáveis nele.

Confira!

Inicie pelas informações essenciais do veículo e da viagem

O primeiro passo para montar o checklist da frota é separar e mensurar quais itens são considerados fundamentais para a sua gestão e controles. E, como destacamos, isso pode variar conforme as necessidades e características de cada empresa.

Podemos considerar como indispensáveis nesse quesito os seguintes pontos e informações:

Se necessário, crie categorias para o checklist

Vale reforçar a ideia de que não há um padrão único para o checklist da frota, e ele pode ser adaptado conforme as especificidades de cada operação ou empresa.

Porém, não se esqueça de que a ideia do documento é otimizar e garantir mais controles - portanto, evite criar burocracias ou checagens desnecessárias que possam influenciar na agilidade do processo.

Caso seja necessário, é possível criar checklists específicos para diferentes conferências ou separar o documento em categorias, tais como: checklist para carrocerias, baús, partes mecânicas, segurança, motorista etc.

Baseie as informações na política de frotas

Este é um ponto muito importante ao elaborar o checklist de caminhões, pois, em muitos casos, a empresa não segue ou mesmo não detém de uma política de frota definida, o que pode dificultar e atrapalhar alguns tipos de controles.

Por exemplo, uma empresa que não define uma política de manutenções preventivas pode encontrar mais problemas com a conferência de certos itens do veículo durante o checklist.

Por isso, é muito importante criar essas políticas e, acima de tudo, segui-las e praticá-las no dia a dia para que o checklist faça mais sentido e esteja mais coerente com o seu papel prático.

Busque ser prático, objetivo e direto

Um bom checklist de frota precisa ser prático e objetivo! Em outras palavras, a ideia é que esse documento reúna os pontos essenciais de forma clara e transparente para que o motorista não se esqueça de nada e cumpra com as condições necessárias impostas pela gestão para suas operações.

Ou seja, o checklist não deve ser muito longo, complexo e conter informações desnecessárias, pois isso pode dificultar o entendimento dos profissionais e até mesmo deixar de ser útil para eles.

O papel de informar e orientar é das políticas de frota, dos gestores e dos treinamentos. O do checklist é de, literalmente, reforçar pontos fundamentais para as viagens.

Como a tecnologia permite automatizar o checklist da frota?

Em tempos de logística 4.0, o uso de sistemas de gestão inteligente tem permitido que diversos controles possam ser automatizados e otimizados na rotina de uma empresa.

Evidentemente que isso engloba a elaboração e utilização do checklist da frota! Sistemas como o TMS e o CFT são exemplos práticos de softwares de gestão de frota, que oferecem funcionalidades diversas de controles de veículos, tais como:

Além dessas facilidades, essas ferramentas de gestão de frotas possibilitam outras funcionalidades práticas, o que garante uma otimização de processos, maior eficiência gerencial, redução de custos e de falha e maior controle das operações no dia a dia.

Essas são algumas dicas essenciais sobre a importância do checklist da frota de caminhões e como elaborar tal documento, no intuito de melhorar seus controles internos e agregar mais qualidade e segurança em suas entregas.

Gostou do post? Quer saber mais dicas para otimizar os seus controles inerentes aos veículos? Então, não deixe de conferir nosso próximo artigo e conheça os principais KPIs de Gestão de Frota e como mensurá-los na prática. Boa leitura!

O que é CTe no transporte de cargas e como emitir?

Entre os inúmeros documentos exigidos para o transporte de cargas no Brasil, o CTe, ou Conhecimento de Transporte Eletrônico, é um dos mais conhecidos e indispensáveis nesse tipo de serviço.

Apesar de ser amplamente utilizado na rotina de transportadoras e de empresas logísticas, ainda há algumas dúvidas e questões sobre a principal funcionalidade dessa documentação, como ela deve ser emitida e quais garantias ela agrega às operações de carga no país.

Para abordar essas questões e as demais sobre o tema, preparamos este guia completo sobre o que é CTe na prática e porque esse documento se torna indispensável em qualquer entrega com cargas no Brasil. Acompanhe!

Afinal, o que é o CTe?

O CTe se refere ao Conhecimento de Transporte eletrônico, um documento obrigatório e exigido pelos órgãos fiscalizadores e que tem como intuito registrar e detalhar as prestações de serviços de transporte de cargas da empresa.

Como o próprio nome já sugere, o CTe é um documento de via eletrônica, ou seja, é emitido e armazenado unicamente por meio virtual.

Na prática, qualquer operação de entrega que envolva cargas, a empresa ou transportadora se compromete a emitir a documentação e apresentá-la, sempre que houver necessidade, em postos de fiscalização em trajetos intermunicipais ou interestaduais.

Vale destacar, ainda, que o CTe é um documento exigido para serviços de transporte de cargas, independentemente de qual seja o modal responsável pela operação. Sendo assim, o documento deve ser emitido em entregas por meio rodoviário, aéreo, aquaviário, dutoviário e ferroviário.

Desde quando o CTe se tornou documento obrigatório na logística?

Foi em 2007 que o Conhecimento de Transporte eletrônico se tornou documento imprescindível nas operações de carga no Brasil, após sua criação e aprovação da Receita Federal e do CONFAZ (Conselho Nacional de Política Fazendária).

No entanto, inicialmente, a documentação era válida apenas para serviços realizados por meio de modal rodoviário e, ao longo dos anos, foi englobando outras vias:

Quais vantagens são agregadas ao uso do CTe?

Indiscutivelmente, a criação e implementação do CTe teve como objetivo principal a otimização de processos fiscais e do controle sobre os serviços de carga realizados nas estradas brasileiras.

No entanto, pela visão dos prestadores, a documentação também agrega vantagens à rotina de transportadoras e de empresas logísticas, especialmente no que se refere à gestão e controle de documentos.

Afinal, por se tratar de um arquivo 100% eletrônico, esses prestadores de serviços conseguem emitir, armazenar e buscar qualquer tipo de informação por meio da nuvem, em qualquer momento ou local.

Na prática, isso traz mais agilidade, controle, segurança e, claro, redução de custos com a impressão de documentos (como é o caso do CTRC, por exemplo). Ou seja, menos pastas, papéis e armários para lidar na rotina dessas empresas.

O mesmo vale para a necessidade de apresentação de documentos em postos de fiscalização. Em outras palavras, os motoristas e colaboradores não precisam, necessariamente, mostrar cópias impressas do Conhecimento de Transporte, já que o mesmo pode ser consultado via eletrônica, o que, além de agilizar o processo, ainda elimina riscos de fraudes e falsificações.

Em resumo, em relação às vantagens do CTe para empresas e órgãos fiscalizadores, podemos considerar a digitalização desse documento como um avanço significativo nos processos e controles necessários dessas instituições, agregando mais praticidade, segurança, eficiência e, de quebra, contribuindo para a preservação do meio ambiente.

Quais documentos o CTe substitui na prática?

Antes da implementação do CTe, o transporte de cargas no Brasil requeria uma série de documentos e exigências burocráticas, que, na prática, mais atrapalhavam do que contribuíam.

Afinal, era necessário imprimir diversas documentações, deixar cópias nas empresas e entregar pastas para o motorista, caso houvesse parada em um posto de fiscalização.

Com a chegada do Conhecimento de Transporte eletrônico, além da digitalização desses processos, muitos desses documentos passaram a ser desconsiderados ou unificados em um único arquivo. Eram eles:

Quem é obrigado a emitir o CTe?

O Conhecimento de Transporte eletrônico precisa - e deve - ser emitido em qualquer prestação de serviço que englobe o transporte de carga em âmbito nacional, seja entre estados da federação ou entre municípios.

Como destacamos, isso engloba qualquer que seja o modal responsável pela operação. Todos são obrigados a emitir e apresentar a documentação para fins fiscais no país.

Sendo assim, na prática, entre transportadoras e empresas de logística, os players que obrigatoriamente precisam trabalhar com esse tipo de documentação são:

No caso do MEI, o CTe também é obrigatório?

É importante destacar que o MEI (Microempreendedor Individual) não se encaixa nessa obrigação, apesar de que, em alguns estados da federação, já exista essa opção para a categoria.

Sendo assim, pequenos empresários e motoristas autônomos devem consultar essa disponibilidade em suas regiões e, caso seja permitido, o credenciamento deve ser realizado diretamente com a Secretaria da Fazenda.

Quem se responsabiliza pela emissão e armazenamento do CTe?

Conforme o AJUSTE SINIEF Nº 09 do CONFAZ, fica estipulado que o tomador de serviço de transporte de carga é o responsável pela emissão e armazenamento do Conhecimento de Transporte eletrônico, sendo insubstituível por qualquer outro tipo de documento.

Dessa forma, o tomador de serviço poderá emitir o próprio CTe, assim como exigir que o prestador de serviço de transporte o emita, por exemplo.

Sendo assim, é fundamental que essa decisão seja transparente e acordada entre as partes para decidir quem vai assumir essa responsabilidade e gerir a documentação.

O que é necessário para emitir o CTe?

Seja a transportadora, seja o embarcador, quem ficar responsável pela gestão do CTe obrigatoriamente precisará seguir algumas exigências junto à Receita Federal e à Secretaria da Fazenda.

Listamos os principais passos e obrigações que o emitente precisa levar em consideração para a emissão do CTe. Confira!

Dúvidas comuns sobre o CTe e outros documentos

Como vimos, apesar de o CTe ser um documento obrigatório e de conhecimento amplo entre empresas e profissionais da logística, vale destacar que ele não é a única exigência documental no transporte de cargas no Brasil.

Logo, é normal que haja dúvidas e questões a respeito e sobre outras documentações necessárias nesse tipo de operação, como veremos a seguir.

CTe e CTRC

A mais comum entre as dúvidas sobre documentação no transporte de cargas envolve o antigo CTRC (Conhecimento de Transporte Rodoviário de Cargas).

Afinal, para os mais experientes, esse documento era um dos papéis exigidos nas operações de entregas até 2012, mas deixou de existir com a implementação do Conhecimento de Transporte eletrônico.

CTe e MDFe

Um outro documento que suscita alguns questionamentos é o MDFe (Manifesto Eletrônico de Documentos Fiscais), que, por sua vez, também é obrigatório nos serviços de transporte de cargas, mas que fica à parte do CTe.

Ou seja, enquanto o Conhecimento de Transporte eletrônico tem objetivo de regularizar a prestação daquele serviço, o MDFe serve para identificar que tipo de carga está sendo transportada naquele momento.

Sendo assim, um não substitui o outro, mas são complementares e igualmente exigidos para fins fiscais.

CTe e NF

Como destacado, o CTe é um documento obrigatório para toda e qualquer operação logística que envolva o transporte de cargas entre municípios e estados da federação.

Já para entregas realizadas internamente, em um mesmo município, a NFs é suficiente para esse tipo de prestação, não sendo necessária a apresentação do Conhecimento de Transporte nesses casos.

CTe e DACTe

DACTe se refere ao Documento Auxiliar do Conhecimento de Transporte eletrônico, e é sempre gerado após a emissão do CTe de forma impressa. Ou seja, é uma versão em papel que representa o Conhecimento de Transporte e pode ser levado pelos motoristas ao longo das operações. Ele funciona como um espelho das informações contidas no documento original.

Um sistema TMS permite emitir CTe?

Entre as soluções tecnológicas aplicadas à logística hoje, é possível encontrar ferramentas capazes de emitir o Conhecimento de Transporte eletrônico.

No entanto, indiscutivelmente, um sistema TMS (Transportation Management System) é a melhor escolha, pois oferece essa possibilidade, além de outros controles e funções indispensáveis para a sua gestão.

Dessa forma, a sua empresa passa a contar não apenas com um simples emissor de CTe, mas um com software muito mais amplo e robusto para outras atividades de sua rotina.

Ao que se refere à gestão de documentos, o sistema TMS é capaz de gerir as seguintes obrigações:

Fora essas funcionalidades, o sistema TMS agrega uma diversidade de outras possibilidades gerenciais à sua empresa de logística, tais como:

Todos esses e outros controles passam a ser otimizados e 100% digitais em sua empresa, agregando, assim, mais agilidade, praticidade e segurança aos processos.

SAIBA TAMBÉM COMO VAI FUNCIONAR O DTe A PARTIR DE 2022

Mais do que um documento obrigatório, o Conhecimento eletrônico deve ser considerado como uma ferramenta de otimização de processos fiscais e de controle internos de sua gestão.

Portanto, ao buscar melhorar a emissão de seus CTe, leve em consideração as vantagens e benefícios que podem ser agregados pelo sistema emissor escolhido.

Quer conhecer mais sobre o sistema TMS e saber que tipo de vantagem sua empresa pode ter com esse software? Converse com um especialista e solicite uma apresentação das soluções da Onblox.

OTIF: O que essa métrica tem a dizer sobre a sua logística

Entre os inúmeros KPIs que podem ser trabalhados na sua gestão logística, o OTIF (On Time In Full) é sem dúvidas um dos mais funcionais e importantes de todos eles.

Afinal, seu objetivo principal é mensurar dados e informações inerentes às suas operações, visando entregar resultados sobre o tempo de entrega e se os prazos foram atendidos dentro dos parâmetros estabelecidos.

E é justamente para entender melhor como funciona este indicador, como se calcula na prática e quais as vantagens práticas de implementá-lo em sua empresa, que preparamos este mini guia sobre OTIF e suas características.

Sendo assim, sem mais delongas, vamos direto às dicas. Boa leitura!

Afinal, o que define o indicador OTIF?

Como destacamos, a sigla OTIF vem do inglês On Time In Full, que em uma tradução próxima poderíamos associar a "no prazo e completo".

Mas antes disso, vamos voltar um pouco mais e explicar o que, de fato, são os KPIs. Na prática, um KPI é um Indicador de Desempenho, ou seja, são ferramentas aplicadas em uma gestão para se mensurar consequente a performance e o sucesso de uma organização ou de uma determinada atividade, focando no “como” e indicando quão bem os processos dessa empresa estão permitindo que seus objetivos sejam alcançados.

Em outras palavras, são meios de medir, acompanhar e alterar os processos da empresa, visando sempre evoluir e melhorar.

E os KPIs são completamente variados, podendo ser criados e aplicados nas mais diferentes atividades de uma organização, tais como para medir o desempenho de custos, produtividade, performance, qualidade e, claro, tempo, como é o caso do OTIF.

Portanto, entre essas inúmeras possibilidades de KPIs existentes, o OTIF é apenas um desses indicadores, que foca exclusivamente na medição e monitoramento dos prazos de suas entregas.

Dessa forma, o KPI OTIF leva em consideração dos pontos fundamentais em sua essência, conforme detalhamos a seguir:

VEJA TAMBÉM

E como calcular o OTIF na prática?

Para que a sua empresa possa implementar o indicador OTIF em sua operação logística é fundamental, antes de mais nada, contar com ferramentas capazes de mensurar dados e informações úteis de todos os pedidos, considerando o histórico de, pelo menos, 6 meses.

Dessa forma, recomenda-se também organizá-los em três categorias: atendido no prazo, entregue sem erro e completo.

Vale destacar que essa recomendação é de extrema importância, já que o objetivo principal do indicador OTIF é mensurar as três categorias em conjunto. Ou seja, a ideia é medir tempo (On time) e qualidade (In Full).

Logo, apesar de a métrica reunir as três categorias em um só indicador, cada elemento deve ser analisado separadamente para identificação de falhas e possíveis problemas ao longo de sua operação.

Sendo assim, podemos fazer um exercício prático para ficar um pouco mais fácil de entender a dinâmica do indicador OTIF.

Dessa forma, suponha que a sua empresa precise entregar X unidades de um produto para um determinado cliente e a avaliação da entrega levanta as seguintes informações:

Desse jeito, para que seja possível estabelecer o OTIF dessa operação, cabe ao gestor conseguir multiplicar os três números e dividir o resultado por 100.

Assim temos: 86% x 76% x 90% 

Ou seja, nesse caso o valor do índice resulta em 58,82%. Lembrando que o ideal para uma empresa é sempre alcançar 100% de entregas On Time In Full.

E quais os benefícios práticos de implementar o OTIF em sua logística?

Todo KPI, quando bem trabalhado, agrega inúmeros benefícios e melhorias aos processos logísticos de uma empresa.

Logo, com o OTIF não seria diferente! Ao conseguir mensurar, avaliar e monitorar prazo e qualidade de suas entregas, consequentemente esse indicador lhe permite analisar falhas e gargalos comuns que estão impedindo que sua operação seja entregue de forma mais eficiente e sem erros.

Dessa forma, o papel do OTIF é entregar ao gestor dados e informações úteis sobre onde e como cada processo precisa ser melhorado.

Mas para ficar mais fácil de entender, nós enumeramos a seguir uma série de vantagens agregadas nas empresas como o OTIF. Confira!

Identificação de gargalos

Assim como todo KPI na logística, o OTIF visa primeiramente mensurar onde estão os erros e gargalos de sua operação.

E é importante ressaltar aqui que, quando falamos em mensuração, automaticamente precisamos trabalhar com dados e informações reais, e não com conhecimentos e experiências dos colaboradores.

Afinal, é muito comum em empresas de todos os tamanhos, em que funcionários e gestores até conhecem as origens dos gargalos de suas operações, porém, não possuem dados suficientes para mensurá-los com exatidão.

E é justamente isso que diferencia o "conhecimento de caso" de um "indicador de desempenho". Este segundo, obrigatoriamente, deve trazer dados e números para análise e ação dos gestores.

Otimização das entregas

Sem dúvidas, o primeiro efeito positivo da implementação do OTIF se dá na otimização das entregas da empresa.

Afinal, como destacado, a ideia principal do indicador é mensurar quais pontos e gargalos precisam ser melhorados e onde as operações estão encontrando mais dificuldades para serem concluídas dentro do prazo e com a devida qualidade ao cliente. (ex: transporte, picking, packing, carregamento, expedição etc.)

Logo, se por exemplo, o indicador mensurar que ocorrências de avarias são os principais motivos da baixa produtividade das suas entregas, cabe ao gestor buscar formas de reverter este problema e melhorar gradativamente a qualidade de suas operações.

Redução de custos

Entregas fora do prazo e, principalmente, fora das conformidades estipuladas com o cliente certamente vão gerar custos extras à sua operação.

Em outras palavras, se a sua empresa entrega pedidos errados, com avarias, faltas ou excessos, muito provavelmente isso vai acarretar devoluções, recusas e operações de reentrega.

Ou seja, mais tempo, mais gastos e menos produtividade (e satisfação) atrelados à sua operação.

Com a implementação do OTIF, a tendência é que estas ocorrências de erros diminuam e, consequentemente, os índices de qualidade aumentem. Dessa forma, é natural que os custos baixem também e se enquadrem somente ao que foi planejado para aquela operação.

Melhora os controles da gestão

Como vimos, por ser um KPI, o OTIF obrigatoriamente se baseia em dados e números de análise.

Logo, ao disponibilizar tais informações à gestão, a ideia é que a visão e os controles dessas operações sejam mais amplos e transparentes.

Baixe gratuitamente o material abaixo e descubra como otimizar seu armazém. Basta clicar aqui!

Redução de retrabalhos e devoluções

A logística reversa sempre será um fator de importância para as empresas e, portanto, também deve ser sempre otimizada.

No entanto, quando ela se torna algo frequente, por conta de erros evitáveis como falhas na entrega, por exemplo, aí outras ações precisam ser tomadas e, acima de tudo, buscar minimizar as ocorrências de erros e os retrabalhos nas entregas.

E o OTIF visa justamente isso! Ao otimizar e melhorar a qualidade de suas entregas, um dos principais efeitos e também reduzir a necessidade de coletas e devoluções da logística reversa.

Melhora a satisfação do cliente final

O indicador OTIF tem influência direta na qualidade de suas entregas e, portanto, pode ser um ponto crucial para a avaliação da satisfação final de seus consumidores.

Em outras palavras, ao conseguir otimizar sua distribuição e proporcionar pedidos completos e dentro do prazo, consequentemente a percepção de qualidade por parte de seu cliente será mais notória.

Dessa forma, o OTIF tem um peso fundamental na imagem de sua empresa no mercado e pode contribuir para fortalecimento de suas relações comerciais e avaliação positiva de parceiros.

Aumento de produtividade

Quanto mais erros e gargalos estiverem atrelados às suas operações, menos produtiva será a sua logística.

Com a otimização das entregas por meio da implementação do OTIF, esse cenário pode ser completamente diferente e, por consequência disso, sua produtividade poderá aumentar significativamente.

Por exemplo, ocorrências de atraso e devolução por erros demandam novas operações, mais custos e o uso de veículos, que já poderiam estar livres para novas entregas.

Logo, reduzir essas ocorrências com o OTIF vai permitir ganhar mais tempo e disponibilidade para iniciar outras atividades de distribuição.

Melhora de prazos

Sem dúvidas, um dos principais benefícios agregados com a implementação do OTIF na logística é a melhoria dos prazos de entregas da empresa.

E muito além do cumprimento do tempo estabelecimento com o cliente, o indicador pode ainda proporcionar diferenciais competitivos à operação, tais como entregas mais dinâmicas, implantação de conceitos como "same day delivery", entre outros.

Ou seja, não se trata unicamente de otimização e atendimento de prazos. O OTIF pode proporcionar melhorias ainda maiores e colocar a sua logística em um patamar superior ao da concorrência quando o quesito é agilidade na entrega.

E como implementar o OTIF em sua empresa?

Já vimos o que é OTIF, suas vantagens e até a forma mais comum de calculá-lo na prática. No entanto, em tempos de soluções tecnológicas aplicadas à logística, é fundamental que sua empresa já detenha de ferramentas capazes de levantar e mensurar dados e informações úteis para a análise dos mesmos.

Em outras palavras, queremos dizer que, qualquer que seja o KPI a ser trabalhado, hoje, não há mais espaço para procedimentos manuais e obsoletos.

Logo, o primeiro passo para a implementação eficiente do OTIF é o investimento em tecnologia de ponta em sua gestão. E a seguir, nós indicamos as soluções mais adequadas para este fim.

Confira!

Invista em um sistema TMS

O sistema TMS, ou Transportation Management System, é o tipo de solução indispensável em qualquer empresa de logística atualmente, que preza pela qualidade, monitoramento e controle de sua distribuição.

A partir deste software, sua empresa consegue controlar custos e despesas de cada entrega, registrar dados como data, hora, caminhão e motorista responsável, armazenar históricos, emitir canhotos e comprovantes etc.

Dessa forma, além de toda a otimização da sua entrega, sua empresa passa a contar com uma ferramenta completa que vai lhe fornecer dados e informações analíticas sem dificuldades ou erros.

Assim, implementar o OTIF com base nisso se torna muito mais prático e eficiente.

Trabalhe com históricos

Para mensurar dados e chegar a uma análise coerente do indicador OTIF, é fundamental que se trabalhe com um histórico de entregas e ocorrências passadas.

Para isso, indica-se um período mínimo de 6 meses, mas havendo a possibilidade de mais tempo, melhor.

A ideia é que o gestor tenha uma visão mais ampla do cenário e consiga, de forma mais assertiva, identificar os principais tipos de gargalos e falhas recorrentes.

Categorize as ocorrências

Esse ponto é muito importante, pois cada ocorrência pode ter suas especificidades próprias. Por exemplo, o OTIF identificou que o nível de devoluções de sua empresa é alto e o motivo principal é avaria no transporte.

No entanto, as ocorrências, quando categorizadas, podem subclassificar ainda mais essas causas. Por exemplo, o produto X sofre avaria devido a qualidade de sua embalagem, enquanto o produto Y é por causa do manuseio inadequado dos operadores.

Ou seja, o mesmo problema geral (avaria), porém como soluções e ações necessárias diferentes (embalagem e funcionários). Por isso, a importância da categorização.

Em resumo, essas são algumas dicas e informações úteis sobre as vantagens de implementar o indicador OTIF em sua logística e os benefícios práticos que esse KPI pode agregar às suas operações e entregas.

Gostou? Quer mais dicas para otimizar a logística de sua empresa? Então, aproveite para conferir também nosso próximo post e saiba como implementar o conceito de 5s em seu Supply Chain. Boa leitura!

Passo a passo para realizar a gestão de multas dos caminhões

Entre os inúmeros gastos que a sua frota pode gerar a empresa, vale destacar os chamados custos variáveis como um dos mais importantes e fundamentais a se controlar, como exemplo a gestão de multas dos caminhões.

Por esse motivo, realizar uma boa gestão de multas dos caminhões é uma atividade imprescindível e que deve ser levada em consideração como fator estratégico dentro do gerenciamento de frotas do negócio.

Caso contrário, o acúmulo dessas contas ou mesmo a falta de pagamentos dentro do prazo podem acarretar em prejuízos maiores e, inclusive, trazer problemas mais sérios com as entregas, como apreensões do veículo, por exemplo.

E se você quer saber como realizar a gestão de multas da sua frota de forma otimizada e com ferramentas próprias para isso, não deixe de conferir as dicas que separamos ao longo deste texto.

Vamos começar? Boa leitura!

Afinal, o que podemos definir como gestão de multas para frotas?

Na prática, podemos dizer que a gestão de multas para frotas é uma estratégia que visa utilizar diferentes ações para controlar, monitorar e reduzir o número de infrações e ocorrências dos caminhões de uma empresa, assim como direcionar as melhores tratativas para cada caso.

Sendo assim, a gestão de frotas tem como objetivo mensurar e cuidar dos custos referentes às penalidades cometidas pelos motoristas e, dessa forma, reduzir a frequência e buscar melhorias nas operações futuras também.

Além disso, uma boa gestão de multas para frotas pode agregar diretamente em fatores positivos, tanto para a empresa, como para o condutor em si, tais como, otimizar pagamentos, não perder prazos para abertura de recursos, controlar a pontuação, gerir a transferência de pontos, evitar a suspensão da CNH, entre outros.

Quais as vantagens de se realizar uma boa gestão de multas?

Muito além de custos, as multas podem acarretar em outros problemas para a empresa e seus condutores.

Logo, não realizar uma gestão de multas de forma eficiente pode ser sinônimo de ineficiência logística em muitos casos.

Por exemplo, se um veículo circula com multas em aberto ou com o condutor com penalidades pendentes de pagamento, uma simples parada policial pode gerar inúmeras dores de cabeça e, inclusive, a interdição da operação.

E essa conta não pode chegar ao cliente final, seja por atraso, seja por aumento do frete! Logo, é uma responsabilidade única e exclusivamente da empresa e transportador.

E para enumerar as vantagens práticas que uma boa gestão de multas para frotas pode agregar, vale destacar os seguintes pontos:

Redução de custos

Como já bem destacado, multas são custos variáveis dentro da gestão de frotas. Ou seja, são custos que não fazem parte do planejamento da operação, mas que podem ocorrer ao longo das entregas.

Portanto, precisam ser considerados, ainda que não seja possível prever exatamente seus valores e ocorrências.

De toda forma, eles têm peso direto para a gestão de frotas e, inevitavelmente, devem ser inclusos nas margens das operações.

E quando se implementa uma gestão de multas eficiente e com o devido monitoramento, a tendência é que esses custos passam a baixar ou, pelo menos, a ser mais controlados pelos gestores.

Ouça o MáximaCast abaixo e confira 5 dicas para reduzir o custo logístico!

Monitoramento de gastos

Um outro ponto importante da gestão de multas é a possibilidade de se monitorar essas penalidades e entender onde pode ser melhorado, a fim de se evitarem novas cobranças.

Afinal, muitas empresas encontram dificuldades nessa gestão, justamente por tratarem os casos como algo automático e passível de acontecer. Em outras palavras, as multas simplesmente chegam e são pagas, sem nem sequer considerar uma análise ou estratégia de melhoria futura.

Diferente desse cenário, quando se tem ferramentas adequadas e um controle mais apurado, o gestor consegue monitorar cada ocorrência, assim como os dados inerentes a ela, tais como o nome do motorista, placa do veículo, dia, horário, local, históricos passados, entre outras informações.

E como base nisso tudo, fica mais fácil tomar decisões assertivas, aplicar penalidades, melhorar a política interna entre os condutores, aplicar treinamentos etc.

Qualifica o condutor

Uma outra vantagem agregada pela boa gestão de multas de frotas pode ser associada à capacitação e qualificação do condutor da empresa.

Afinal, a ideia de monitorar a frequência e o motivo das ocorrências dos caminhões não deve ser de punir o motorista, mas de buscar entender as causas e, dessa forma, encontrar as melhores tratativas para que elas não voltem a ocorrer.

Com base nos dados da gestão de multas, o gestor pode promover ações de qualificação, treinamentos, novas políticas e até mesmo reconhecimentos e premiações aos condutores.

Reduz penalidades na CNH

Muito além dos custos acarretados e dos problemas gerados para o veículo, as multas têm peso direto para a CNH dos condutores e isso precisa ser adequadamente gerido para se evitar maiores dores de cabeça e até mesmo a apreensão do documento.

Como isso, a gestão de multas também tem um papel essencial em atividades e práticas comuns nas transportadoras, como o controle das pontuações da CNH, transferências de pontos etc.

Aumenta a disponibilidade de veículos

Um dos problemas mais clássicos entre empresas que não realizam uma boa gestão de multas é encontrar carros parados no pátio em perfeito estado, mas impossibilitados de rodar devido pendências.

Na prática, isso é sinônimo de prejuízos, atrasos e ineficiência logística, o que pode gerar insatisfação nas entregas, incapacidade operacional e custos muito mais elevados.

Melhora o desempenho das entregas

Aproveitando o gancho do tópico acima, a gestão de multas da frota tem sim influência direta com a qualidade de suas entregas pelos mais variados motivos já destacados acima.

No entanto, é muito importante reforçar essa questão, já que ainda é comum muitos gestores não assumirem essa relação do gerenciamento com a qualidade das operações.

Como enumeramos acima, uma simples parada policial ou de fiscalização pode atrasar sua entrega, ou mesmo interrompê-la por completo, justamente por falhas ou falta de uma gestão adequada de multas.

Reforça o compromisso da empresa

Sua empresa preza pela boa imagem, reputação e qualidade com os serviços contratados pelos clientes. Então, entenda que uma boa gestão de multas de frotas é ponto crucial para isso e que essa prática pode agregar inúmeros benefícios para a imagem de seu negócio.

Do cumprimento de prazos nas entregas, até a boa relação com os órgãos fiscalizadores, uma gestão de multas eficiente traz diversas vantagens à suas operações.

Qual o peso das multas para a gestão de frotas?

Ainda que seja difícil estipular um panorama geral sobre o peso das multas na gestão de frotas, essas penalidades são consideradas custos logísticos de alta relevância para as empresas.

Além disso, cada atividade e as regiões de atuação podem apresentar índices distintos para cada caso.

Logo, para querer saber qual o real peso das multas na gestão logística, o mais indicado é mensurar esses dados dentro de cada empresa e não tentar enxergar uma visão geral.

Afinal, se a sua empresa investe nessa estratégia e conta com ferramentas adequadas para o controle, tenha certeza de os números e índices serão bem diferentes de qualquer outra transportadora no mercado.

E como reduzir as multas da frota na empresa?

Uma boa gestão de multas de frota requer ações assertivas e um trabalho contínuo de monitoramento e controle das penalidades dos motoristas.

Logo, como sugestão, podemos listar uma série de procedimentos indicados para se buscar uma redução na incidência de multas com os seus caminhões. Confira!

Capacite o seu motorista

Inevitavelmente, o o motorista é o principal personagem responsável pelas multas recebidas nas operações e, portanto, se preocupar com o desempenho e o compromisso deste profissional é fator fundamental em toda entrega.

Com isso, indica-se investir em capacitação profissional, atualização sobre normas e leis de trânsito, treinamentos, eventos etc.

Clique aqui e descubra como realizar uma avaliação de desempenho dos motoristas.

Reforce as políticas de frotas

Toda transportadora deve elaborar uma política de frotas clara e transparente e de fácil acesso aos condutores e outros envolvidos nas operações.

Nesse documento, preze por boas práticas de condução, conservação do patrimônio, estabeleça regras e normas internas, penalidade, premiações etc.

Monitore suas entregas

Hoje, graças ao advento de novas tecnologias e ferramentas, é possível implementar diversas soluções de monitoramento e acompanhamento das entregas.

E dessa forma, é mais fácil reforçar certos cuidados nos trajetos específicos, levantar históricos de ocorrências nas mesmas rotas, mensurar custos passados, entre outros dados.

Implemente um sistema de gestão de multas

Outro exemplo de ferramenta disponível no mercado logístico hoje são softwares de gestão de frotas com funcionalidades de gerenciamento de multas.

Na prática, esses sistemas permitem cadastrar toda e qualquer ocorrência dos caminhões com o máximo de detalhes e dados necessários para seu controle e monitoramento.

E como um software específico pode otimizar a sua gestão de multas?

Dando prosseguimento ao que comentamos acima, hoje já é possível implementar soluções tecnológicas com funcionalidades específicas para a gestão de multas de frotas.

Esse tipo de ferramenta permite não somente melhorar o controle das ocorrência, como otimizar todos os processos inerentes a essa atividade, agregando melhorias administrativas, respeito aos prazos de pagamentos, gestão de dados e informações de cada responsável, gestão dos veículos etc.

Entre as inúmeras vantagens agregadas pela transformação digital da gestão de multas de frotas, vale destacar algumas delas a seguir. Confira!

E como gerenciar as multas de sua frota com a solução da OnBlox?

Entre as diferentes soluções logísticas desenvolvidas pela OnBlox, vale destacar o TMS (Transportation Management System) que a empresa oferece a seus clientes e que conta com uma funcionalidade completa e exclusiva para otimização da gestão de multas de frotas.

E para mostrar como a utilização dessa ferramenta é extremamente ampla e simples, nós preparamos um pequeno passo a passo de como funciona essa função dentro da plataforma.

  1. acesse a funcionalidade de gestão de multas no TMS;
  2. o primeiro passo é cadastrar o órgão autuador (Detran, PRF, DER, CMTT etc.);
  3. em seguida, escolha o tipo de infração já pré-definida pelo próprio sistema;
  4. nesse passo, caso a multa já tenha sido cadastrada, o próprio TMS vai identificar e permitir - ou não - o prosseguimento do cadastro;
  5. depois, basta preencher os dados gerais da ocorrência (veículo, motorista, CNH etc.);
  6. por fim, inclua os detalhes relevantes daquela multa, caso ache necessário.

Automaticamente, a partir desses simples passos, o gestor passa a ter total controle das ocorrências e com uma base de dados completa para efetuar as regularizações e tomar as devidas tratativas junto a sua equipe.

Em resumo, essas são algumas dicas essenciais sobre a importância de se realizar uma boa gestão de multas para frotas e como isso pode ser otimizado por meio de ferramentas tecnológicas e avançadas como o TMS da OnBlox.

E se você quer saber mais detalhes sobre essa ferramenta e como implementá-la na prática em sua empresa, não deixe de conversar com um de nossos especialistas e agende uma apresentação de nossas soluções.

10 mitos sobre a mecânica de caminhões

Para cuidar de um caminhão ou de uma frota deles de maneira racional, é importante seguir as orientações vindas de fábrica e trabalhar com uma política de manutenções realmente séria, até porque toda a mecânica de caminhões costuma ser específica para cada veículo. Do contrário, você corre o risco de comprometer a vida útil de ativos tão importantes para o seu negócio.

A realidade é que só assim você tem como garantir que o seu veículo circule de acordo com aquilo que foi planejado para ele, pensando em seu melhor desempenho. Não por acaso, grande parte dos problemas que comprometem os caminhões tem origem no seu mau uso. Procedimentos com o uso de produtos inadequados e práticas não recomendadas são comumente identificados em veículos já comprometidos.

É por isso que vale a pena saber mais sobre a mecânica de caminhões e os mitos que envolvem o tema.

A mecânica de caminhões

Veículos de grande porte, como é o caso dos caminhões, precisam ser reavaliados com frequência. O problema é que nem sempre é fácil manter a parte mecânica de caminhões em dia. É preciso investir em práticas, como manutenções periódicas, para que os procedimentos sejam realizados de acordo com o tempo certo e, claro, as características dos veículos. Somente assim é possível diminuir a incidência de problemas que podem ocasionar acidentes.

Consequentemente, quando o motorista acredita em mitos relacionados a esse tipo de veículo, os riscos aumentam, o que tende a gerar problemas não só para a empresa e seus clientes, mas para todos os envolvidos no transporte.

Vale destacar a importância de se preocupar com a segurança no trânsito, já que os caminhões ocupam naturalmente muito espaço, o que pode fazer com que eventuais acidentes causem um impacto maior. Problemas, como a perda da eficiência dos freios, falhas no motor, entre outras, podem ser evitados com práticas de rotina e o devido controle sobre o que realmente faz bem e o que não faz para esse tipo de veículo.

É por isso que vale a pena conhecer alguns dos maiores mitos que envolvem a mecânica de caminhões. A realidade é que, em relação a algo que faz tanta diferença no contexto geral de uma empresa, nada melhor do que saber o que é verdade e o que é mentira. Portanto, confira os principais mitos e entenda por que eles são falsos.

Qual tal aproveitar para realizar a avaliação gratuita da sua logística? Clique aqui e acesse o material!

1. A necessidade de aquecer o motor

Aquecer o motor por cerca de 15 minutos antes de sair é algo que faz muito sentido, mas desde que o seu veículo funcione com carburadores, já que eles demandam um pouco de tempo para atingir sua temperatura ideal de operação. Além disso, caso o óleo lubrificante que você usa seja realmente ineficaz, vale a pena adotar essa prática.

O problema é que, já há alguns anos, os veículos disponibilizados no mercado contam com recursos muito mais sofisticados do que os antigos, tornando o famoso aquecimento de motor algo desnecessário, ou seja, um mito na mecânica de caminhões.

Caminhões mais modernos vêm com injeção eletrônica de combustível, o que permite que seu funcionamento logo na partida já se dê de maneira muito mais eficiente do que aqueles com mais de 25 anos. Portanto, se o seu caminhão não for tão antigo, o aquecimento prévio do motor é totalmente desnecessário.

2. Fazer a manutenção de caminhões com qualquer profissional

É importante entender esse mito a respeito da mecânica de caminhões para evitar que, na hora de cuidar do seu veículo, você não corra o risco de entregá-lo nas mãos de quem só sabe lidar com veículos de passeio.

O ideal é que você recorra sempre a profissionais especializados em manutenção de veículos pesados por dois motivos:

Assim, o ideal é procurar uma oficina de confiança e definir um programa para que os procedimentos de rotina sejam feitos sempre nela. Dessa forma, você tem como contar com um acompanhamento profissional e especializado, além de peças para substituição e equipamentos sempre de acordo com as necessidades de cada veículo e modelo.

Assista ao vídeo abaixo e veja o passo a passo para reduzir o custo de manutenção de frota

3. Acreditar que a válvula termostática não tem utilidade

Existem dispositivos que são ignorados e, muitas vezes, até tidos como desnecessários pelos condutores dos veículos. Entre eles está a válvula termostática.

A realidade é que essa válvula é importante para a mecânica de caminhões por se tratar de um dispositivo que serve para controlar o fluxo de fluido entre motor e radiador. Assim, ela atua para garantir que o sistema funcione de acordo com uma temperatura considerada ideal pelo fabricante do veículo.

É muito importante respeitar isso porque, assim, você evita problemas envolvendo o aquecimento. Com a válvula termostática, o líquido de arrefecimento pode fluir com maior naturalidade, sem que haja qualquer impedimento capaz de causar danos.

Em resumo, jamais remova essa válvula, porque ela permite que o motor atinja sua temperatura ideal de trabalho e se mantenha assim ao longo do trajeto.

Esse cuidado é muito importante, principalmente se você trabalha com uma frota de caminhões. Imagine ver um mesmo problema aparecer com recorrência em vários veículos ao mesmo tempo. Dependendo do tipo de negócio, isso pode representar uma crise sem precedentes.

Leia também: sistema de manutenção de frota: como escolher o seu?

4. Acreditar que o freio motor é desnecessário

O freio motor é útil para manter a segurança do caminhão enquanto ele estiver na estrada. Sua importância é especialmente maior em descidas mais íngremes. Isso porque ele conserva não só as lonas como também os tambores de freio. Dessa forma, você tem a tranquilidade de que não haverá superaquecimento.

Um mito sobre a mecânica de caminhões é acreditar que esse freio não serve para nada. Pior: em alguns casos, ele é tido como um problema por conta da maior pressão criada.

O interessante é que, além disso, o freio motor é útil, também, para evitar o consumo excessivo do diesel, já que quando ele é acionado, a injeção de combustível é contida de imediato, o que permite ao motor trabalhar sem queima.

Dentro de um processo em que a logística da sua empresa depende da qualidade dos veículos, entender como esse tipo de procedimento é importante pode ser o que você precisa para garantir a qualidade dos seus caminhões em médio e longo prazo.

5. Passar óleo no chassi para evitar corrosão

Alguns condutores têm o hábito de passar óleo de mamona no chassi do caminhão após a lavagem. A justificativa seria que essa prática ajuda a evitar corrosão, o que é um mito da mecânica de caminhões.

A realidade é que o óleo, nessa circunstância, só faz aumentar o acúmulo de impurezas no local, o que, em última instância, pode gerar problemas com os componentes do veículo. O pior é que a prática pode gerar dores de cabeça maiores, como o ressecamento de objetos, entre outros.

Por conta disso, esqueça a ideia de usar qualquer óleo para evitar corrosão, até porque, geralmente, a tinta do chassi já tem função anticorrosiva. Consequentemente, a melhor coisa que você pode fazer é deixar o veículo sempre limpo, utilizar os produtos recomendados e refazer a pintura sempre que necessário.

É preciso ter cuidado com esse tipo de prática, já que, na maioria dos casos, não há qualquer justificativa para que ela se torne tão comum entre as pessoas. O pior é que, quando boa parte dos condutores acredita que essa é uma solução, acaba se tornando muito difícil modificar uma cultura equivocada.

6. Descer no ponto morto para economizar combustível

Outro mito de mecânica de caminhões. O que acontece é o contrário. Quando você desce em ponto morto, o sistema de injeção eletrônica interpreta esse fato como se o veículo estivesse funcionando em marcha reduzida, logo, para compensar, ele precisa emitir ainda mais diesel em direção ao motor. O resultado é justamente um aumento de consumo do combustível.

Como o sistema é programado para liberar mais combustível quando acontece de o motorista usar o freio sem acelerar, em situações de descidas, ele entende que o próprio peso da carreta já é o suficiente para mantê-la em movimento. É por isso que, fazendo as descidas em ponto morto, você acaba correndo um risco maior, tanto por estar com o veículo desengatado, quanto por criar motivos para que o freio fique comprometido caso precise ser acionado bruscamente.

7. Dizer que o pneu não precisa estar frio para ser calibrado

Este é um erro que pode ganhar força quando o motorista não tem tempo disponível. Assim, ele acredita que pode fazer a calibragem a qualquer momento, e acaba não trabalhando com a temperatura ideal do pneu na calibragem.

O que ocorre é que, como os pneus se aquecem quando estão na estrada, esse aumento de temperatura faz com que a pressão interna aumente, já que a massa tem a característica de se expandir quando esquenta.

Em resumo, com o atrito entre os pneus e a estrada, esse aquecimento vai acontecer e na hora que você for calibrar os pneus, a pressão identificada pelo equipamento de calibragem será elevada, fazendo com que você coloque menos ar do que o necessário.

Por isso, o mais indicado é fazer a calibragem do pneu cerca de 4 horas depois que o veículo parou. Assim a leitura do equipamento tende a ser mais exata, e a calibragem adequada para o caminhão.

Esse tipo de informação, quando assimilada pelo seu condutor, ou pela equipe de condutores, exige uma medida simples, mas que pode fazer toda a diferença na forma como sua empresa cuida da mecânica de caminhões.

Clique aqui e veja como o controle de pneus pode reduzir o custo da frota.

8. Pensar que aditivos não melhoram o sistema de arrefecimento dos veículos

Aditivos são úteis para melhorar a dinâmica dos caminhões. Como eles alteram componentes da água e aperfeiçoam processos como de vaporização e congelamento, acabam sendo capazes de tornar o sistema mais eficiente como um todo e, assim, garantir mais segurança para o veículo.

Além disso, usar os aditivos corretos faz toda a diferença no controle do processo de corrosão. Dessa forma, abrir mão desse tipo de produto pode ser um erro capaz de causar danos no funcionamento dos veículos e, pior, diminuir significativamente a sua vida útil.

Considere sempre a aplicação desse tipo de solução de maneira periódica, para garantir que não só o sistema de arrefecimento, mas também outras mecânicas estejam em dia com as necessidades dos motoristas e da empresa.

9. Achar que áreas alagadas não precisam ser atravessadas em baixa velocidade

Mesmo que a tecnologia tenha evoluído a ponto de tornar desnecessárias certas práticas, algumas continuam sendo recomendadas. Em relação a áreas alagadas, saiba que a própria aerodinâmica do caminhão atua para jogar o líquido para cima, de maneira a tornar mais seguro o deslocamento. Entretanto, isso pode fazer com que ele entre em lugares inadequados, como o filtro de ar que fica próximo do farol.

Vale lembrar que a água pode, além de comprometer os faróis, afetar, também, os rolamentos dos esticadores da correia e a parte elétrica, trazendo diferentes prejuízos para a mecânica de caminhões.

Quando o motorista corre em áreas alagadas, ele não consegue ter um maior controle sobre a profundidade do terreno onde está se deslocando, ficando mais difícil identificar eventuais desníveis para evitar acidentes.

É preciso ter em mente se você tem como continuar na travessia ou não, sendo assim, uma dica é observar o comportamento dos demais veículos parecidos com o seu, o que pode ser feito melhor se você conduzir devagar.

Ouça ao MáximaCast, podcast do grupo Máxima, e descubra como vencer os desafios diários da logística.

10. Abrir mão das peças recomendadas pelo fabricante no cuidado com a mecânica de caminhões

É comum que veículos mais velhos contem com peças alternativas às de fábrica. Ainda mais quando o motorista procura meios para economizar. O problema se torna ainda maior quando isso acontece, também, em veículos que estão a serviço de empresas de pequeno, médio e grande porte, ou seja, neste caso, toda a frota fica em risco.

Acreditar que trabalhar com as peças indicadas não faz diferença na mecânica de caminhões é um mito que pode causar problemas, como o gasto maior na compra de produtos de qualidade para substituir as peças. Isso sem falar nos problemas para o veículo, que pode ter sua vida útil diminuída de maneira considerável - e até se tornar inviável para o uso dependendo do tipo de dano que uma peça não recomendada pode provocar.

Por fim, sabendo lidar com a mecânica de caminhões, sua empresa pode trabalhar para gerar maior eficiência no uso desses ativos. Saiba também quais os tipos de caminhão ideais para a sua carga.

Custos da frota: quais são e como controlá-los?

Dentro da gestão logística, os custos da frota são, sem dúvidas, alguns dos mais importantes a serem controlados e que mais pesam para a saúde financeira das operações. No entanto, conseguir mensurar, monitorar e, principalmente, reduzi-los é desafio recorrente entre os gestores nas companhias.

Afinal, estamos lidando com um conjunto complexo e amplo de gastos, entre eles aqueles indispensáveis e diretos - como combustíveis, pedágios, manutenções etc. -, assim como os indiretos e muitas vezes inesperados - como multas, pernoites do motorista, estoques etc.

E para entender mais detalhadamente o que cada um desses custos da frota representam dentro da gestão e como buscar controlá-los melhor, nós preparamos este post completo com informações e dicas para você se orientar. Acompanhe.

Afinal, o quais são os principais custos da frota de uma empresa?

São inúmeros os custos da frota em uma empresa e, além disso, eles podem ser variáveis conforme as características e especificidades das operações.

Logo, para fazer controles mais apurados e detalhados sobre cada gasto inerente aos veículos da empresa, é indicado separar estes custos entre diretos e indiretos.

E é justamente nesse ponto que muitos gestores encontram dificuldades, e, até mesmo, deixam de considerar alguns controles essenciais em suas operações.

Confira quais são esses principais custos diretos e indiretos da frota de uma empresa.

Custos diretos da frota

Começando pelos custos diretos da frota da empresa, podemos considerar aqui todos aqueles gastos relacionados diretamente ao uso do veículo ao longo de uma operação.

Aliás, de acordo com levantamentos da CNT (Confederação Nacional de Transportes), os custos diretos com transporte logístico consomem mais de 12% do PIB do Brasil, sendo considerados os de maior impacto nas operações logísticas rodoviárias.

Gasto com abastecimentos

Sem dúvidas, o gasto com combustíveis é um dos controles mais importantes dentro de uma gestão de frotas e, quase sempre, é o primeiro ponto a ser levado em consideração pelos gestores.

No entanto, as ferramentas disponíveis e os métodos usados para esse tipo de controle é quem nem sempre são tão eficazes e adequados dentro das empresas - em especial aquelas que ainda insistem em processos manuais ou com simples planilhas.

Pedágios

Outro custo direto da frota é o gasto com os pedágios, o que nem sempre é possível evitar nas operações rodoviárias.

Logo, além do planejamento e na precificação dos fretes, esses valores precisam ser considerados com custos da frota, independentemente de seus preços.

Em outras palavras, mesmo que os pedágios possam parecer insignificantes dentro de determinados trajetos, a soma final deles ou o peso em roteiros mais longos pode ter um peso importante e até impactar a margem de lucro daquela operação.

Manutenção dos veículos

O reparo de caminhões, troca de peças e manutenções gerais dos veículos também podem ser considerados como custos diretos da frota. Afinal, são valores que têm ligação direta com as operações e, portanto, estão atreladas ao transporte.

Dentro dessa categoria de "manutenção de frota" é possível destacar inúmeros tipos de controles necessários e que nem sempre são realizados de forma eficiente pelos gestores. Por exemplo:

Rodízio de pneus

Controlar o consumo dos pneus dos caminhões e realizar rodízios ou trocas de forma mais estratégica é tarefa que requer um monitoramento apurado e avaliações técnicas de especialistas.

Por isso, muitas vezes, essa prática deixa de ser realizada em muitas empresas ou é feita sem muitos critérios. E portanto, quando isso ocorre, inevitavelmente, passa a ser considerada um custo da frota também.

Para otimizar o rodízio de pneus dos caminhões, o indicado é contar com sistemas de gestão de frota específicos e que disponibilizem tal funcionalidade, como controle de datas das últimas trocas, monitoramento dos desgastes, entre outros.

Manutenções preventivas

Outro fator essencial em uma boa gestão de frotas é o planejamento e execução de manutenções preventivas nos caminhões. Quando isso não é feito de forma eficiente, muito provavelmente novos custos serão agregados ao longo do tempo, e muitos deles podem ser incalculáveis.

Trocas de lubrificante

Outro exemplo de custos da frota ligados diretamente à prática de manutenções dos veículos é a troca de óleo dos caminhões. Apesar de ser uma prática comum e de conhecimento dos motoristas e gestores, nem sempre há um controle adequado e estratégico sobre isso.

Por exemplo, se o mecânico ou motorista faz a troca do óleo meramente por um controle visual do nível abaixo no cárter, isso pode ajudar a preservar o veículo, mas está longe de ser algo estratégico para a gestão de frota.

Afinal, se o veículo está consumindo óleo de forma mais rápida que os demais, se não houver controles de datas e volumes das trocas, será difícil perceber isso e até mesmo realizar comparações.

Manutenções corretivas

Assim como as manutenções preventivas, quando há problemas diagnosticados no veículo ao longo das operações, é preciso considerar estes custos com o conserto como custos da frota.

Isso vale, por exemplo, para casos de quebras, enguiços, panes, entre outros problemas.

Custos indiretos da frota

Após listar os principais custos diretos da frota, temos os indiretos e que, quase sempre, não são levados em consideração adequadamente pelos gestores.

Em geral, esses tipos de custos da frota são aqueles que não têm uma ligação direta com as operações em si, mas que podem influenciar na soma final das entregas.

Multas

As multas são exemplos de custos indiretos da frota, pois são variáveis e não contemplam todas as operações na logística.

O ideal, claro, é não precisar incluí-las nos controles, mas muitas vezes podem ser inevitáveis.

E como não é possível prever quando e quanto elas pesarão nos seus controles, o ideal é sempre considerar uma margem de segurança na precificação de seus fretes e contar com sistemas que permitam acompanhar os históricos e a frequência desses gastos, assim como identificar os motoristas e veículos mais recorrentes.

Estoques

Outro custo imprescindível a ser levado em consideração em qualquer gestão de frotas é o estoque de peças dos veículos.

Para isso, recomenda-se fazer esse controle de forma estratégica e separá-lo como custos indiretos, já que não têm ligação direta com as operações.

Como dica, mais uma vez recomenda-se buscar controles mais apurados por meio de dados e informações históricas de suas manutenções, como as quantidades necessárias para cada pedido, os tipos de peças mais demandados, a variação de preços no mercado, entre outros.

Somente com base nisso que é possível fazer uma gestão de estoque mais eficiente e sem desperdícios para a empresa.

Mão de obra

O custo com pessoal também deve ser incluído como custos da frota. Afinal, motoristas e ajudantes também demandam valores da empresa, como salários, serviços extras, alimentação, pernoites etc.

Alguns destes custos são fixos e é possível mensurá-los mensalmente. Já outros podem ser variáveis dependendo dos trajetos a serem percorridos, dos valores cobrados nas paradas e hotéis, da quantidade de profissionais em cada operação etc.

Logo, cabe ao gestor mensurar, avaliar e monitorar esses dados por meio de históricos e relatórios analíticos de sistemas de gestão.

Quais os desafios para controlar custos da frota?

Sabendo quais são os principais custos da frota em uma empresa, é hora de buscar soluções práticas para reduzi-los e, até mesmo, eliminá-los em certas ocasiões.

Mas para isso, é fundamental, também, reconhecer alguns dos principais desafios que todo gestor encara em suas rotinas, por inúmeros motivos.

Falta de ferramentas adequadas

Indiscutivelmente, o principal gargalo que uma gestão pode encontrar para controlar os custos da frota é a falta de ferramentas adequadas para tal.

Muitos dos controles destacados acima, além de outros, necessitam de registros e monitoramento de dados diários, o que, muitas vezes, fica inviável de se realizar de forma manual ou apenas com planilhas convencionais.

Portanto, investir em sistemas de gestão de frotas é estratégia fundamental e primordial para empresas que buscam otimizar seus custos.

Falta de planejamento estratégico

Outro erro clássico e que faz aumentar a frequências de custos da frota é ausência de planejamentos estratégicos por parte da gestão da empresa.

Para se ter ideia mais claro sobre isso, podemos destacar, por exemplo, o não planejamento e monitoramento do rodízio de pneus, como bem destacamos no tópico anterior.

Não roteirizar e não conhecer, de fato, quais custos estarão presentes em cada operação realizada também é um exemplo dessa falta de planejamento.

Logo, mesmo com ferramentas adequadas em sua gestão, é fundamental que se preveja e considere cada gasto a ser investido naquela entrega, antes mesmo de o veículo iniciar a viagem.

Falta de manutenções preventivas

Um dos erros mais cometidos pelas empresas é a falta de um cronograma de manutenções preventivas de suas frotas.

Ou seja, quase sempre, os consertos e reparos acabam tendo um peso a mais, tanto para o financeiro, como para operacional, justamente porque os problemas não foram evitados de forma preventiva.

Porém, vale ressaltar que essa prática, muitas vezes, ocorre não pelo fato dos mecânicos ou gestores não entenderem a importância da manutenção preventiva, mas, principalmente, por não terem ferramentas adequadas de como controlá-las e organizá-las de forma mais adequada.

E por isso, mais uma vez, se reforça a importância de se investir em softwares de gestão de frotas, que disponibilizem essa funcionalidade de controles sobre as manutenções.

Falta de controles em frotas agregadas

Outro desafio muito comum na gestão de custos de frotas é quando a empresa opera com veículos agregados e, por esse motivo, encontra dificuldades em monitorar dados e informações desses automóveis.

Porém, com o advento de tecnologias avançadas, é possível realizar os mesmos controles feitos com uma frota própria, desde o consumo dos combustíveis, até a frequência das manutenções.

Dificuldades em processos gerenciais

Por fim, podemos destacar como desafio no controle de custos da frota a dificuldade que muitas empresas têm em seus processos gerenciais.

Estamos falando, por exemplo, da emissão de relatórios analíticos, registros de operações e gastos em operações passadas, comparativos, bancos de dados, entre outros.

E para isso, o uso de softwares de gestão se faz mais uma vez indispensável, o que permite análises constantes, tomadas de decisões mais assertivas e implementação de novas estratégias por parte da gestão de frota.

Quais as vantagens de otimizar os custos da frota?

São inúmeros os benefícios agregados com a otimização dos custos da frota, desde questões ligadas diretamente à saúde financeira da empresa, até mesmo à produtividade de suas entregas.

Quando o gestor consegue ter uma visão mais ampla de cada centavo inerente em suas operações, as suas ações passam a ser mais estratégicas, e isso pode influenciar até mesmo na experiência final do seu consumidor.

A seguir, listamos alguns desses benefícios práticos que a otimização de custos da frota pode agregar ao seu negócio. Confira!

E como otimizar os custos da frota em sua empresa?

Como vimos, há inúmeros desafios e controles necessários dentro de uma gestão de frotas. Evidentemente que cada empresa e operação carrega consigo suas especificidades e características.

Porém, de uma forma geral, em tempos de logística 4.0, o primeiro passo para essa otimização se dá pelo investimento em tecnologias próprias para isso.

Como exemplo prático, o sistema CFT de manutenções de frota é a solução mais dinâmica e moderna existente no mercado da logística atualmente. Afinal, o software contempla inúmeras funcionalidades distintas de uma gestão, o que permite controlar basicamente tudo o que é inerente aos custos da frota.

Em outras palavras, sua empresa passa a controlar exatamente fatores como:

Esses são alguns dos principais custos da frota em uma empresa, e, como vimos, a otimização dos mesmos é fundamental dentro de uma gestão eficiente. Apesar dos desafios diários, hoje há soluções de excelente custo-benefício que podem ser implementadas nas empresas e permitem controlar cada gasto inerente aos seus veículos.

Quer saber mais sobre esse tipo de solução? Então, converse com um de nossos especialistas e agende uma apresentação das ferramentas OnBlox para a sua gestão logística.

Tipos de carrocerias e a importância para o seu negócio

Conheças os principais tipos de carrocerias e saiba como inseri-los de maneira estratégica na sua empresa.

Por tipos de carroceria, entendemos as estruturas responsáveis por sustentar o veículo, mas além disso, eles funcionam, também, como tipos de trailer de transporte para cargas, como os caminhões, por exemplo.

Se você trabalha com transporte de cargas e nunca parou para analisar a importância que uma maior atenção à carroceria tem para o seu negócio, então, é provável que você não esteja extraindo o máximo desse elemento na sua atividade. É por isso que vale a pena saber mais sobre os tipos de carrocerias e como fazer o melhor uso possível delas. Confira na sequência.

O uso da carroceria no transporte

Assim como existem diferentes tipos de caminhões para as mais diversas necessidades, também existem variados tipos de carrocerias para os mais diversos trabalhos com transporte.

Pense em demandas como o transporte de produtos perecíveis, como remédios e alimentos, por exemplo. Cargas desse tipo precisam de uma logística específica para que os itens cheguem ao seu destino com sua integralidade garantida. Neste caso, quando falamos em logística, precisamos ter em mente as especificidades dos veículos utilizados na ação.

Produtos sensíveis demandam um sistema mais sofisticado de refrigeração, o que sugere um investimento maior por parte da empresa responsável pela entrega deles. Carrocerias refrigeradas representam apenas um exemplo de que também para o transporte de cargas é preciso ter estratégia, com o uso de soluções fabricadas especificamente para determinada função.

A realidade é que, dependendo do tipo de negócio, a escolha do recurso a ser utilizado, ou seja, dos tipos de carrocerias, faz toda a diferença.

Confira esse guia de planejamento logístico para 2021, é gratuito!

Porque conhecer os diferentes tipos de carrocerias

O mercado disponibiliza uma série de opções para o transporte de carga, de modo que compreender as diferenças entre elas costuma ser o bastante não só para você agir de acordo com as características do transporte que precisa ser feito, mas também para preservar a saúde de seus colaboradores.

É esse entendimento que pode diferenciar a empresa que atua com profissionalismo daquela que age de maneira amadora, uma vez que características de cargas diferentes exigem cuidados diferentes. Quando não são conduzidas sob as condições adequadas, dependendo da distância a ser percorrida, elas podem estragar ou se perder ao longo do deslocamento, causando uma série de prejuízos para a empresa.

O que é preciso considerar antes de escolher os tipos de carrocerias

Independentemente de usar o próprio veículo ou de recorrer ao serviço de terceiros para fazer o transporte da sua empresa, você precisa considerar basicamente três elementos. São eles:

Tendo esses elementos em mente, as escolhas a respeito dos recursos a serem usados se tornam mais racionais, de maneira que você não corra o risco de fazer qualquer investimento que não esteja em conformidade com as reais necessidades do seu negócio. É em função disso que você já pode analisar os diferentes tipos de carrocerias que o mercado oferece.

A partir desse entendimento, é hora de conhecer quais são os principais tipos de carrocerias. Na prática, podemos dividi-los em 3 categorias, que são as seguintes.

  1. Carrocerias abertas.
  2. Carrocerias fechadas.
  3. Carrocerias tidas como especiais.

Saiba mais sobre cada uma delas na sequência.

Tipos de carrocerias abertas

Não é difícil entender porque as carrocerias abertas levam esse nome. Como elas apresentam um compartimento totalmente descoberto, são mais propícias para o transporte de cargas que não exigem proteção especial no transporte.

Um exemplo são os conhecidos caminhões de guincho, que têm como função o resgate de veículos quando apresentam problemas. Perceba que, neste caso, não faz sentido investir em uma solução mais reforçada até porque o foco do serviço não está necessariamente na preservação dos ativos que são transportados, mas sim em fazer ações pontuais de socorro. Dentro dessa categoria de carrocerias abertas existem ainda diferentes tipos. Conheça cada um deles a seguir.

1. Carroceria de grade baixa

Essa é a conhecida carreta, que geralmente transporta produtos embalados em caixas, engradados ou barras de aço, as chamadas “cargas secas”. Esse é um dos tipos de carrocerias que oferecem uma praticidade maior tanto no carregamento quanto no descarregamento das mercadorias, pois não apresentam uma construção que precisa ser fechada por completo.

Neste caso, é importante que os modelos contem com estrutura de fixação reforçada e grades laterais ajustadas de acordo com as necessidades do seu negócio, além de fixação por abraçadeiras.

2. Carroceria de grade alta

São muito parecidas com as apresentadas no tópico anterior, entretanto, estas contêm paredes mais elevadas. Isso porque elas se dedicam a produtos que precisam de um armazenamento mais seguro ao longo da viagem, como cereais a granel, por exemplo, além de arroz, adubo, entre outros.

Com esse tipo de carroceria é possível ter maior grau de segurança em relação às carrocerias de grade baixa, devido à presença das laterais mais altas. Por isso são muito utilizadas em carretas e em trucks, no transporte de produtos encaixotados.

3. Carroceria de caçamba

São muito úteis para projetos de construção civil, pois são modeladas para o transporte de terra, brita e materiais específicos para esse setor.

A caçamba basculante, por exemplo, é bastante eficiente no transporte de produtos a granel com descarga livre via basculamento em no máximo 46 graus da caixa de carga.

4. Carroceria de prancha

Esses são tipos de carrocerias que representam uma solução específica para projetos que exigem maior resistência ao peso, bem como maior volume e homogeneidade.

Caminhões com carroceria de prancha servem para o transporte de tratores, determinadas máquinas agrícolas, entre outros elementos mais pesados.

5. Carroceria de plataforma

É o que costumamos chamar de caminhão de reboque, ou ainda, guincho. Este é o modelo de carroceria mais conhecido entre os motoristas, pois é ele que é enviado sempre que alguém tem problemas com seu veículo a ponto de necessitar de socorro.

Como tem a carroceria em plataforma, esse tipo de veículo consegue fazer o resgate e levar o veículo danificado a seu destino sem maiores dificuldades.

Leia também → Como realizar o controle de abastecimento da sua frota

Tipos de carrocerias fechadas

Consequentemente, as carrocerias fechadas são aquelas que apresentam um compartimento coberto, uma vez que exigem um maior cuidado com as mercadorias que vão sendo dirigidas de um ponto a outro. Assim, vemos um cuidado maior com os produtos em transporte nesses modelos de veículos, seja no que diz respeito à refrigeração ou ainda ao espaço destinado a eles.

Considerando esse tipo de carroceria, podemos ainda destacar 3 categorias, são as seguintes.

1. Carrocerias de baú

São as mais comuns entre os tipos de carrocerias fechadas, sendo 100% vedadas para proteger as mercadorias mais sensíveis. Esse tipo de carroceria serve muito para mudanças, por exemplo, pois evita a exposição de eletrônicos ao sol. Bens como televisores e computadores, se não transportados adequadamente, podem ser danificados em viagens mais longas devido ao excesso de temperatura.

Além disso, a carroceria de baú tende a ser a solução ideal para quem trabalha com cargas secas e determinados tipos de caixas.

2. Carrocerias de baú frigorífico

O baú frigorífico é bastante parecido com a carroceria de baú, entretanto, apresenta um sistema de refrigeração para garantir a temperatura interna dentro do esperado.

Assim é possível transportar cargas como alimentos congelados, perecíveis e medicamentos, uma vez que a refrigeração pode chegar a graus negativos de temperatura.

3. Carrocerias de tipo sider

Este é um baú lonado, projetado de tal forma que o carregamento e o descarregamento dos itens podem ser feitos apenas lateralmente. Sendo assim, essa é a solução ideal para quando o serviço é realizado por empilhadeiras.

São úteis para o trabalho com diferentes tipos de produtos, como alimentos, soluções de limpeza, autopeças, entre outros.

Tipos de carrocerias especiais

Existem ainda alguns modelos que são mais recomendados quando existem características específicas para determinadas cargas. É o caso da caçamba de tipo canavieira que serve para o transporte de cana-de-açúcar por apresentar uma abertura apenas na parte superior.

Já a carroceria de tipo munck é um modelo que conta com um gancho acoplado, bastante eficiente na elevação de máquinas mais pesadas. A carroceria de tipo florestal, por sua vez, é destinada ao transporte de madeira, pois conta com uma superfície plana e uma estrutura lateral que serve para amarrar a carga.

Outros tipos de carrocerias especiais são as chamadas boiadeiras, que transportam cargas vivas de maior porte. São animais como bois, vacas e cavalos, por exemplo. Para que funcione corretamente, a boiadeira precisa contar com diferenciais como um sistema de ventilação interno que garanta as devidas condições de transporte para os animais.

O tanque é a solução ideal para o transporte de combustível, como gasolina, álcool e óleo diesel. É ele o responsável pelo abastecimento dos postos por todo o país. Como lida com produtos inflamáveis, o tanque precisa apresentar um compartimento especial e um cuidado maior no deslocamento.

Por fim, o poliguindaste é uma solução específica para funcionar como suporte para caçambas, pois como o próprio nome sugere, esse tipo de carroceria conta com um guindaste que vem acoplado em sua estrutura.

Assista ao vídeo abaixo e confira o passo a passo para reduzir o custo de manutenção da frota!

Quais são os tipos de carrocerias ideais para cada negócio

Como visto, saber se tem o tipo de carroceria indicada para o frete a ser realizado é fundamental para os objetivos estratégicos do seu negócio. Ter o veículo certo para seus propósitos costuma ser um importante primeiro passo para evitar riscos de acidentes e de avarias não só no veículo, mas especialmente, mas mercadorias, que podem trazer prejuízos para a sua empresa.

Nesse sentido, a boa escolha dos recursos à disposição da sua empresa se torna fundamental para garantir processos mais seguros e confiáveis tanto para você quanto para seus clientes. Por isso, confira a seguir quais são os modelos mais recomendados para cada tipo de atividade.

Para o transporte de carga frigorífica

O transporte de alimentos congelados exige o trabalho com equipamentos próprios. Isso quer dizer baú com vedação, equipamento de resfriamento e revestimento térmico.

Se for esse o negócio da sua empresa, recomenda-se o uso de modelos como o baú frigorífico e a carreta, dependendo do volume de carga e a área de circulação necessária.

Para o transporte de carga viva

Animais vivos exigem cuidados maiores na escolha do caminhão para frete. É preciso que ele conte com uma carroceria com boa ventilação interna, viabilizando a respiração, além de espaço para que os animais não se sobreponham. Pensando assim, para o transporte adequado e seguro dos animais, recomenda-se trabalhar com a carroceria boiadeira.

Vale lembrar também, que esse tipo de transporte exige um cuidado especial por parte dos condutores, que precisam estar devidamente treinados para a atividade.

Para o transporte de carga indivisível e de grandes dimensões

Se você trabalha com muito volume e no transporte de mercadorias que não podem ser divididas, então precisará de um modelo específico de caminhão. Assim, o indicado é recorrer à carroceria de tipo prancha, que é aquela completamente aberta.

Quando citamos carga indivisível, nos referimos àquela carga que não pode ser dividida em duas ou mais partes. É o caso de determinados tipos de máquinas, ou então, peças e estruturas metálicas.

Para o transporte de carga seca

Neste caso, não é necessário cuidado maior em termos de refrigeração e acondicionamento. Os produtos vêm embalados e geralmente estão organizados em paletes ou fardos. Assim, o mais indicado é o caminhão com carroceria baú, que pode ser maior ou menor dependendo do volume a ser transportado.

Além disso, de acordo com o tipo de atividade, uma alternativa é a carroceria de tipo sider, que conta com baú, mas apresenta as laterais fechadas por lona, o que geralmente simplifica a carga e descarga com empilhadeiras.

Para o transporte de veículos

Se a sua necessidade é transportar veículos, então conte com as carrocerias de tipo baú ou sider para veículos menores como motocicletas. Em casos assim, em que o peso não é tão elevado, esse tipo de carroceria é útil o bastante para fazer o transporte com maior agilidade.

Já para veículos mais pesados, o indicado é contar com modelos de carretas e pranchas, pois neste caso, o peso da carga naturalmente será maior, exigindo um cuidado especial principalmente no carregamento e descarregamento das unidades.

Para o transporte de carga a granel

Os produtos não embalados podem estar no estado sólido ou líquido. Sendo assim, é muito importante que você utilize esse critério na hora de pensar nos caminhões e no tipo de carroceria a ser utilizada.

No caso dos produtos sólidos, embalados de maneira segura, como o trigo e o milho, o indicado é contar com caminhões de carroceria aberta, como os de grade alta.

Já no caso do granel líquido, é recomendável o uso de carrocerias específicas, como o tanque, pois elas permitem o preenchimento de todo o espaço do reservatório e preservam o conteúdo.

Para o transporte de cargas mais frágeis

No caso de mercadorias como vidros e cristais, os cuidados devem ser ainda maiores. Não apenas em relação ao transporte, mas especialmente, no que diz respeito a procedimentos como carga e descarga das unidades.

Assim, o mais comum é o uso do caminhão de tipo baú, embora também seja possível fazer uso da carroceria de tipo aberta caso não haja a necessidade de evitar que os itens sejam molhados.

Para o transporte de remédios

Para o transporte de medicamentos, que naturalmente são bastante sensíveis e não podem ser expostos a temperaturas extremas, o indicado é o uso de baús fechados, mas além disso, é preciso o máximo de atenção ao seu estado de conservação, uma vez que existe o risco de contaminação.

É por esse motivo que as cargas frigoríficas também são recomendadas para esse tipo de frete, pois com elas é possível manter as temperaturas sob controle, de acordo com as necessidades de cada produto.

Para o transporte de mudanças

Quando você trabalha com esse tipo de frete, precisa ter em mente que o transporte não será de apenas uma espécie de mercadoria, de maneira que será necessário ter um cuidado maior com tudo aquilo que o cliente quiser transportar. Sendo assim, é preciso considerar a preservação tanto de materiais frágeis como louças, quanto de materiais mais pesados, como geladeiras e armários.

Diante desse cenário, o tipo de carroceria mais indicado é o baú, muito embora seja possível trabalhar com outro tipo de solução dependendo da demanda.

No fim, o mais importante é que você tenha uma visão estratégica do que diz respeito à gestão do seu negócio, ou seja, que seja capaz de entender nos mais diferentes aspectos dos setores o que pode gerar melhores resultados no fim do processo.

Os tipos de carrocerias adequados representam só mais um exemplo disso. Contar com os recursos certos para o transporte na sua empresa costuma ser fundamental para dar mais qualidade às entregas e melhorar a imagem da companhia no mercado.

Por fim, reavalie o uso que sua empresa faz da carroceria no seu negócio em função das informações aqui apresentadas e, se for possível, realinhe seus processos de acordo com a lógica da sua atividade. Tenha certeza que contar com os tipos de carrocerias certos fará a diferença no crescimento do seu negócio.

Como fazer uma avaliação de desempenho dos motoristas?

Avaliação de desempenho: saiba como fazer e extrair o máximo de seus motoristas. (mais…)