Endereçamento de estoque: dicas para fazer na sua empresa

Entre as mais diversas etapas fundamentais de um supply chain, o endereçamento de estoque é uma das mais importantes, e tem função essencial para garantir a eficiência de toda a cadeia de suprimentos até, finalmente, a expedição e entrega das mercadorias.

Sendo assim, saber como realizar o endereçamento de estoque em uma armazém ou centro de distribuição é estratégia imprescindível para qualquer gestor e, pensando nisso, preparamos um guia completo, destacando as principais dicas, sugestões e exemplos práticos de como otimizar esse processo, quais tecnologias podem ser implementadas e as vantagens que isso trará a sua logística inbound.

Acompanhe.

Afinal, o que o endereçamento de estoque é, na prática?

Qualquer armazém ou centro de distribuição, por menor que seja, precisa de um planejamento e organização mínimos para tornar suas cadeias eficientes. Em geral, essa categorização dos setores internos é o que chamamos de "endereçamento de estoque" e, na prática, ela leva em consideração uma série de parâmetros para as suas identificações e separações.

Por exemplo, o endereçamento de estoque em um armazém pode ser categorizado de acordo com o tipo de itens estocados, as SKUs, a frequência de movimentação, o tamanho e volume dos produtos, entre outros aspectos.

A ideia principal dessa prática é viabilizar a organização interna do armazém, mas, também, permitir e facilitar a localização, o rastreamento e a movimentação dos itens por parte dos operadores.

Hoje, há diversos modelos de sistemas de endereçamento de estoque que são utilizados por empresas no mundo inteiro e, claro, são adaptáveis aos principais sistemas de gestão de armazéns, como o WMS.

Um dos mais comuns é o de orientação geográfica por sinalização, que, basicamente, emprega ruas, números, corredores e andares dentro do armazém, da mesma forma que é feito em áreas residenciais de um bairro, por exemplo. Isso ajuda no rastreamento das mercadorias no momento do picking, assim como na localização das prateleiras e porta paletes disponíveis para armazenar ou repor novos produtos.

Em geral, esses endereços de estoque são identificados com placas numéricas ou alfabéticas, sendo essa última opção a menos recomendada, por pecar na praticidade e poder suscitar dúvidas e confusões entre os operadores.

Baixe o eBook gratuito sobre a curva ABC e saiba como reduzir os custos e potencializar o seu faturamento

Pré-visualização

Edite a imagem para adicionar uma legenda

Qual é a real importância do endereçamento de estoque?

O endereçamento de estoque é muito importante para o gerenciamento eficiente de materiais em armazéns e centros de distribuição. Afinal, ele consiste em atribuir um local específico a cada item de estoque, permitindo assim que os funcionários saibam exatamente onde encontrá-los, facilitando o controle e a reposição dos mesmos.

Algumas das principais importâncias do endereçamento de estoque são: 

Dessa forma, podemos dizer que o endereçamento de estoque é fundamental para uma gestão de estoque, pois permite que as empresas tenham um maior controle sobre as suas operações e materiais, melhorando a eficiência e reduzindo erros e retrabalhos.

Fixo ou dinâmico: conheça os principais tipos de endereços de estoque!

Na gestão de estoque, existem basicamente dois tipos de endereçamento: endereçamento fixo e endereçamento dinâmico.

A seguir, explicamos melhor cada um deles. Confira!

Endereçamento de estoque fixo

O endereçamento fixo é quando cada produto possui um local específico e fixo para ser armazenado. Esse método é ideal para empresas que trabalham com um estoque estável e possuem um número limitado de produtos.

Além disso, o endereçamento fixo facilita a localização dos produtos, reduz os erros de armazenamento e ajuda a otimizar o espaço disponível no armazém.

Endereçamento de estoque dinâmico

Já o endereçamento dinâmico é quando o espaço disponível é utilizado de forma mais flexível, sem um local fixo para cada produto.

Nesse método, os produtos são armazenados em qualquer local disponível no armazém, com base nas características dos produtos e nas necessidades de movimentação.

O endereçamento dinâmico é mais indicado para empresas que possuem um estoque grande e diversificado, com muitos produtos diferentes e com demanda variável.

Esse método pode ajudar a otimizar a movimentação dos produtos e a reduzir o tempo de armazenagem.

Como esses modelos de endereçamento de estoque podem ser utilizados?

Cada empresa costuma apresentar características e especificidades para sua gestão de estoque e, portanto, o endereçamento do armazém nem sempre pode seguir um único padrão.

Sendo assim, o ideal é que os gestores identifiquem essas necessidades e consigam definir os melhores sistemas de planejamento, organização e identificação de seus setores internos do armazém.

Para exemplificar melhor, destacamos alguns dos sistemas mais comuns e utilizados para endereçamento de estoque. Confira!

Por área

Um dos tipos de endereçamento de estoque mais utilizados é o por área de armazenagem. Na prática, essa metodologia permite a expansão futura do estoque, sem necessariamente mudar o layout, ou mesmo ter que mexer nos endereços já estabelecidos.

Nesse caso, é importante sempre alocar códigos para diferentes áreas do estoque, como estruturas porta paletes, setores de blocado, Drive-in e Drive-thru, e assim por diante. Dessa forma, é mais fácil, por exemplo, expandir o estoque para o próximo armazém e dar continuidade à mesma numeração e identificação do anterior.

Por corredor

Em armazéns verticais, nos quais o layout das estantes permite a criação de "ruas", é possível optar pelo endereçamento de estoque por corredores identificados. Nesse caso, recomenda-se sinalizar cada corredor com uma numeração sequencial, sempre visível para os operadores, seja nos tetos ou na extremidade da primeira estante.

Em alguns casos, quando o layout do armazém permite isso, é possível alinhar os corredores com as docas, a fim de facilitar e agilizar o recebimento ou carregamento das mercadorias nos veículos.

Por módulo

Os "módulos" são conjuntos de espaços e setores de estocagem, geralmente compreendidos por duas colunas de um sistema porta palete. Também podem ser chamados de "prédios" por algumas empresas, tendo em vista a similaridade desse método com uma cidade repleta de edifícios.

Com isso, a própria identificação das "ruas" dos armazéns é feita de forma parecida com um planejamento urbano, em que as numerações costumam ter números ímpares de um lado e pares de outro.

Por nível

Outro exemplo de endereçamento de estoque é aquele realizado por nível, ou seja, quando a identificação corresponde aos andares de cada módulo (prédio). Em geral, também são utilizados números sequenciais para facilitar a localização e o rastreamento dos itens.

Por vão

Em cada módulo (prédio), haverá espaços ocupados ou disponíveis nos níveis (andares), que são chamados de "vãos". Em uma analogia ao planejamento urbano, o vão seria o "apartamento" de um edifício e, portanto, também recebe uma numeração específica para a sua identificação dentro do armazém.

Em resumo, todos esses modelos podem ser utilizados como forma de endereçamento de estoque, sendo possível agregá-los ao mesmo tempo ou, simplesmente, utilizar um ou outro, dependendo da complexidade, tamanho e tipo de material ou insumo que seu negócio precisa armazenar.

Na prática, um operador de um armazém de pequeno porte pode rastrear um material por meio de uma identificação simples, como "área 4". Por outro lado, em um centro de distribuição grande, talvez esse endereçamento necessite ser mais detalhado como "área 4, corredor 2, nível 5". Tudo vai variar de acordo com a complexidade e as necessidades de cada armazém logístico.

Quais os benefícios do endereçamento de estoque?

Planejamento e organização são os principais pilares para um supply chain eficiente e, sem dúvidas, o endereçamento de estoque tem papel fundamental para esse objetivo. Imagine não haver identificação ou separação dos itens? Seria inviável para a logística e acarretaria enormes perdas para empresa, independentemente se for em um almoxarifado pequeno ou um grande centro de distribuição.

No entanto, as vantagens do endereçamento de estoque não se limitam, apenas, a identificar onde cada produto se localiza dentro do armazém. Quando esse processo é realizado de forma prática e estratégica, a tendência é influenciar toda a cadeia de suprimentos, otimizando as demais etapas logísticas e, inclusive, garantindo experiências melhores e mais ágeis nas entregas.

Sendo assim, destacamos alguns dos principais benefícios que um bom endereçamento de estoque pode proporcionar a um negócio. Confira!

Otimização dos recebimentos

Quando um produto chega às docas da empresa, quanto mais rápido for esse processo, mais ágil será a armazenagem dos itens - e isso contribui diretamente com a dinâmica do armazém - afinal, evita filas de caminhões, produtos descarregados em qualquer lugar, necessidade de mais viagens das empilhadeiras, etc.

Ou seja, assim que o produto é recebido, identificado e endereçado, os operadores precisam levá-lo até o setor indicado para sua armazenagem. E quando o layout é propício e o endereçamento é feito de forma clara, prática e estratégica, a tendência é otimizar ainda mais esse processo, evitando gargalos, falhas ou até estocagens em locais errados.

Agilidade no picking

O picking, ou separação de pedidos, é, também, uma das etapas mais importantes para a eficiência de um supply chain e, consequentemente, de uma entrega logística. Afinal, assim que um pedido é confirmado, os operadores recebem a tarefa de carregamento e o primeiro passo é rastrear os itens no armazém para a separação.

Ou seja, contar com um bom endereçamento de estoque vai ajudar a agilizar esse processo e permitir que o operador localize mais facilmente o produto que precisa nas prateleiras, garantindo mais rapidez para aquela entrega.

→ Leia também sobre voice picking: o que é e como funciona a separação por voz

Facilidades no inventário

Outra vantagem de utilizar o endereçamento de estoque no armazém é a facilidade que esse sistema permite no momento de inventário, também.

Afinal, a recontagem e atualização dos saldos no armazém é um processo essencial dentro de qualquer gestão, e deve ser feito com frequência. E quando a organização e o planejamento dos espaços e setores de estocagem estão devidamente sinalizados e divididos em endereços, esse procedimento de inventário se torna mais rápido, prático e com uma acuracidade muito maior.

Processos mais rápidos

Um bom endereçamento de estoques pode tornar os processos mais rápidos no armazém de várias maneiras, tendo em vista os seguintes fatores: 

Quer otimizar o processo de separação e expedição no seu aramzém? Confira o Máximacast abaixo!

Quais os principais cuidados ao se fazer o endereçamento de estoque?

Como vimos, não há um padrão específico para a implementação de um sistema de endereçamento de estoque. Ou seja, cabe aos gestores identificarem as necessidades e especificidades de suas empresas e, assim, definir o método mais adequado e prático para esse procedimento.

Apesar disso, há algumas dicas e conselhos básicos que devem ser levados em consideração para evitar falhas, gargalos ou mesmo dúvidas nas operações do armazém. A seguir, destacamos algumas delas. Confira!

Busque padronizar o endereçamento

Uma dica importante para o endereçamento de estoque mais eficiente é buscar por uma padronização do sistema. Isso quer dizer que não se deve utilizar um método em um galpão e mudar no outro, especialmente se os operadores e as ferramentas tecnológicas forem as mesmas para todos os setores.

Afinal, isso pode suscitar dúvidas e erros humanos, além de demandar uma configuração dos sistemas de gestão para atender especificidades diferentes em cada setor do estoque.

Evite usar sinalizações alfabéticas

Vimos que a sinalização mais recomendada para um endereçamento de estoque é por meio de números, e não por letras. Há diversos fatores que explicam isso. O primeiro é pela facilidade visual e de memória dos operadores.

Ou seja, um profissional que está no corredor 4 e precisa se direcionar até o 10, automaticamente, saberá que faltam 6 no caminho, correto?

Outro fator ao identificar por números é em relação à compatibilidade com sistemas de gestão, como o WMS, que opera com coletores de dados e códigos de barras. Sendo assim, essa ferramenta consegue armazenar um número grande de dados e informações, facilitando a identificação, o rastreamento e a separação dos produtos no estoque.

Categorize os produtos nos endereços

Uma dica preciosa para tornar o endereçamento de estoque ainda mais eficiente é categorizar os itens em cada setor, conforme suas especificidades e características.

Isso é possível e mais viável a partir de um sistema WMS, que permite cadastrar inúmeras informações de cada produto e categorizá-los conforme suas características e necessidades, como data de validade, número de lote, tipo de SKU, medida, peso etc.

Isso é fundamental para a armazenagem, pois permite otimizar os recebimentos, o picking e os carregamentos, além de evitar perdas de produtos, estocagens inadequadas etc.

→ WMS é pra mim? Assista ao vídeo abaixo e descubra!

Quais tecnologias ajudam a otimizar o endereçamento de estoque?

Em tempos de logística 4.0, o uso da tecnologia aplicada à gestão de estoque vai muito além de uma tendência, mas já é considerada uma necessidade para garantir a competitividade, e até mesmo a sobrevivência da empresa no mercado.

Hoje, a Inteligência Artificial e a Internet das Coisas já estão presentes nos mais variados setores logísticos, com sistemas que utilizam desde racks e estruturas de armazenagem inteligentes, até empilhadeiras e esteiras automatizadas.

No entanto, apesar de algumas dessas tecnologias ainda estarem distantes da realidade de muitas empresas, o sistema WMS é o exemplo prático, acessível e indispensável em qualquer gestão de estoque.

Por meio dela, não só o endereçamento de estoque se torna mais eficiente e otimizado, como todas as demais etapas e processos do supply chain também. O sistema WMS permite integrar cada "passo" que um produto dá dentro da cadeia de suprimentos, desde o seu recebimento, passando pela armazenagem e picking, até finalmente a sua expedição, garantindo mais agilidade, controle, redução de custos e experiências positivas ao consumidor.

Na prática, o sistema WMS, em conjunto com os coletores de dados, permite cadastrar, identificar, rastrear, monitorar e localizar todos os itens em seu estoque de forma rápida, prática e sem erros, já que se baseia em informações e dados registrados nos códigos de barras, o que engloba as informações do produto, especificidades e a seu exato endereço dentro do armazém.

Essas são algumas dicas de como e porque investir em um bom sistema de endereçamento de estoque. Como vimos, essa prática não se limita unicamente a identificar e dividir os setores do armazém, mas também pode ter funções estratégicas para a logística do negócio, garantindo mais produtividade, otimização, reduzindo custos e, claro, entregas mais eficientes e satisfatórias para o consumidor final.

Gostou do post? Quer saber mais dicas e ficar por dentro de outras novidades de logística? Então, aproveite para conferir nosso próximo artigo e conheça algumas das principais tendências que o setor prepara para o mercado. Boa leitura!

Indica Aqui - Programa de Indicações Grupo MáximaTech

OTIF: O que essa métrica tem a dizer sobre a sua logística

Entre os inúmeros KPIs que podem ser trabalhados na sua gestão logística, o OTIF (On Time In Full) é sem dúvidas um dos mais funcionais e importantes de todos eles.

Afinal, seu objetivo principal é mensurar dados e informações inerentes às suas operações, visando entregar resultados sobre o tempo de entrega e se os prazos foram atendidos dentro dos parâmetros estabelecidos.

E é justamente para entender melhor como funciona este indicador, como se calcula na prática e quais as vantagens práticas de implementá-lo em sua empresa, que preparamos este mini guia sobre OTIF e suas características.

Sendo assim, sem mais delongas, vamos direto às dicas. Boa leitura!

Afinal, o que define o indicador OTIF?

Como destacamos, a sigla OTIF vem do inglês On Time In Full, que em uma tradução próxima poderíamos associar a "no prazo e completo".

Mas antes disso, vamos voltar um pouco mais e explicar o que, de fato, são os KPIs. Na prática, um KPI é um Indicador de Desempenho, ou seja, são ferramentas aplicadas em uma gestão para se mensurar consequente a performance e o sucesso de uma organização ou de uma determinada atividade, focando no “como” e indicando quão bem os processos dessa empresa estão permitindo que seus objetivos sejam alcançados.

Em outras palavras, são meios de medir, acompanhar e alterar os processos da empresa, visando sempre evoluir e melhorar.

E os KPIs são completamente variados, podendo ser criados e aplicados nas mais diferentes atividades de uma organização, tais como para medir o desempenho de custos, produtividade, performance, qualidade e, claro, tempo, como é o caso do OTIF.

Portanto, entre essas inúmeras possibilidades de KPIs existentes, o OTIF é apenas um desses indicadores, que foca exclusivamente na medição e monitoramento dos prazos de suas entregas.

Dessa forma, o KPI OTIF leva em consideração dos pontos fundamentais em sua essência, conforme detalhamos a seguir:

VEJA TAMBÉM

E como calcular o OTIF na prática?

Para que a sua empresa possa implementar o indicador OTIF em sua operação logística é fundamental, antes de mais nada, contar com ferramentas capazes de mensurar dados e informações úteis de todos os pedidos, considerando o histórico de, pelo menos, 6 meses.

Dessa forma, recomenda-se também organizá-los em três categorias: atendido no prazo, entregue sem erro e completo.

Vale destacar que essa recomendação é de extrema importância, já que o objetivo principal do indicador OTIF é mensurar as três categorias em conjunto. Ou seja, a ideia é medir tempo (On time) e qualidade (In Full).

Logo, apesar de a métrica reunir as três categorias em um só indicador, cada elemento deve ser analisado separadamente para identificação de falhas e possíveis problemas ao longo de sua operação.

Sendo assim, podemos fazer um exercício prático para ficar um pouco mais fácil de entender a dinâmica do indicador OTIF.

Dessa forma, suponha que a sua empresa precise entregar X unidades de um produto para um determinado cliente e a avaliação da entrega levanta as seguintes informações:

Desse jeito, para que seja possível estabelecer o OTIF dessa operação, cabe ao gestor conseguir multiplicar os três números e dividir o resultado por 100.

Assim temos: 86% x 76% x 90% 

Ou seja, nesse caso o valor do índice resulta em 58,82%. Lembrando que o ideal para uma empresa é sempre alcançar 100% de entregas On Time In Full.

E quais os benefícios práticos de implementar o OTIF em sua logística?

Todo KPI, quando bem trabalhado, agrega inúmeros benefícios e melhorias aos processos logísticos de uma empresa.

Logo, com o OTIF não seria diferente! Ao conseguir mensurar, avaliar e monitorar prazo e qualidade de suas entregas, consequentemente esse indicador lhe permite analisar falhas e gargalos comuns que estão impedindo que sua operação seja entregue de forma mais eficiente e sem erros.

Dessa forma, o papel do OTIF é entregar ao gestor dados e informações úteis sobre onde e como cada processo precisa ser melhorado.

Mas para ficar mais fácil de entender, nós enumeramos a seguir uma série de vantagens agregadas nas empresas como o OTIF. Confira!

Identificação de gargalos

Assim como todo KPI na logística, o OTIF visa primeiramente mensurar onde estão os erros e gargalos de sua operação.

E é importante ressaltar aqui que, quando falamos em mensuração, automaticamente precisamos trabalhar com dados e informações reais, e não com conhecimentos e experiências dos colaboradores.

Afinal, é muito comum em empresas de todos os tamanhos, em que funcionários e gestores até conhecem as origens dos gargalos de suas operações, porém, não possuem dados suficientes para mensurá-los com exatidão.

E é justamente isso que diferencia o "conhecimento de caso" de um "indicador de desempenho". Este segundo, obrigatoriamente, deve trazer dados e números para análise e ação dos gestores.

Otimização das entregas

Sem dúvidas, o primeiro efeito positivo da implementação do OTIF se dá na otimização das entregas da empresa.

Afinal, como destacado, a ideia principal do indicador é mensurar quais pontos e gargalos precisam ser melhorados e onde as operações estão encontrando mais dificuldades para serem concluídas dentro do prazo e com a devida qualidade ao cliente. (ex: transporte, picking, packing, carregamento, expedição etc.)

Logo, se por exemplo, o indicador mensurar que ocorrências de avarias são os principais motivos da baixa produtividade das suas entregas, cabe ao gestor buscar formas de reverter este problema e melhorar gradativamente a qualidade de suas operações.

Redução de custos

Entregas fora do prazo e, principalmente, fora das conformidades estipuladas com o cliente certamente vão gerar custos extras à sua operação.

Em outras palavras, se a sua empresa entrega pedidos errados, com avarias, faltas ou excessos, muito provavelmente isso vai acarretar devoluções, recusas e operações de reentrega.

Ou seja, mais tempo, mais gastos e menos produtividade (e satisfação) atrelados à sua operação.

Com a implementação do OTIF, a tendência é que estas ocorrências de erros diminuam e, consequentemente, os índices de qualidade aumentem. Dessa forma, é natural que os custos baixem também e se enquadrem somente ao que foi planejado para aquela operação.

Melhora os controles da gestão

Como vimos, por ser um KPI, o OTIF obrigatoriamente se baseia em dados e números de análise.

Logo, ao disponibilizar tais informações à gestão, a ideia é que a visão e os controles dessas operações sejam mais amplos e transparentes.

Baixe gratuitamente o material abaixo e descubra como otimizar seu armazém. Basta clicar aqui!

Redução de retrabalhos e devoluções

A logística reversa sempre será um fator de importância para as empresas e, portanto, também deve ser sempre otimizada.

No entanto, quando ela se torna algo frequente, por conta de erros evitáveis como falhas na entrega, por exemplo, aí outras ações precisam ser tomadas e, acima de tudo, buscar minimizar as ocorrências de erros e os retrabalhos nas entregas.

E o OTIF visa justamente isso! Ao otimizar e melhorar a qualidade de suas entregas, um dos principais efeitos e também reduzir a necessidade de coletas e devoluções da logística reversa.

Melhora a satisfação do cliente final

O indicador OTIF tem influência direta na qualidade de suas entregas e, portanto, pode ser um ponto crucial para a avaliação da satisfação final de seus consumidores.

Em outras palavras, ao conseguir otimizar sua distribuição e proporcionar pedidos completos e dentro do prazo, consequentemente a percepção de qualidade por parte de seu cliente será mais notória.

Dessa forma, o OTIF tem um peso fundamental na imagem de sua empresa no mercado e pode contribuir para fortalecimento de suas relações comerciais e avaliação positiva de parceiros.

Aumento de produtividade

Quanto mais erros e gargalos estiverem atrelados às suas operações, menos produtiva será a sua logística.

Com a otimização das entregas por meio da implementação do OTIF, esse cenário pode ser completamente diferente e, por consequência disso, sua produtividade poderá aumentar significativamente.

Por exemplo, ocorrências de atraso e devolução por erros demandam novas operações, mais custos e o uso de veículos, que já poderiam estar livres para novas entregas.

Logo, reduzir essas ocorrências com o OTIF vai permitir ganhar mais tempo e disponibilidade para iniciar outras atividades de distribuição.

Melhora de prazos

Sem dúvidas, um dos principais benefícios agregados com a implementação do OTIF na logística é a melhoria dos prazos de entregas da empresa.

E muito além do cumprimento do tempo estabelecimento com o cliente, o indicador pode ainda proporcionar diferenciais competitivos à operação, tais como entregas mais dinâmicas, implantação de conceitos como "same day delivery", entre outros.

Ou seja, não se trata unicamente de otimização e atendimento de prazos. O OTIF pode proporcionar melhorias ainda maiores e colocar a sua logística em um patamar superior ao da concorrência quando o quesito é agilidade na entrega.

E como implementar o OTIF em sua empresa?

Já vimos o que é OTIF, suas vantagens e até a forma mais comum de calculá-lo na prática. No entanto, em tempos de soluções tecnológicas aplicadas à logística, é fundamental que sua empresa já detenha de ferramentas capazes de levantar e mensurar dados e informações úteis para a análise dos mesmos.

Em outras palavras, queremos dizer que, qualquer que seja o KPI a ser trabalhado, hoje, não há mais espaço para procedimentos manuais e obsoletos.

Logo, o primeiro passo para a implementação eficiente do OTIF é o investimento em tecnologia de ponta em sua gestão. E a seguir, nós indicamos as soluções mais adequadas para este fim.

Confira!

Invista em um sistema TMS

O sistema TMS, ou Transportation Management System, é o tipo de solução indispensável em qualquer empresa de logística atualmente, que preza pela qualidade, monitoramento e controle de sua distribuição.

A partir deste software, sua empresa consegue controlar custos e despesas de cada entrega, registrar dados como data, hora, caminhão e motorista responsável, armazenar históricos, emitir canhotos e comprovantes etc.

Dessa forma, além de toda a otimização da sua entrega, sua empresa passa a contar com uma ferramenta completa que vai lhe fornecer dados e informações analíticas sem dificuldades ou erros.

Assim, implementar o OTIF com base nisso se torna muito mais prático e eficiente.

Trabalhe com históricos

Para mensurar dados e chegar a uma análise coerente do indicador OTIF, é fundamental que se trabalhe com um histórico de entregas e ocorrências passadas.

Para isso, indica-se um período mínimo de 6 meses, mas havendo a possibilidade de mais tempo, melhor.

A ideia é que o gestor tenha uma visão mais ampla do cenário e consiga, de forma mais assertiva, identificar os principais tipos de gargalos e falhas recorrentes.

Categorize as ocorrências

Esse ponto é muito importante, pois cada ocorrência pode ter suas especificidades próprias. Por exemplo, o OTIF identificou que o nível de devoluções de sua empresa é alto e o motivo principal é avaria no transporte.

No entanto, as ocorrências, quando categorizadas, podem subclassificar ainda mais essas causas. Por exemplo, o produto X sofre avaria devido a qualidade de sua embalagem, enquanto o produto Y é por causa do manuseio inadequado dos operadores.

Ou seja, o mesmo problema geral (avaria), porém como soluções e ações necessárias diferentes (embalagem e funcionários). Por isso, a importância da categorização.

Em resumo, essas são algumas dicas e informações úteis sobre as vantagens de implementar o indicador OTIF em sua logística e os benefícios práticos que esse KPI pode agregar às suas operações e entregas.

Gostou? Quer mais dicas para otimizar a logística de sua empresa? Então, aproveite para conferir também nosso próximo post e saiba como implementar o conceito de 5s em seu Supply Chain. Boa leitura!

Bateria de caminhão: 5 fatores para ficar de olho

Entre os inúmeros cuidados e atenções indispensáveis em uma boa gestão de frotas, vale destacar a importância da manutenção e troca de alguns componentes dos veículos, entre eles a bateria do caminhão.

Afinal, como bem sabemos, essa peça é essencial para o funcionamento do automóvel e também conta com uma vida útil definida, o que requer um monitoramento contínuo e devida substituição - ou recarga - periodicamente.

Mas para saber exatamente porque e quando isso deve ser feito dentro de sua empresa, nós preparamos este post com algumas dicas e informações úteis sobre o tema e a importância de estar sempre de olho nas necessidades de troca da bateria de caminhão.

Clique aqui e aproveite para baixar nosso guia de manutenção de frota gratuitamente!

Afinal, por que a bateria de caminhão é tão importante para a gestão de frotas?

Uma gestão de frotas eficiente demanda inúmeros controles específicos dos veículos, o que engloba, evidentemente, a manutenção e substituição de determinadas peças e acessórios, tais como pneus, cabos, óleo lubrificante, filtros e, claro, a bateria de caminhão.

E assim como os demais componentes citados, a bateria é item indispensável para o desempenho e funcionamento de um veículo.

Logo, tratando-se de uma frota logística, não acompanhar a manutenção e período de troca desta peça de forma adequada e estratégica coloca em risco as operações de sua empresa, podendo acarretar aumento de custos, atrasos de entregas e até problemas mecânicos mais sérios ao veículo.

Quais os fatores essenciais a ficar de olho na bateria de caminhão?

Como bem destacamos lá em cima, a bateria de caminhão é uma peça que já tem a sua vida útil definida pelos fabricantes, além claro, de poder sofrer influências ao longo de seu uso no dia a dia.

Sendo assim, a sua manutenção ou troca requer a avaliação e análise contínua de diferentes fatores, tais como os exemplos que destacaremos a seguir. Confira!

1. Se o veículo demora a dar a partida

A bateria de caminhão é um dos componentes responsáveis pela ignição do veículo e, portanto, quando não há carga suficiente a ser distribuída, o motor pode demorar e ter dificuldades para ligar.

Em geral, quando isso ocorre, o painel do caminhão chega a ligar e o motor pode ficar rateando ou simplesmente não dar nenhum sinal de que vai funcionar.

Dessa forma, tudo indica que a bateria está com um carga mínima, o que torna insuficiente para girar o motor e, portanto, precisa de uma recarga ou troca da peça.

2. Nem o painel e nem o motor ligam

Quando o motorista gira a chave na ignição e tanto o painel, como o motor não dão sequer um sinal de vida, muito provavelmente isso significa perda total da carga da bateria do caminhão.

Nesses casos, é também recomendado trocar de imediato a peça por inteiro por uma nova e nem buscar alternativas como recargas ou "chupetas", pois certamente se encerrou a vida útil do equipamento.

3. Oxidação nos polos

Um fator de fácil percepção na bateria de caminhão é a presença de zinabre nos polos e cabos da peça, o que é um fenômeno comum, mas que requer atenção quando há excessos.

Esse sintoma pode ter inúmeros motivos e causas, que vão desde a umidade do ambiente até a qualidade e tempo de uso do equipamento.

Para baterias mais usadas, isso já pode ser um sinal para trocá-la por uma nova. Já se a peça for nova, mas mesmo assim apresentar esse tipo de líquido viscoso nos polos, a dica é não deixar que seque ou acumule por muito tempo.

Busque limpar com frequência e remover os excessos, evitando assim uma possível oxidação das partes metálicas e, consequentemente, problemas de funcionamento do motor.

4. Descarga constante

Um outro fator de suma importância a ficar de olho na bateria de caminhão é se há uma descarga muito constante e em tempo menor do que o comum.

Isso também requer uma avaliação mais técnica de seu mecânico, tendo em vista que as causas podem ter origens distintas.

Ou seja, pode ser algo relacionado à parte elétrica do veículo que está "puxando" mais energia que o normal, como também pode estar atrelado à própria qualidade da bateria escolhida.

5. Luz da bateria acesa no painel

Em caminhões mais modernos, o próprio painel pode dar dicas sobre a hora de trocar ou recarregar a sua bateria.

Mas vá com calma, pois nem sempre isso é confiável! Bom, se o veículo for novo ou você tiver a certeza de que a manutenção da parte elétrica está em dia, não há problemas em confiar nesse sinal.

Porém, se o veículo já tiver apresentado algum problema elétrico no passado, você sabe que a bateria é nova ou que o painel costuma dar avisos duvidosos, é bom ter sempre uma segunda opinião antes de efetuar a troca do equipamento.

Quanto tempo dura uma bateria da caminhão?

Em média, uma bateria de caminhão costuma durar 2 anos em pleno uso. Mas como bem destacamos, esse prazo pode variar de acordo com diversos outros fatores, que vão desde a qualidade do equipamento, até a sua adequada manutenção.

No entanto, de uma forma geral, esse prazo é considerado o ideal para se realizar a troca da bateria e substitui-la por uma nova.

Trocar ou recarregar: qual a melhor opção para a bateria de caminhão?

É completamente possível recarregar uma bateria automotiva e aumentar um pouco a sua vida útil por meio de carregadores específicos.

Vale destacar aqui que essa prática não deve ser confundida com a tradicional "chupeta", que utiliza a bateria de um outro veículo para alimentar e gerar carga para a bateria descarregada.

Nesse caso, em geral, essa troca de energia se limita unicamente a dar um ponto de carga para ligar o veículo e fazer com que o próprio alternador alimente aquela bateria durante o seu uso.

Porém, caso o equipamento já esteja muito usado, muito provavelmente ele não ligará novamente sozinho ao desligar o motor.

Já a recarga completa que estamos falando é uma prática que envolve equipamentos específicos e que, de fato, aumenta um pouco a vida útil da bateria. Porém, nem sempre isso é recomendado.

Recarregar a bateria de caminhão só é indicado quando a peça é nova e, por algum acaso, tenha perdido a sua carga por completo. Ou seja, para equipamentos que já ultrapassaram dois anos de uso, o melhor é substituir por uma bateria nova.

Assista ao vídeo abaixo e saiba como ser um gestor de frotas de sucesso!

E como melhorar a vida útil da bateria de caminhão?

Apesar de o prazo de anos ser considerado uma média geral para a vida útil de uma bateria de caminhão, há certos cuidados que permitem evitar perdas mais precoces e até mesmo estender a utilização da peça por mais tempo.

Portanto, além do monitoramento e controle dos prazos de trocas, é fundamental que tais atividades façam parte da sua gestão de frotas. São elas:

Evite veículos parados por longos tempos

Veículo parado pode ser sinônimo de prejuízos para qualquer operação logística e também pode representar aumento de custos para a sua gestão de frotas, o que inclui desgastes e problemas com a bateria do caminhão.

Isso porque, quando o veículo está inoperante por muito tempo, os polos da bateria podem oxidar e os cabos ressecarem também.

Além disso, caso haja algum curto ou equipamento elétrico do veículo "roubando" energia, isso consumirá toda a carga do equipamento, que por estar em desuso por muito tempo, não conseguirá recarregar enquanto tiver desligado.

Ou seja, a bateria de seu caminhão poderá perder toda a energia, impossibilitando o veículo de ligar e até mesmo de reaproveitar o equipamento.

Dessa forma, caso realmente determinado veículo não esteja em operação, lembre-se se girar o motor periodicamente e o deixe funcionando por alguns minutos.

Mantenha a bateria limpa

Como destacamos nos tópicos anteriores, a presença do zinabre ou oxidação nos polos da bateria do caminhão pode indicar sinais de problema, tanto no equipamento, como na parte elétrica do veículo.

Essa oxidação pode estar ligada à umidade do ambiente em que o veículo estaciona ou opera, mas também pode estar atrelada à sua idade e qualidade.

Sendo assim, sempre que diagnosticar este líquido nos polos, não espere muito tempo para que eles sequem e se acumulem nas extremidades metálicas, pois isso pode afetar o desempenho do equipamento, tal como impossibilitar o seu funcionamento por completo.

Escolha baterias de qualidade

Reduzir custos não significa economizar na qualidade. Pelo contrário! Produtos e peças de melhor referência tendem a ter um desempenho e duração mais elevadas, o que, no final, proporciona uma economia muito mais real e estratégica.

Sendo assim, com uma bateria de caminhão a lógica não deve ser diferente. Portanto, prefira sempre marcas de renome e com referência positiva no mercado.

Revise a parte elétrica dos veículos

A bateria de caminhão é apenas um componente dos diversos itens que compõem a parte elétrica do veículo.

E ainda que a seu equipamento seja de qualidade e nova, quando há qualquer problema nesse sistema, quase sempre quem sofre as consequências é a bateria.

Como bem destacamos mais acima, casos com curtos, peças defeituosas que "roubam" a carga, componentes mal instalados, entre outros exemplos, podem ser "traiçoeiros" com a sua bateria e reduzir significativamente o seu prazo de vida.

Não esqueça nada ligado

Certos modelos de caminhões já saem de fábrica hoje com sistemas inteligentes que desligam a parte elétrica ao remover a chave da partida e fechar a porta. No entanto, veículos mais antigos ainda requerem essa atenção e tarefa manual por parte dos motoristas.

Ou seja, bateu a porta, é preciso confirmar se faróis e lanternas foram desligadas, se há alguma luz acesa no interior da cabine, se o rádio ficou aceso, se esqueceu carregadores ligados, entre outros.

Além disso, recomenda-se inclusive desligar os sistemas de ventilação e ar condicionado sempre que parar o veículo, ainda que eles não consumam a bateria sem o motor. No entanto, ao religar o caminhão, esses mesmos sistemas podem puxar mais energia e, dependendo do nível da bateria, ela não conseguir distribuir carga suficiente para o motor.

Controle datas e prazos

Além dos cuidados técnicos, uma boa gestão de frotas precisa estar atenda aos prazos e datas de trocas e manutenção de seus equipamentos.

Logo, visto que o período médio de vida útil de uma bateria é de 2 anos, recomenda-se criar métodos de controle e monitoramento eficiente dessas informações, afim de não precisar que problemas surjam e afetem a operação da empresa.

E como otimizar a troca de bateria de caminhão na gestão de frotas?

Depois de vermos todos os riscos e cuidados inerentes à troca adequada da bateria de seus caminhões, vamos às dicas práticas sobre como otimizar essa atividade no dia a dia, especialmente com o uso de ferramentas e sistemas inteligentes.

Hoje, há softwares específicos, como o CFT, que possibilitam otimizar por completo todas as tarefas de uma gestão de frotas, tais como:

Com a automação desses controles, sua gestão de frota tende a ser muito mais otimizada, prática e inteligente, agregando assim mais produtividade, redução de custos e, claro, aumentando o desempenho de seus veículos dentro de suas operações.

Em resumo, essas são algumas dicas essenciais sobre a importância da manutenção preventiva da bateria de caminhão e alguns fatores indispensáveis que toda gestão de frotas deve se atentar nesse quesito.

Gostou das dicas? Quer conhecer melhor as soluções tecnológicas para a otimização de sua gestão de frotas e melhorar todos os seus controles internos? Então, assista ao vídeo abaixo sobre o CFT da onBlox e não deixe de conversar com um de nossos especialistas.

Biscoitos Belma reduz até 90% do tempo em processos operacionais com WMS da onBlox

A Biscoitos Belma é uma empresa que produz biscoitos de marca própria e está localizada em Aparecida de Goiânia, região metropolitana de Goiânia, em Goiás. A empresa tem atuação em todo o território nacional, com presença forte nas regiões centro-oeste, norte e nordeste.

Com o objetivo de controlar os processos e ter mais rastreabilidade dos seus produtos, a empresa optou por investir em um sistema de gestão de armazém, ou Warehouse Management System (WMS).

Para isso, a Belma firmou uma parceria com a onBlox, uma empresa do Grupo Máxima especializada em soluções de logística para a cadeia de distribuição. Com a onBlox o cliente pode escolher pela implantação completa da plataforma de soluções para logística, ou por qualquer um dos blocos que atendam a sua necessidade atual.

Uma das principais dificuldades enfrentadas pela empresa, antes do uso do WMS, era realizar a gestão das etapas percorridas pelos produtos, desde a fase de manufatura até a armazenagem no depósito. Com a solução da onBlox, o gerente de TI da Belma, Thiago Dutra, aponta que conseguiram mais organização e eficiência nos processos.

Além disso, como a Belma atua no ramo alimentício, é necessário ter um controle de qualidade eficiente, que permita reverter possíveis danos em determinados lotes de produtos. Agora, ao conseguir rastrear a mercadoria, é possível saber qual foi o seu destino e tomar as medidas necessárias.

Com as funcionalidades oferecidas pela onBlox, a Belma busca otimizar a sua produtividade, reduzir seus custos de logística e aumentar a acuracidade do estoque, se preparando para o crescimento nos próximos anos.

Outro fator importante nesse processo é organizar as atividades para atender as necessidades de cada cliente atendido pela Belma. Existem empresas que estabelecem uma data de validade mínima para os produtos que vão receber e, antes, era despendido muito tempo para separar e encontrar esses produtos.

Esse processo foi otimizado e, com o uso do WMS, foi possível reduzir em até 90% o tempo dessas atividades. Dutra explica que “agora basta abrir o navegador, acessar o sistema e eu vejo as posições onde eu tenho que pegar o produto”. Dessa forma, é possível obter ganhos que refletem em todo o processo operacional.

Com o WMS da onBlox, o Centro de Distribuição (CD) da Belma inicia uma nova fase. Agora os processos são automatizados e monitorados em tempo real, o que permite aos gestores tomadas de decisões mais precisas e rápidas.

Diante das melhorias, a empresa espera obter maior rastreabilidade dos itens, com controle de portaria, múltiplos modelos de expedição e recebimento, controle das localizações dos produtos armazenados e melhor aproveitamento do espaço com a sugestão de endereçamento automática.

Além disso, o WMS da onBlox proporciona maior agilidade na separação de pedidos com o reabastecimento automático dos endereços de picking; maior monitoramento das operações com a gestão à vista nas telas de monitoramento, que permite apurar a produtividade da equipe em tempo real e rastrear possíveis interrupções na operação; e também avaliação do desempenho, através dos relatórios e KPIs gerados pela solução.

Com a onBlox é possível implementar uma gestão de armazém eficiente a partir das prioridades de cada empresa. O diretor da onBlox, Fabrício Santos, afirma que esse é um dos grandes diferenciais para que a logística possa avançar na cadeia de abastecimento e deixar de representar grandes custos na operação. “A logística não é um mal necessário, ela é um custo que deve ser controlado e o nosso propósito é dar as direções para que isso aconteça”, complementa Santos.

Rodízio de pneus: como e quando fazer nos caminhões?

Entenda a importância de realizar o rodízio de pneus na frota e, principalmente, como otimizar esse processo na prática.

Estar em dia com a manutenção da frota é papel essencial na rotina de uma boa gestão. No entanto, entre as inúmeras tarefas e responsabilidades que essa atividade demanda no dia a dia do motorista e da empresa, vale destacar uma de suma importância: o rodízio de pneus do caminhão.

Afinal, essa prática permite agregar uma infinidade de vantagens e benefícios ao veículo e ao condutor, desde o aumento da vida útil do pneu, até a economia e desempenho durante a condução.

Apesar dos gestores terem ciência disso, muitas vezes, na prática, falta tempo ou controle adequado para realizar um rodízio de pneus de forma eficiente nas empresas.

E é justamente sobre isso que vamos falar ao longo desse material, destacando informações úteis e conselhos práticos de como implementar uma estratégia eficaz de rodízio de pneus em sua gestão de frotas.

Afinal, o que é o rodízio de pneus de caminhão?

Quem depende do caminhão para sua logística e reconhece a importância de uma boa gestão de frotas na rotina da empresa, certamente já ouviu falar - ou até mesmo já realizou - o rodízio de pneus em seus veículos.

Na prática, o rodízio de pneus nada mais é do que uma rotina de trocas periódicas dessas peças no caminhão, mais exatamente uma mudança de posição dos componentes entre si. Ou seja, em outras palavras, é tirar um pneu de um dos eixos e recolocá-lo em outra posição, visando principalmente equilibrar o desgaste da borracha por igual e evitar que um pneu consuma mais que os outros, por diferentes motivos.

Isso é recomendado, tendo em vista que cada pneu do caminhão está exposto a condições diferentes, sofrendo, assim, atritos variados em cada posição.

Por que realizar o rodízio de pneus no caminhão?

Como vimos, o principal intuito de realizar o rodízio de pneus no caminhão é evitar desgastes desiguais da peça ao longo de seu uso.

No entanto, se pararmos para mensurar os motivos que assuntam essa necessidade nas empresas, conseguimos destacar uma série de fatores que, inevitavelmente, aumentam o desgaste irregular dos pneus. São eles os principais:

Excesso de carga

Sobrecarregar o veículo durante as entregas está longe de ser uma estratégia recomendada na logística, ainda que, à primeira vista, isso pareça vantajoso para a redução de custos.

Afinal, se analisarmos ao longo prazo, veremos que a prática tende a diminuir o desempenho do veículo, forçar o motor, aumentar os riscos de manutenção, acidentes e, obviamente, desgastar os pneus mais do que o esperado.

Além disso, a sobrecarga do caminhão pode acarretar um desequilíbrio interno da carga, demandando mais peso para algumas partes e, consequentemente, consumindo mais a borracha dos pneus de alguns eixos.

Qualidade das estradas

Quem trabalha com logística no Brasil sabe o quão desafiador é cruzar algumas estradas nacionais, vista a qualidade do asfalto e a distância a ser percorrida.

Ainda que esses fatores não dependam diretamente das ações da gestão de frotas, cabe ao gestor e ao motorista prezarem ao máximo pela conservação e os cuidados com o caminhão nessas rotas.

Mesmo assim, buracos, lombadas, estradas de terra, asfaltos desgastados e outros inúmeros problemas recorrentes da malha rodoviária brasileira sempre estarão presentes nos trajetos dos caminhoneiros - e, portanto, sempre serão motivos para a realização de novos rodízios de pneus nas empresas.

Má condução

Outro fator que aumenta a necessidade do rodízio de pneus no caminhão pode estar atrelado à má condução do motorista, evidentemente somado aos demais aspectos já citados nos tópicos anteriores.

Ou seja, excesso de velocidade, freadas bruscas, falta de cuidado e atenção nas estradas são apenas alguns exemplos que, inevitavelmente, demandam um consumo mais rápido dos pneus do veículo.

Por isso, antes de implementar um rodízio de pneus eficiente na empresa, o indicado é focar em treinamentos, conscientização e, também, na criação de políticas de frotas bem claras e detalhadas.

Falta de manutenção

A manutenção - tanto preventiva, como corretiva - é fator essencial dentro de uma gestão de frotas. Portanto, quando não há um cronograma bem definido ou mesmo quando as manutenções são realizadas de forma inadequada, a tendência é que o desempenho do veículo caia gradativamente, e algumas de suas peças tenham um consumo mais elevado do que o recomendado.

Isso engloba, claro, a questão dos pneus. Ou seja, se o veículo apresenta problemas mecânicos com frequência e isso afeta diretamente a velocidade ou força despejada do motor, é muito provável que outras peças aumentem seus desgastes por conta disso, incluindo os pneus.

Logo, estar em dia com a manutenção da frota visa não apenas garantir um bom desempenho do carro, mas também agrega economia, segurança e, principalmente, eficiência no funcionamento das peças.

Qualidade dos pneus

Por fim, um outro fator que interfere diretamente na necessidade de um rodízio de pneus no caminhão é a qualidade dos pneus utilizados. Afinal, hoje, há uma infinidade de marcas e modelos de pneus, cada qual com características, resistência e durabilidade diferentes.

Sendo assim, ao utilizar componentes de baixa qualidade, a tendência é que o rodízio de pneus se torne ainda mais frequente e demande prazos menores para a troca.

O mesmo vale para pneus de qualidades diferentes em cada eixo. Ou seja, aqueles de menor resistência certamente vão consumir a borracha de forma mais rápida do que os demais, podendo, inclusive, tornar o rodízio uma estratégia ineficiente e precisando trocar a peça por uma nova.

Ouça o MáximaCast e saiba tudo sobre a redução de custos com a frota!

Qual a importância de realizar o rodízio de pneus na logística?

Vistos os principais motivos para a implementação do rodízio de pneus nas empresas, é importante destacar que a estratégia não visa unicamente aumentar a vida útil das peças, mas também agregar valores diretos às operações e entregas.

Ou seja, dentro de uma gestão de frotas estratégicas, o rodízio de pneus precisa levar em consideração uma série de outros benefícios e vantagens que vão proporcionar mais eficiência em sua logística, como:

Redução de custos

Quanto sua empresa gasta com compra de pneus para o caminhão? Sem dúvidas, um rodízio de pneus realizado com o devido controle e uma programação estratégica das trocas permitiria reduzir consideravelmente esses custos.

Segurança

A questão da segurança é outro fator primordial dentro da gestão de frotas, e o rodízio de pneus está atrelado diretamente a isso. Imagine, por exemplo, perder uma carga inteira ou até mesmo colocar a vida do motorista e de outras pessoas em risco por um simples pneu estourado na operação.

Prezar pela integridade e segurança das pessoas e materiais transportados é aspecto básico e primordial de qualquer empresa de logística.

Economia de consumo

Há inúmeros fatores que podem influenciar o aumento de consumo do combustível no seu caminhão, entre eles o desempenho dos pneus.

Calibração inadequada e pneus desgastados, somados a outros aspectos, são apenas alguns exemplos do que pode interferir e acarretar um consumo mais elevado de combustíveis e óleos lubrificantes nas suas operações.

Logo, ainda que suas manutenções mecânicas estejam em dia, o rodízio de pneus pode agregar no desempenho e economia de seus veículos.

Desempenho da condução

Além de todas as vantagens já destacadas, o rodízio de pneus também agrega mais desempenho à condução do motorista, evitando, por exemplo, problemas comuns na direção, como ruídos, acidentes, direção puxando para o lado, derrapagens, entre outros.

Clique aqui e veja como realizar uma avaliação de desempenho dos motoristas.

Como deve ser feito o rodízio de pneus no caminhão?

Na prática, no rodízio de pneus é feita a troca de posição de cada componente, conforme uma série de fatores importantes.

Por exemplo, é preciso levar em consideração, pelo menos, os seguintes aspectos:

Tudo isso pode ter interferência direta no consumo e desgaste de cada pneu e, portanto, cabe ao mecânico e ao gestor de frotas conhecerem bem seus carros e acompanharem a rotina desses componentes.

Em geral, a troca dos pneus é realizada para equilibrar o desgaste das peças e evitar que um lado consuma mais que o outro, demandando, assim, a substituição mais rápida e cara do componente.

Logo, na prática, se alguns pneus estiverem, por exemplo, mais desgastados do lado esquerdo, a ideia é mudar a posição dos mesmos para que comece a usar mais o lado direito.

O mesmo vale, por exemplo, quando os pneus traseiros apresentam maior consumo que os dianteiros.

Uma prática comum também de rodízio de pneus de caminhão é deixar as peças mais desgastadas nos eixos suspensos, sendo utilizadas apenas quando o veículo está completamente carregado.

E quando deve realizar a troca de pneus do caminhão?

Apesar de haver uma indicação generalizada para a troca dos pneus a cada 10 mil quilômetros rodados, na prática, isso é muito variável e vai depender de todos os fatores que abordamos até aqui.

Por exemplo, estradas em má condição, somadas a uma condução inadequada do motorista, podem acarretar um consumo muito maior do pneu, mesmo antes de completar essa quilometragem.

Logo, o rodízio de pneus deve ser considerado tarefa variável dentro de cada gestão de frotas, sendo acompanhado de perto pelo mecânico, motorista e gestor.

É possível estipular um cronograma de manutenções e trocas periódicas pré-definidas, ou mesmo criar uma rotina de inspeções diárias para avaliar a necessidade do rodízio antes de iniciar uma operação.

Sendo assim, o rodízio de pneus é algo completamente flexível e personalizável às necessidades e características de cada empresa.

E como otimizar o rodízio de pneus em sua gestão de frotas?

Até agora destacamos uma série de vantagens, motivos e dicas de como realizar o rodízio de pneus de forma eficiente em sua oficina. No entanto, trazendo isso para a rotina prática de uma empresa de logística, é preciso incluir a atividade nas responsabilidades da gestão de frotas.

E é justamente aqui que muitos gestores se perdem ou não têm ferramentas adequadas para criar esse tipo de controle.

Hoje, com o advento da tecnologia, é possível investir e implementar em softwares exclusivos para o gerenciamento de manutenções de frotas, o que inclui, evidentemente, o controle do rodízio de pneus.

Atualmente o CFT é a ferramenta mais adequada, completa e avançada para esse fim, agregando uma série de funcionalidades à programação de manutenção de frotas das empresas, como:

Ou seja, uma solução completa e dinâmica para a sua gestão de frotas, que permite não apenas controlar e monitorar as informações inerentes ao rodízio de pneus de seu caminhão, mas também de uma série de outros controles e gerenciamentos fundamentais no dia a dia de uma empresa de logística.

Em resumo, essas são algumas dicas sobre o que é, sua importância e como realizar na prática o rodízio de pneus no caminhão. E como vimos, apesar dos motivos variados e das vantagens agregadas, implementar essa prática com eficiência na rotina da empresa requer controles, planejamento, monitoramento e, principalmente, ferramentas adequadas para o gestor.

Sendo assim, se você busca otimizar a sua gestão de frotas e melhorar sua estratégia de rodízio de pneus na prática, não deixe de agendar uma apresentação do nosso CFT e converse diretamente com um especialista no assunto.

7 dicas para evitar a depreciação do caminhão

Sem dúvidas, evitar a depreciação do caminhão está entre os principais desafios de uma gestão logística eficiente. Afinal, melhorar o aproveitamento dos veículos, reduzir custos com manutenções, controlar gastos rotineiros ou até mesmo saber a hora de substituí-los por modelos mais novos requer análises contínuas e estratégias bem elaboradas no dia a dia das operações.

Por outro lado, o advento de ferramentas tecnológicas de gestão de frotas e a aplicação de boas práticas e cuidados podem facilitar esse trabalho. Dessa forma, elas trazem resultados significativos para estender esse "prazo" de depreciação dos veículos da empresa e, consequentemente, torná-los úteis e produtivos por muito mais tempo.

Justamente por isso, nós preparamos um guia completo com dicas e informações de como evitar a depreciação do caminhão eu seu negócio e ajudar a manter suas operações eficientes, sem surpresas ou gastos extras com o transporte.

Acompanhe.

A partir de quando se inicia a depreciação do caminhão?

Exatamente na primeira virada de chave! Os veículos são considerados ativos imobilizados dentro de um negócio e, portanto, sofrem com a depreciação contínua a partir do momento de sua compra e conforme a sua utilização.

Sendo assim, quando o caminhão sai da concessionária para o pátio de sua empresa, automaticamente, ele perde o seu valor de mercado e dá início a esse processo de depreciação.

No entanto, não é necessariamente esse processo de depreciação "natural" imposto pelo mercado, que vai definir a eficiência e a produtividade do veículo no dia a dia. Pelo contrário! Esses fatores estão muito mais ligados aos cuidados, às boas práticas e à gestão de frotas que as empresas implementam em suas operações.

Em outras palavras, nada impede de um caminhão antigo render melhores resultados do que um modelo mais novo, desde que esteja em dia com suas manutenções e cuidados dos usuários.

Além disso, hoje, o as tecnologias aplicadas à gestão de frotas permitem ampliar o controle sobre os custos e gastos das operações, o que facilita na hora de mensurar qual veículo tem pesado mais no orçamento, e quando é a hora de substituí-lo.

A importância de evitar a depreciação do caminhão

Muitas empresas e organizações preferem criar regras e estabelecer prazos para a vida útil do caminhão. Ou seja, a cada 10 anos, por exemplo, os veículos são substituídos por modelos mais novos, independentemente da situação ou nível de conservação.

Porém, essa prática nem sempre é viável ou eficiente para todos os tipos de empresas. Afinal, requer investimentos altos e, em muitos casos, é possível que o negócio esteja se desfazendo de um bem que ainda seria útil por muito mais tempo nas operações.

Sendo assim, se a sua empresa não pretende se descapitalizar e é possível usufruir mais dos veículos comprados, a forma mais eficaz para melhorar o aproveitamento dos mesmos e por meio de uma boa gestão de frotas.

Entre os benefícios dessa estratégia, temos:

Quais os fatores que mais colaboram com a depreciação do caminhão?

Há inúmeros pontos a serem levados em consideração para evitar a depreciação do caminhão nas operações logísticas, e, de fato, alguns passam desapercebidos no dia a dia dos gestores. Dentre eles:

Não seguir as revisões da montadora

Os caminhões novos saem das concessionárias com uma programação de revisões recomendada pela montadora, e que deve ser seguida à risca nos primeiros meses ou anos de uso do bem.

Essas revisões servem, justamente, para manter o desempenho do veículo por mais tempo nas condições de fábrica e, consequentemente, ajudam a reduzir os impactos da depreciação do caminhão.

No entanto, dependendo do volume das demandas e operações, nem sempre as empresas conseguem seguir essas recomendações, e acabam abrindo mão das revisões recomendadas.

Uso de peças paralelas

Uma prática comum no mercado é o uso de peças paralelas às originais na hora da manutenção, especialmente por conta dos preços mais vantajosos e da disponibilidade. Entretanto, isso pode significar riscos futuros e aumentar a necessidade de novos serviços mecânicos, o que, certamente, não compensa a economia.

Por isso, atente-se sempre às recomendações dos manuais do caminhão, evite serviços de baixa qualidade e o uso de peças não originais.

Baixo aproveitamento do veículo

Um veículo com a ignição ligada por muito tempo, mas sem o devido uso operacional, contribui com o processo de depreciação, além de aumentar os custos e gastos com combustíveis.

Além disso, viagens vazias ou o uso excessivo da capacidade do veículo também aceleram a depreciação do caminhão e aumentam as necessidades de abastecimentos, trocas de pneus, revisões das suspensões etc.

Em outras palavras, a má gestão das demandas e entregas de sua empresa também influencia na depreciação do caminhão e, portanto, deve ser planejada e controlada de forma estratégica e com inteligência.

Falta de manutenções preventivas

Outro fator importante, e que nem sempre é levado em consideração nas empresas, são as manutenções preventivas. Para isso, recomenda-se criar programações e cronogramas de revisões frequentes, antes mesmo do diagnóstico de problemas ou falhas no veículo.

Isso inclui, por exemplo, o rodízio de pneus, a verificação dos níveis de óleo, a indicação dos tipos de combustíveis utilizados, a higienização adequada do veículo, a checagem de determinadas peças (discos de freios, embreagem, faróis etc.), entre outros.

Condução inadequada dos motoristas

A falta de capacitação e de políticas internas bem elaboradas pode acarretar descaso e em más práticas de condução por parte dos motoristas. Sem dúvidas, isso influencia diretamente na depreciação do caminhão e pode ter impacto direto na eficiência das operações e no orçamento do negócio.

Para evitar isso, é fundamental que os profissionais sejam devidamente capacitados e passem por treinamentos e orientações frequentes, além, claro, de ser recomendada a criação de normas, regras, avaliações e até penalidades em caso de descumprimentos.

Manutenções demoradas

Outro fator que aumenta muito o processo de depreciação do caminhão são as manutenções demoradas, após o diagnóstico do problema. Em outras palavras, é quando surge um barulho diferente no motor, quando a direção puxa mais para um lado ou quando se nota o desgaste em um dos pneus, mas que aparentemente "dá para segurar mais um pouco".

Esse erro clássico é mais comum do que se imagina dentro das empresas e, obviamente, pode trazer problemas e custos muito maiores no futuro breve, inclusive, podendo comprometer a qualidade e o desempenho de determinada operação.

Além disso, essa postergação do problema contribui para a depreciação do veículo e pode acarretar o acúmulo de serviços.

Assista ao vídeo abaixo e confira o passo a passo para reduzir o custo de manutenção de frota!

E quais são as dicas e conselhos para evitar a depreciação do caminhão?

A partir dos fatores que vimos, já é possível rever algumas práticas e cuidados diários para evitar ou, pelo menos, minimizar os impactos do processo de depreciação do caminhão.

No entanto, muito além das boas práticas, hoje, temos uma grande aliada à gestão de frotas: a tecnologia.

Isso significa que contar com sistemas de gestão específico para frotas é o primeiro passo, não apenas para reduzir a depreciação do caminhão, mas também para controlar custos operacionais e melhorar o desempenho de seu transporte.

Com isso, destacamos as dicas a seguir:

1. Invista em um sistema de gerenciamento de frotas

Tenha controle total, desde os gastos com combustíveis em suas entregas até a troca de pneus de seu caminhão. Esses softwares de gestão de frota permitem ampliar a visão do gestor em relação a todos os custos intrínsecos de uma operação e, consequentemente, facilitam a mensuração do que está "pesando" mais em cada entrega, qual o veículo que gasta mais, qual o mais econômico etc.

Além disso, um sistema de gerenciamento de frota ajuda a empresa a criar programações de manutenção preventiva, a controlar gastos com consertos e compras de peças e permite cadastrar dados e informações da mão de obra contratada.

Quer ter um melhor controle de combustível na sua frota? Clique aqui e confira 8 dicas Infalíveis!

2. Melhore o aproveitamento de suas operações

Muito além dos cuidados básicos com o veículo, o desempenho e eficiência de sua operação são fatores imprescindíveis para evitar a depreciação do caminhão no dia a dia.

Como destacamos, o uso inadequado dos veículos, seja em viagens vazias, seja com excesso de peso, é prejudicial e interfere na vida útil dos bens.

Por isso, uma gestão eficaz das entregas, das roteirizações e dos carregamentos também contribui para a qualidade e aproveitamento do seu transporte.

Sendo assim, reveja seus processos internos, invista em ferramentas adequadas para transporte (com o TMS), obedeça aos limites e capacidades de carga do veículo, busque por estratégias de fretes compartilhados e de retorno, para aumentar o aproveitamento do automóvel, entre outros.

3. Siga as recomendações da montadora

Além do controle das manutenções, é fundamental que sua empresa siga as recomendações e orientações das montadoras. Isso inclui, por exemplo, as revisões em concessionárias autorizadas e dentro da programação recomendada, o uso de peças originais, vistorias e a consulta frequente dos manuais de fábrica.

Além de aumentar o prazo da depreciação do caminhão, essa prática visa manter por mais tempo as condições da montadora, assegura determinadas garantias de fábrica e melhora o desempenho do veículo, evitando manutenções e gastos excessivos.

4. Invista na capacitação profissional de seus motoristas

Investir em treinamentos e consultorias é papel imprescindível em uma gestão logística eficiente, e isso deve incluir seus motoristas, também. Afinal, esses profissionais são os principais responsáveis pela conservação e bom desempenho do veículo no dia a dia.

Sendo assim, indica-se reforçar as boas práticas de condução nas ruas e estradas, criar regras e normas para os abastecimentos, limpezas e manutenções, além de estabelecer políticas claras e transparentes sobre o bom uso do caminhão.

5. Analise dados e informações das operações

Com a ajuda das ferramentas de gestão, é possível mensurar dados e informações úteis sobre cada veículo em operação. Esse processo é fundamental para a gestão de frotas, pois permite analisar o impacto de cada caminhão no dia a dia da empresa e, consequentemente, ajuda nas tomadas de decisão do gestor.

Por isso, crie uma rotina de emissão de relatórios, análises de casos, acompanhamento e comparação das operações, no intuito de definir melhor as programações de manutenções, uso estratégico dos veículos e até mesmo o tempo de troca por modelos mais novos.

6. Monitore gastos e investimentos

Por fim, uma gestão de frotas eficiente precisa estar a par de cada centavo gasto, tanto nas operações, como nas manutenções necessárias.

Mais uma vez, contar com um sistema de gerenciamento de frotas é estratégia fundamental para essas tarefas, mas é preciso, também, criar uma rotina de monitoramento dessas informações.

Afinal, a ideia não é apenas registrar quanto a empresa tem gasto com entregas e manutenções, mas, principalmente, mensurar e tomar decisões mais estratégicas sobre o bom uso dos veículos e evitar uma depreciação rápida demais.

7. Crie uma política de frotas

Além da capacitação de suas equipes, é fundamental haver uma política de frotas adequada e de fácil acesso aos funcionários, em especial, para os mecânicos e motoristas da empresa.

Sendo assim, cite os principais pontos e fatores sobre o bom uso do veículo, as práticas de conservação e manutenção, regras e normas impostas, possíveis penalidades por descaso ou descumprimentos, entre outros.

Permita o acesso constante desse documento nas redes e o instale de forma visível pelos corredores, cartilhas e manuais da empresa.

Em resumo, essas são algumas dicas de como minimizar ou eliminar alguns fatores que contribuem para a depreciação do caminhão em sua empresa. Como vimos, muito além de boas práticas, hoje, é fundamental que o gestor detenha de ferramentas tecnológicas adequadas para essa função e há diversas opções disponíveis de softwares e sistemas no mercado.

Gostou das dicas? Se sua empresa quer melhorar o gerenciamento logístico, não deixe de conversar com um de nossos especialistas e conheça as melhores soluções da OnBlox.

Que tal avaliar sua logística gratuitamente? Clique aqui e baixe nosso material!

Grupo Rio Vermelho otimiza processo logístico em 50% com WMS da onBlox

O Grupo Rio Vermelho está presente na cadeia de abastecimento há mais de 40 anos, atuando nos segmentos de varejo, atacado, distribuição, atacarejo, supermercado e empório. A empresa atende cerca de 22 mil clientes em cinco Estados do Brasil, nas regiões do centro-oeste e sudeste. Diante da diversidade de operações e clientes, o Grupo sentiu a necessidade de otimizar os processos logísticos, evitando erros.

Para facilitar essa etapa, o Rio Vermelho realizou uma parceria com a onBlox, empresa do Grupo Máxima, que atua com software logístico para os segmento do atacado distribuidor, varejistas e de indústrias. O interesse pelas soluções da onBlox foi motivado pelo fato de a plataforma ter sua implementação realizada através de blocos, sendo em etapas. Dessa forma, foi possível adquirir cada parte da solução de acordo com as necessidades do Grupo
Rio Vermelho.

O controller da Rio Vermelho, Luciano Teles, explica que dentre as vantagens do sistema de gerenciamento de armazém da onBlox é o fato de ter o armazenamento em nuvem, o que o torna independente de uma estrutura interna. Além disso, com a ferramenta é possível ter indicadores de performance da equipe. Teles afirma que “assim tem como saber o que cada colaborador está rendendo e rastrear a operação”.

Antes do uso de um WMS (Warehouse Management System, ou Sistema de Gestão de Armazéns, em português), o atacadista realizava os processos logísticos manualmente. A separação dos produtos era feita sem automatização, com a emissão de um relatório impresso. Atualmente, isso é executado com celulares, otimizando toda a atividade com a funcionalidade de voice picking dentro da própria aplicação da onBlox, que realiza a separação de mercadorias por comando de voz, permitindo maior ganho de tempo e redução de erros durante a etapa logística.

Outra mudança realizada pela solução da onBlox consiste na parte de entrada das mercadorias no centro de distribuição. Sem um software logístico, a conferência dos produtos eram realizadas no momento da entrada no box. Com o WMS, isso já pode ser feito de maneira otimizada, ou seja, os itens podem ser recebidos e armazenados na
mesma etapa, o que permite rastrear o processo e evitar divergências de produtos.

Por conta da facilidade atribuída à etapa de recebimento das mercadorias, que passou a realizar duas fases em um só momento, o Grupo Rio Vermelho conseguiu alcançar novos resultados comerciais. Além da redução de gastos com papel, a empresa também reduziu a equipe de recebimento em 50% após os novos procedimentos. Outro benefício está no ganho de confiabilidade e agilidade nos processos, que, com o uso da solução, conseguiu diminuir cerca de 30% no tempo de execução das atividades.

Em um mercado competitivo, ter acesso à informação de maneira rápida é essencial para traçar novas estratégias. Luciano Teles afirma que, dentre os ganhos com a ferramenta, um dos mais importantes está relacionado ao acesso dos dados. “Um gestor consegue enxergar a operação e os gargalos em tempo real. A qualquer momento é possível saber como está o centro de distribuição e sua ocupação, o que tem de ociosidade, quais produtos que estão próximos do vencimento.”, explica o controller.

O propósito da onBlox é facilitar a logística das empresas, que é um dos processos que têm os gastos mais elevados para uma companhia. Com as soluções implementadas em blocos é possível adquirir a ferramenta a partir da necessidade individual de cada negócio. O diretor executivo da onBlox, Fabrício Santos, afirma que com um software logístico “as atividades são aprimoradas e as estratégias são assertivas, guiando para melhor produtividade da equipe, redução de custos e erros.”.